Domingo, 9 de janeiro de 2011 - 08h01
PINTADA E A OVELHA
NA CENA DO GOVERNO
Não é fácil ser Confúcio Moura neste momento. Ser gerente de conflitos e interesses – e que interesses – diversos, e portador de todas as soluções, pode parecer simplório e fácil para quem não tem o dever da gestão, mas é um grande espinho para quem tem este compromisso como missão de vida – aqui considerando os aspectos legais, morais e históricos.
E o Doutor Confúcio sabe muito bem o peso (responsabilidade) de carregar consigo, nos ombros, toda a esperança de um povo – que tem apanhado muito e que implora por respeito. Respeito, esta é a palavra. E que não seja mera marca de Governo. Nesse tempo é salutar, para aquele que chefia o Poder, conhecer e praticar o conceito de cidadania, como meio para resgatar tantos danos que a sociedade vem sofrendo há tempos e eliminar todos os seus pecados.
O governador parecer estar bem consciente deste fato, mesmo que algumas decisões (nomeações políticas) se contraponham a esta “verdade”.
A sociedade aplaudiu as nomeações técnicas e, mesmo sem concordar, aprovou as nomeações políticas, mas atenta e vigilante aos atos desses agentes.
Confúcio Moura terá de exigir que os atos desses assessores “blindados” (indicados pelos partidos) estejam à altura de seu compromisso pessoal com o povo de Rondônia, principalmente porque foram nomeadas pessoas sem aquele perfil que o próprio governador fez questão de ressaltar como fundamental em sua administração.
A comunidade e os servidores querem ver transformadas em ações de governo, definitivas, as propostas de eliminação dos caos na saúde pública, nas salas de aula para elevação do IDEB, a questão da transposição dos servidores, assim como outros gargalos da Administração Estadual, como a retomada da atividade fim do DETRAN, o redirecionamento das atividades da Agricultura, de modo que seu projeto de ação seja mais amplo e atenda todos, tornando-se verdadeiramente um projeto de governo, e a implementação de uma estratégia mais humana de relacionar com a comunidade.
É temerário por demais colocar uma pintada (o) para cuidar de um manso rebanho de ovinos. É lamentável, mas o governador certamente sabe o que está fazendo, assim como sabe o custo de sua decisão.
A gente precisa ver e ouvir o governador, assim como precisa ser ouvido. Isso não que dizer que os outros governadores não se relacionavam bem com a comunidade. Essa não é a questão, mas chega de vida de gado. A questão é que não basta falar de democracia como algo utópico, fora do alcance, que só existe no plano teórico. O povo de Rondônia espera muito do governador Confúcio Moura, por isso a linha de comunicação entre o Governo e o povo precisa ser mantida e fortalecida, e sem isso pode anotar o tamanho da decepção.
O cidadão rondoniense precisa saber como pensam e como agem os assessores do governador. Motivos todos têm. Infelizmente.
Fonte: Cleuber Rodrigues Pereira - cleuber57@gmail.com
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