Sexta-feira, 10 de abril de 2009 - 21h13
MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO
Poucos ou quase ninguém se deu conta da gravidade dos danos ambientais provocados pelas sobras, pelo lixo jogado a esmo sem o menor critério – como metais, vidro e plásticos, por exemplo – que acabam gerando enormes prejuízos ao ciclo da vida que tem como fonte a água, as florestas, o solo, e que se manifesta inseparavelmente da vida do homem. Daí a importância da sociedade e do Governo investir maciçamente na educação (coletiva e individualizada) das comunidades, de forma que, orientados, todos possam contribuir para a melhoria das condições ambientais e para o desenvolvimento sustentável da região.
LIXO DAS VIDRAÇARIAS
Uma matéria publicada na edição do último dia 6, do jornal O Estadão do Norte dá uma noção do tamanho deste problema em Porto Velho. O jornal levantou a questão das vidraçarias que despejam todo o lixo, toda sua sobra no Lixão Municipal, sem qualquer critério, sob a alegação de que em Rondônia não existe quem faça o reaproveitamento ou reciclagem das sobras de vidro, e seu envio para São Paulo – onde há quem o compre – é inviável em função do custo do frete, significativamente superior ao preço do produto. E assim, as cerca de 80 empresas – legais e clandestinas - que atuam em Porto Velho, continuam mandando tudo que sobra para o lixão.
CULTURA DA POLUIÇÃO
Da mesma forma os metais (mercúrio) e os plásticos, principalmente, provocam os maiores danos ao meio ambiente em Porto Velho. A cultura de jogar latas de bebidas, sacolas plásticas e garrafas PET pelas ruas tem causado grandes transtornos na vida da população e danos quase que irreversíveis aos mananciais e aos cursos d’água, incluindo aí o Rio Madeira, que pode muito bem ser chamado agora de Rio PET – sobre suas águas não bóiam mais tanta madeira, mas muitas garrafas PET.
LUZ NO FIM DO TÚNEL
Para o bem geral, o secretário Municipal de Serviços Básicos, Jair Ramires, anunciou que até o meio deste ano será implantada a coleta seletiva de lixo na Capital, uma medida excelente implementada pela Administração Roberto Sobrinho, que pode ser ainda melhor se contar com o efetivo apoio de toda comunidade. Na verdade, não basta separar e depositar corretamente o lixo, mas que cada cidadão sinta-se responsável e atue como orientador das ações, dando exemplo de respeito e comprometimento com a causa da preservação do meio ambiente para as gerações futuras.
COLETA SELETIVA
Na verdade, a coleta seletiva já é uma prática disseminada em todo o mundo, principalmente nos países que privilegiam a educação, como Japão, Canadá, USA e praticamente todos os países da Europa. A estratégia dessas nações se baseia nas escolas, formando os futuros cidadãos, passando pelas grandes e pequenas empresas, entidades sociais, para tomar forma plena no seio da sociedade. Por isso se alguém (geralmente de outro país) joga um pequeno papel em alguma rua de qualquer cidade do Canadá, por exemplo, pode ser severamente penalizado. Lá, além da consciência coletiva do cidadão, as províncias (estados) competem entre si, numa disputa sem fim para se saber quem é mais limpo, mais importante, mais progressista, e por aí a fora.
EXEMPLO DA SEICHO-NO-IE
Grandes empresas e instituições ao redor do mundo estão envolvidas no trabalho de preservação ambiental e disseminações de práticas saudáveis, de modo a reduzir os impactos dos males causados ao planeta para que esses não atinjam tanto as futuras gerações. Em nosso País, o grande exemplo é a Seicho-No-Ie do Brasil, que consegue orientar e reunir dirigentes e adeptos em torno desta causa. Em sua Sede Central (SP), nas academias de treinamento espiritual – Ibiúna (SP), Santa Tecla (RS), Santa Fé (BA) e Curitiba (PR) – e em algumas regionais, a coleta seletiva do lixo é uma realidade e já faz muito tempo, e hoje todos trabalham para atingir o grau de excelência na condução de seus processos em relação a utilização de recursos tirados da natureza, padronizando todos os procedimentos, até chegar à certificação plena com o ISSO 14001, que a Sede Internacional da Seicho-No-Ie no Japão recebeu, como primeira instituição religiosa daquele País.
SEMINÁRIO DA EMATER
A EMATER reuniu esta semana, em Porto Velho, cerca de 100 técnicos de seus escritórios regionais, para um grande seminário, mas o que deveria ser um seminário técnico para orientar no enfrentamento das situações em todo Estado, com a discussão de temas importantes, apresentação de novas técnicas para cultivos, novas formas de recuperação e reaproveitamento de áreas degradadas, vacinação (brucelose, aftosa, etc), acabou se tornando um evento pouco proveitoso (tecnicamente falando), pois os políticos tomaram o seminário de assalto e desviaram seu objetivo.
CAFÉ SEM GOSTO
Embora não seja um privilégio local, o rondoniense está pagando caro pelo café toma, ou melhor, que tomaria, pois o que ele realmente bebe é casca de madeira, milho e muita, mas muita semente de açaí. A constatação é da Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), que realizou uma série de exames sobre a qualidade do café consumido em Rondônia, e condenou as seguintes marcas: Café Ariquemes (Ariquemes), Café Okey e Café Nova Esperança (Cacoal), Café Rio Brilhante (Jaru), Café Rondônia e Café Puro Sabor (Ji-Paraná - que contradição), Café Colibri (Porto Velho), Café Daqui e Café Nativo (Pres. Médici). Isto é crime, e a maior pena que o empresário inescrupuloso pode receber é a indiferença, a negativa de consumo de seus produtos. Anote as marcas.
Fonte: Cleuber Rodrigues Pereira / WWW.gentedeopiniao.com.br / WWW.opiniaotv.com.br
cleuber57@gmail.com
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