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Cleuber Pereira

BR-364, O DESCASO DO DNIT


Cochá News

Por Cleuber Rodrigues Pereira

BR-364, O DESCASO DO DNIT - Gente de Opinião

BR-364, O DESCASO DO DNIT

Única via terrestre que liga os Estados do Acre e Rondônia ao restante do País, a BR-364 começa a sofrer grave estrangulamento em suas pistas, que não mereceram estudos e planejamentos sérios do fluxo de tráfego após 30 anos de sua conclusão, fato que revela um descaso inominável do Governo Federal, desnudando a má gerência do DNIT local.

A DESPROPORCIONALIDADE

(Em 30 anos cresceram a população e a economia, menos a BR)

Nos últimos 30 anos Rondônia teve um aumento populacional grandioso, sem similar em outras regiões do País. Saiu de uma população de cerca de 500 mil em 1983 (SEPLAN/SEPOG), para um contingente populacional de pouco mais de 1,7 milhão de habitantes em 2014 (projeção IBGE). E o Estado do Acre, que também é atendido pela BR-364, proporcionalmente passou por idêntico crescimento populacional. No entanto, nesse período, a velha-nova rodovia federal não experimentou nada, ou melhor, muito pouco em termos de ampliação em suas pistas de rolamento (exceto as obras de tapa buracos, diga-se de passagem, muito mal feitas).

Gente de OpiniãoO ESTRASSANTE TRÁFEGO DE CARRETAS

Em contrapartida, o fluxo de veículos e carretas aumenta cotidianamente na BR-364, e já começa apresentar graves sinais de estrangulamento do tráfego, sobretudo em trechos mais lentos, em especial nos aclives, grandes subidas, aonde as carretas vão se arrastando, provocando quilômetros de filas perigosas em virtude do tráfego em contrário. Esta situação há algum tempo vem exigindo providências do DNIT, como a construção de uma terceira faixa de pistas nesses trechos difíceis.


 

RELEVÂNCIA VITAL

Realmente, não é fácil. Se a situação é considerada estressante para o usuário convencional, imagine, leitor, o desespero de quem precisa transitar com rapidez, como as ambulâncias e outros veículos cuja ação tem relevância vital. Por isso é importante chamar a atenção das autoridades para este fato. Está na hora da engenharia de tráfego ou da política partidária do DNIT começar a se mexer.
 

BR-364, O DESCASO DO DNIT - Gente de OpiniãoCONSELHEIRO DO TCE TEM SUGESTÕES

Usuário, como todo cidadão desta rodovia, o conselheiro Benedito Antônio Alves, do Tribunal de Contas, manifestou interesse em colaborar com a discussão das iniciativas que visam a melhoria das condições de tráfego da BR, e afirmou que, como cidadão, deseja participar e oferecer sugestões de ampliações e benfeitorias para melhorar o tráfego e a segurança da BR-364.

TERCEIRA FAIXA

Com a elegância que é sua marca na vida pública, o conselheiro do TCE disse que esse é problema comum em praticamente todas as rodovias do País, mas que com diálogo e boa vontade todos podem colaborar para transformar esta realidade. Para ele, a construção de uma terceira faixa nos trechos lentos, por exemplo, parece ser uma boa alternativa, no momento, para dar dinâmica ao tráfego e minimizar o caos que a lentidão provoca.

ENQUANTO ESPERA A ESTRADA DE FERRO

Sem dúvida, enquanto não for possível a adoção outras providências, definitivas, como a construção da Via Férrea, que não sai do papel, a sugestão do conselheiro Benedito, de fato, parece ser a mais viável para minimizar as dificuldades dos usuários da BR-364.


 

BR-364, O DESCASO DO DNIT - Gente de OpiniãoSAINDO DA VIDA PÚBLICA

(Os donos de currais e de associações beneficentes)

Muito interessante este momento da vida política brasileira. Muitos figurões, donos de currais e dominadores de segmentos essenciais, donos de associações beneficentes mantidas com dinheiro público, estão sendo obrigados a dar lugar a gente de bem ou sem os mesmos vícios, numa grande jornada que visa resgatar a honra da vida politica nacional, eliminando dela seus malfeitores.



 

A GRANDE MISSÃO DO TSE/TRE

Na ponta deste grande projeto de limpeza ética na política está o Judiciário (Tribunal Superior Eleitoral – TSE e os TRE), com a missão de separar aqueles que estão aptos daqueles desqualificados para a disputa eleitoral.

UNIÃO CONTRA OS FICHAS SUJAS

BR-364, O DESCASO DO DNIT - Gente de Opinião

O trabalho da Justiça Eleitoral não seria o mesmo sem a efetiva participação da sociedade, e de outros órgãos não menos essenciais, como os ministérios públicos Estadual e Federal (MPE e MPF), o Tribunal de Justiça, e por último o Tribunal de Contas, corte que tem o dever constitucional de fiscalizar o emprego dos recursos públicos, e que por isso tem retirado da vida pública, políticos e outros agentes públicos de caráter nada recomendável, condenando-os por malversação de recursos públicos e outros ilícitos, ficando assim, incursos nas penas da Lei Complementar nº 135/2010, a chamada Lei da Ficha Limpa;

FIGURÕES FORA DO PLEITO

(Muitos deles, em desespero, esperam um milagre)

Em Rondônia o fenômeno da condenação com base na Lei da Ficha Limpa pegou alguns desses figurões de surpresa, com as “calças nas pernas”, como diria o Velho Trajano, da ARENA, sem tempo para uma última providência, um último remédio, e, por isso muitos deles vão apenas assistir ao espetáculo da campanha, que, positivamente, não tem nada de espetáculo. O TRE já divulgou a lista dos pendentes e fora da disputa (o eleitor tem de estar atento), alguns ainda aguardando um remédio legal, um milagre, enquanto outros sequer tiverem coragem de mostrar a cara.

RAROS NOMES NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Afora a questão que envolve a Ficha Limpa, na Assembleia Legislativa poucos são os que devem salvar o mandato, tamanho é o desprestígio a que a Casa e seus membros se sucumbiram. Entre as raríssimas exceções, destacam-se os deputados Jacques Testoni, Ribamar Araújo, e Adelino Follador, que tiveram desempenho à altura de verdadeiros representantes do povo. Até onde a vista alcança, como sempre diz o filósofo Lelê, não se tem notícia de qualquer ilícito que envolva esses três nomes.

Contato: cleuber57@gmail.com

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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