CARAS NOVAS
(A política revela nomes e muito ciúme)
Em que pese toda ciumeira e certo desconforto no âmbito das relações do governador Ivo Cassol, não há mais como segurar Jaqueline Cassol e
|
Eduardo Mezzomo, Jaqueline e o governador Ivo Cassol
|
Eduardo Mezzomo, nomes fortes e com condições reais de conquistar uma vaga na Assembléia Legislativa. Em Santa Luzia, Alta Floresta, Rolim de Moura, Nova Brasilândia e em boa parte do centro sul do Estado esses nomes já estão tomando a frente de muita gente com tradição na política. Mesmo assim tem gente, enciumada, lutando para que o governador vete os dois nomes da família, na expectativa de que sobre espaço para outros “amigos” do governador.
VAGA DE JAQUELINE
A advogada Jaqueline reúne em torno de si muito prestígio, conquistado a partir das funções que exerceu como agente público, principalmente no DETRAN, onde realizou um trabalho considerado exemplar, passando pelo vasto circulo de amizade que construiu em todo Estado, e aliado a isso, ela conta também com o nome Cassol, contra o que ninguém ousa desconsiderar. Por isso ela é uma das mais fortes candidatas a uma das 24 vagas na Assembleia.
VAGA DE EDUARDO
Eduardo Mezzomo, estudioso de Direito Público, além de carisma demonstra uma vocação nata. Tem traços de personalidade muito parecidos com os do governador Cassol, mostrando-se decidido, corajoso, e mesmo sendo um homem das letras, carrega em si o arrojo característico da família. Atua há alguns anos da Procuradoria do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas onde conquistou respeito e admiração, mas é sua vocação (política) que atrai admiradores, inclusive de Porto Velho onde mantém um circulo de amigos com liderança nas áreas urbana e rural. Assim como é a família, Jaqueline e Eduardo têm grande influência na região central do Estado, que se estende pela Zona da Mata, sul do Estado e atinge o Vale do Guaporé, onde também negócios.
“MUI AMIGO”
É interessante notar que na política, às vezes, não basta ser seguro e preparado. O tempo geralmente conta muito, o momento pode ser impróprio, inadequado, e é isto que esses “amigos” do governador tentam passar, insurgindo-se contra as candidaturas de Eduardo e Jaqueline. Certamente o governador já entendeu o recado, pois quem está contra esses nomes, na verdade, briga pelo mesmo espaço sob o argumento de que está ali para servi-lo. Dá pra acreditar?
TÁCITO E ISRAEL
No PT, dizem que o Tácito Pereira agora vai. Será candidato a uma vaga na Assembleia Legislativa. O homem tem se preparado, tem respondido a muita gente, como quem fala ao que veio. E o partido, os amigos e as pessoas que o conhecem esperam muito dele. A dificuldade do PT está em formar sua nominata para a Câmara Federal. Por enquanto, só Israel Xavier é dado como certo, visto que muitos como Eurípedes Miranda não quer mais saber de disputa eleitoral. Ele vai ajudar o partido na condição de mais um filiado trabalhador, e não como candidato, assim como tem feito Inácio Azevedo.
CONSTRUINDO A BASE
A ideia que passa é que ao PT não interessa muito os mandatos na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal. O partido parece ocupar-se apenas das discussões sobre a renovação no Palácio Getúlio Vargas e no Senado Federal. É preciso esclarecer que quem não tem uma base mínima Poder no Legislativo não consegue executar um projeto de governo sem pressão e outras coisas mais. Por isso é importante, também, investir na construção de uma base, digna.
TRANSPOSIÇÃO
Os servidores já agradeceram, já homenagearam e já elogiaram os parlamentares da bancada de Rondônia pela aprovação da PEC da Transposição, mas até agora não entenderam porque ela ainda não aconteceu, não saiu do papel – embora continue nos discursos de senadores e deputados. Assim como os demais funcionários alcançados/beneficiados pela PEC, o servidor Raimundo Ferreira da Silva quer uma ação mais dinâmica do senador Valdir Raupp e do deputado Eduardo Valverde quanto a regulamentação da, agora, Emenda, e a consequente transferência dos servidores para os quadros da União.
ONG, UMA ARAPUCA
O Brasil já entendeu que a grande parte das ONG em atividade no País tem um único fim: “(ab)usar dos recursos públicos sem uma necessária prestação de contas que atenda a um comando legal”. Desta forma, elas formalizam milhões e milhões em convênios para as mais improváveis e absurdas atividades, executando certas despesas, na verdade, sob o comando dos próprios gestores públicos corruptos, que se utilizam delas para fazer suas falcatruas. Como se sabe, no serviço público só se pode executar aquilo que tem previsão legal, que está na lei, por isso esses “gestores” utilizam as tais ONG - também chamadas de arapucas - para fazer aquilo que é proibido, e assim desviam milhões de recursos da nação. O dono de uma ONG não precisa se preocupar com o cumprimento de determinadas leis, como a 4.320/64 ou com a 8.666/93, e muito menos com a prescrição do parágrafo único do artigo 70 da Constituição Federal. É só pegar a grana, gastar e dizer ao “gestor” (nem precisa, pois ele é que bem sabe) que acabou.
TRANSPARÊNCIA BRASIL
(Corrupto usava a ONG que ajudou fundar)
E o que é interessante é que os “donos” dessas ONG são pessoas “acima de qualquer suspeita”, são figuras conhecidas, muitas vezes até fora do Brasil. Mas, de vez em quando, a própria lama acaba revelando quem são essas figuras. Foi o que aconteceu em Brasília nos últimos dias com Fernando Antunes, secretário adjunto da Saúde do Distrito Federal, servidor licenciado da CGU e membro fundador da ONG Transparência Brasil. Ele foi citado no escândalo da corrupção do Governo Arruda no Distrito Federal, e vai ter que se explicar no Judiciário.
CONHECENDO AS ONG
É tão escandalosa a situação dessas entidades no Brasil, que na Amazônia, por exemplo, tem muita ONG trabalhando pesado para governos da Europa, dos Estados Unidos e até da Ásia, usando inclusive dinheiro público brasileiro. O leitor que se interessar por informações adicionais, deve pesquisar o tema no “site” de sua preferência, buscando especialmente as matérias discutidas no Senado Federal, principalmente aquelas de autoria do grande senador falecido Bernardo Cabral.
RARAS EXCEÇÕES
Infelizmente grande parte das ONG no Brasil desempenham um papel contraditório, totalmente equivocado. Não defendem os interesses da coletividade, mas de pequenos grupos, de trios ou de duplas. É preciso esclarecer, contudo, que no meio dessas ONG há exceções, que nem todas são “apenas” arapucas. Raríssimas exceções, mas há, e que prestam relevantes serviços ao País.
Fonte: Cleuber Rodrigues Pereira - cleuber57@gmail.com
www.gentedeopiniao.com.br - www.opiniaotv.com.br - http://twitter.com/opiniaotv
http://www.gentedeopiniao.com.br/energiameioambiente/