Cochá News 14/08/09

 

DESOBEDIÊNCIAS LEGAIS

Como era de se esperar, eis que antecipadamente anunciado, a falta de um regulamento específico para a carreira dos mototaxistas já está gerando transtornos e muitas desobediências legais, que saltam da área do trânsito e atingem órgãos públicos, pessoas e até a Polícia.

IMAGEM DA CATEGORIA

O interessante é que, em face do tipo de gente envolvida no meio dos mototaxistas verdadeiramente profissionais, esses passam a liderar e comandar movimentos e atos – às vezes até em nome de “outros” como já se noticiou -, para impor sua vontade, contrapondo-se à ordem pública, como no caso do resgate das motocicletas apreendidas, e a patrocinar atos lamentáveis nas vias públicas que só depõem contra a categoria. Vamos ficar de olho. 

O GNU E AS HIENAS

Ainda não existem dados, mas qualquer pesquisa que for feita pode atestar o aumento da violência nas vias públicas da Capital. Qualquer falha involuntária de qualquer motorista em relação aos mototaxistas, gera uma intensa confusão, que reúne, instantaneamente, dezenas deles em torno do proprietário do veículo envolvido, numa cena que mais parece um gnu encurralado por hienas famintas e sorridentes, fato que expõe a falta de educação e de respeito ao semelhante e a completa desobediência legal.

DIGNIDADE PROFISSIONAL

Por isso é importante que os líderes (profissionais) da categoria atentem para esta situação, e promovam no âmbito de sua associação de classe, cursos de aperfeiçoamento, relações humanas e profissionais (com o passageiro), técnicas de utilização e de higiene do capacete, de modo que seja separado o joio do trigo, e por fim seja estruturada uma categoria profissional verdadeiramente comprometida com o bem estar e o progresso de todos, baseado numa prestação de serviço que dignifique o nome de Rondônia e de seu povo. 


A SAÍDA DE MARINA SILVA

Os abusos, a falta de compromisso e os escândalos do PT para com o País, o povo e às instituições já tiraram de seus quadros as melhores cabeças e nomes, numa clara demonstração de que quem é sério e íntegro não concorda com os “métodos”, os “arroubos” e a ganância dos que tem comando dentro do partido. Foi assim com o senador Cristóvão Buarque, hoje no PDT, com o intelectual Chico Buarque de Holanda, que não opina nem fala mais sobre o partido, entre outros, e agora com a senadora Marina Silva.

PÁ DE CAL NO PT

A possível saída da senadora Mariana Silva do PT não poderia ser em momento mais oportuno, e por isso presidente Lula já escalou um time para correr atrás da ex-ministra do Meio Ambiente, para demovê-la desta idéia. O presidente sabe que a possível candidatura de Marina Silva à Presidência é um perigo para os planos do PT. Pode não dar em nada, mas certamente provocará um desastre na candidatura de sua ministra Dilma Roussef.

FALANDO COMO CANDIDATA  

Se não for contida a hemorragia, a sangria dentro do partido, outros se fortalecerão, principalmente o PV e a própria Marina Silva (ela já está falando como candidata), que a exemplo do componente histórico, pode inverter tudo e arrebatar a Presidência da República, acredite. Mas abre espaço também para o Democratas (DEM) do senador goiano Demóstenes Torres (foto), a quem encontrei em São Paulo neste final de semana. O senador espera contar com o apoio dos poucos petistas coerentes no Senado para reverter a situação na Comissão de Ética, e recorrer de todas as representações contra o senador Sarney. É aguardar. 

TRANSPOSIÇÃO 



Pois bem. Está marcada para 16 de setembro próximo a votação da Proposta de Emenda Constitucional nº 483, de autoria da senadora Fátima Cleide (PT), a chamada PEC da Transposição, que transfere para os quadros da União os servidores contratados pelo Estado nos 10 anos subsequentes ao da transformação do Território em Estado (Lei Complementar Federal nº 41, de dezembro de 1981).

PEDINDO APOIO

Agora é de se esperar que os servidores e a classe política – maior interessada em tirar a carga da folha dos Cofres Estaduais -, trabalhem bastante no convencimento de todas as bancadas dentro da Câmara Federal, para aprovação da matéria. Como dizem os sindicatos, “não há conquista sem luta (trabalho)”. Então arregacem as mangas, e de porta em porta, de gabinete em gabinete, peçam o apoio para aprovação da PEC. 

Fonte:Cleuber Rodrigues Pereira  - cleuber57@gmail.com 
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