Segunda-feira, 20 de outubro de 2014 - 11h23
Por Cleuber Rodrigues Pereira
Figurinhas carimbadas da política local foram surpreendidas nessas eleições e tiveram uma resposta desalentadora das urnas, que fará a tantos pensarem na importância, na legitimidade, na nobreza e no tamanho da responsabilidade do papel que desempenham (ou deveriam desempenhar) em nome do povo, com as exceções próprias que precisam ser reconhecidas.
Um Poder Legislativo com uma baixa tão expressiva, mais de 50%, definitivamente precisa repensar a composição de seus quadros sob pena de ser julgado não apenas conivente com os desmandos e desvios de conduta (ali tão comuns, infelizmente), mas pela desconexão com os interesses do Estado, pela falta de compromisso e paixão com sua causa, que penso, deve ser a condição essencial para quem postula um mandato de representante de um povo.
Muitos menosprezaram suas bases, o povo, não se importando com suas dores e necessidades. O deputado Zequinha Araújo, por exemplo, com todo respeito, mesmo acuado e carregando o peso do andor da Operação Termópilas, achou que sua eleição eram favas contadas ante o “grande trabalho” que realiza em sua Associação, em parte, com dinheiro público. Deu no que deu, e agora sem mandato, sem imunidade, vai ter que enfrentar o Judiciário para se defender.
Em situação ainda pior está a deputada Ana da 8, que além de ter que se defender perante o Judiciário, sem imunidade, terá a mesma tarefa em outras esferas, assim como terão de fazer os deputados Claúdio Carvalho, Epifânia Barboza, entre outros, sem contar com aqueles que ficaram fora da disputa, já por força legal, em virtude da gravidade de seus atos como agentes políticos, sendo considerados “Ficha Suja”, como Kaká Mendonça, que até tentou usar o nome de um parente, mas não colou. Houve também quem tentou voar mais alto, como deputado Flávio Lemos, mas, na verdade, só para justificar o desprestígio e depois acusar a legenda de lhe ter sido cruel. Estratagemas à parte. Deixa pra lá.
O político brasileiro precisa começar compreender que, apesar de tudo – este apesar de tudo é tudo mesmo, é bolsa família, telha, milagres religiosos, saco de cimento, botina, cesta básica, consultas médicas, serviços laboratoriais e outros favores -, o povo brasileiro, o eleitor (menos favorecido), está começando compreender também seu papel como cidadão, e começou a exigir mais comprometimento e responsabilidade dos políticos com a cidadania. Claro que os currais ainda existem, e eles só vão acabar quando houver investimento real em educação, mas até isso tem diminuído bastante, e a esperança é de que o cargo político efetivamente deixe de ser profissão, e contemple apenas aqueles que têm vocação e amor à causa coletiva.
Cochá News espera e torce para que a lição das urnas seja muito bem absorvida, de modo que o agente político passe a refletir melhor sobre seu papel, e que o cidadão, o eleitor, eleja critérios mais relevantes para escolher seu candidato.
PARA DOMINGO
Como todo cidadão, a esta coluna aguarda a decisão deste domingo (6), da eleição para governador, na expectativa de que o povo saberá escolher o melhor. Vamos aguardar.
Contato: cleuber57@gmail.com
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