Sábado, 26 de dezembro de 2009 - 20h57
O dia do Natal passou, mas o clima ainda permanece por alguns dias. A data maior da cristandade nos leva a uma reflexão sobre um novo tempo que se aproxima – mais um ano que muda no nosso calendário. O ano novo é um tempo de reinício, de mudanças que nos levam a sonhar com um mundo melhor, um mundo de paz, de conciliação, um mundo sem fome, sem guerras, sem injustiça. Com um Brasil sem violência, sem corrupção, onde seu povo possa ter o orgulho da terra em que vive. Nos leva a pensar em um Brasil de tranqüilidade, onde todos possam ter uma vida digna, onde todos tenham educação, saúde, segurança e trabalho. Onde as crianças possam ter a esperança de um futuro melhor. O 2010, que está chegando, é época de mudanças no destino do nosso País, no nosso Estado. Mudanças que somente dependem de nós para que elas sejam verdadeiras e possam dar homens e mulheres de bem, governantes dignos, sérios, éticos, honestos e competentes, políticos que saibam honrar a confiança do povo, que saibam, realmente, respeitar este grande Estado. É o nosso sonho. A esperança. A esperança de todos nesse novo tempo que está chegando. Ela depende de todos nós. Se bem fizermos a nossa parte, elas poderão ser realizadas, poderão ser concretizadas. Que o 2010 seja melhor do que este ano que está findando, que nesse tempo de Natal o amor fraternal transborde em nossos corações atraindo as bênçãos e a felicidade para o ano que começa. É a nossa Esperança.
COMENTANDO CERIMONIAL
LI O QUE ESCREVEU Lucio Albuquerque comentando gafes cometidas por autoridades na abertura da solenidade da entrega da Medalha Rondon, a maior comenda do Estado, no auditório do Tribunal de Contas. Li, também, Silvio Santos sobre o que falei na entrega do Prêmio Sinjor (Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Rondônia), no auditório do Senac, antes da saudação que fiz ao homenageado Euro Tourinho. Esclareço que não estava nervoso - como escreveu ZeKatraca - nem um tiquinho. Antes, havia combinado com o mestre de cerimônia, Alexandre Badra, para leitura do meu “improviso”. Sou melhor escrevendo do que falando. Em discursos, sou péssimo. Os dois elogiaram a minha orientação sobre questões de Cerimonial, atividade da qual sou estudioso, experiente e preparado para opinar e orientar a quem interessar possa. Cerimonial é coisa séria, diferente do que muita gente pensa.
POSTURA RIDÍCULA - Aproveitei a boa oportunidade - o ambiente propício, diante de uma platéia formada por jornalistas (como afirmei naquele momento), meus companheiros - e procurei orientar a todos para um erro que as autoridades, principalmente (como disse o Lucio, o exemplo vem de cima), cometem nos eventos solenes, quando é entoado o Hino Nacional: os que compõem a mesa de honra, viram as costas para a platéia, pensando que é preciso olhar para a bandeira. E o pior: quase sempre metade fica na posição correta e metade fica de costas ou de lado, alguns vacilando sem saber o que fazer. Como eu disse, os fotógrafos ficam atrapalhados com a posição estrambótica das autoridades, que estragam as fotos. E quando a autoridade maior decide virar, como aconteceu na entrega da Medalha Rondon (e em vários outros eventos), todos viram as costas para a plateia, talvez por acharem que o chefe é infalível.
CONSTRANGIMENTO - Minha intenção foi orientar as pessoas para que a gafe não seja repetida, como vem sendo, principalmente nas solenidades oficiais. Nessas, onde estão sempre as principais autoridades do Estado, não me arriscaria a mostrar o que tem que ser feito. Numa solenidade pública jamais eu iria chamar a atenção do governador do Estado para dizer que ele não deve ao “olhar” para a bandeira enquanto toca o hino. Não seria tão insolente. Cabe isto aos setores de cerimonial, que têm a obrigação de zelar, de orientar seus assessorados para que não façam as coisas erradas, passando por constrangimento ao cometerem uma gafe feia, grosseira, por falta de conhecimento e de orientação. Não seria eu que iria dizer que obrigatório é “olhar” para a bandeira no hasteamento ou quando é tocando o hino à bandeira, como fazem no Lions. Que nas solenidades a Pátria está representada pelo seu povo, presente no auditório. Que as autoridades devem permanecer de frente, em posição respeitosa, durante todo o hino e, se houver a participação de um cantor (ou cantora), não cantar, ouvir.
O MESTRE DE CERIMONIA, então, terá que anunciar se é para cantar ou para ouvir. Outra: ninguém aplaude o hino. Aplaude o cantor, a orquestra, o coral. Aliás alguns dos nossos mestres-de-cerimônia estão precisando de uma boa reciclagem. Para que aprendam e deixem de falar “eu convido”, e “eu passo a palavra”. Na solenidade da Medalha Rondon, até pelo nível da cerimônia, os textos (mini-currículos) de cada um dos 57 homenageados deveria ter passado por uma revisão para evitar coisas como “ex-lavador de carro”, “ex-engraxate” e outras pérolas. Até pela quantidade de agraciados (exagerada), caberia uma redução no roteiro, para que fosse possível uma leitura mais correta, sem rapidez e sem aquele estilo comício no interior. Uma cerimônia mais agradável, menos enfadonha, melhor organizada.
DESELEGANCIA - Outro problema: o cidadão comete a descortesia e a incivilidade de chegar no final da solenidade, atrasadíssimo, em “mangas de camisa” e é premiado com o convite para fazer parte da mesa de honra, com mexida na composição da mesa, com deselegante movimentação de cadeiras. Isto jamais deveria acontecer. Ahhh... chega! Vou parar por aqui porque de repente posso escrever o que não devo. Mas vontade tenho. Se pedirem, escrevo.
CERIMONIAL É ISTO - A missão principal do Cerimonial é a correção e a beleza das cerimônias públicas. É bom saber que uma solenidade bonita, perfeita, com tudo funcionando bem, mostra que há boa organização e que o governante dispõe de auxiliares capazes, preparados, competentes. Repito: Cerimonial é muito mais importante do que muita gente pensa. O homem mais poderoso da face da terra pode mandar bombardear o Iraque, mas em um evento solene seu lugar é determinado pelo Cerimonial. Ele vai para onde o cerimonial mandar. Fique aqui. Ele fica. Por enquanto, só. Volto ao assunto no ano novo. Aguardem.
Visita
O ex-prefeito (1975/76, quando tinha 29 anos) Antônio Carlos Cabral Carpintero está em Porto Velho desde terça-feira e pretende ficar por aqui uns 10 dias. Carpintero (arquiteto, professor da UnB - Brasília) projetou a cidade de Ariquemes em 1965, a única no Estado planejada de acordo com sua orientação. Ele está gostando de Porto Velho, bem diferente do tempo em a cidade foi por ele administrada, quando tinha poucas casas além da avenida Jorge Teixeira. Quer fazer uma visita ao prefeito Roberto Sobrinho, conhecer as obras da Usina Santo Antônio, andar pela cidade, rever amigos e, se possível, ir ao interior. Retorna a Brasília dia 5 de janeiro e em março volta para ser homenageado em Ariquemes.
Hoje em Porto Velho revendo o Rio Madeira, que muda sempre. |
Carpintero prefeito de Porto Velho 75/76 |
Fonte: Ciro Pinheiro - ciropinheirojornalista@hotmail.com - (Jornal Alto Madeira)
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