Sábado, 20 de dezembro de 2008 - 07h43
GUERRA NA AROM
A eleição para a nova diretoria da Associação Rondoniense de Municípios (AROM) nunca foi tão concorrida, e de acordo com o que se apurou foi estabelecida uma guerra “velada” entre duas facções – se é que podem ser assim classificadas -, uma delas liderada pelo governador Ivo Cassol, que estaria estendendo seus tentáculos entre os municipalistas, já de olho na eleição para o Senado Federal. Pertinente.
QUEM VAI GANHAR?
De um lado as lideranças natas da entidade que tentam eleger um nome capaz de enfrentar os grandes desafios da Associação junto a organismos nacionais e internacionais, de modo que seja alguém capaz de reunir em si não apenas a competência, mas credibilidade, respeito e grande capacidade para transitar em Brasília, principalmente, predicados essenciais para consolidar a missão da entidade municipalista rondoniense. De outro lado, estaria o governador Ivo Cassol, que quer ver presidente da AROM, o seu amigo Laerte Gomes, prefeito reeleito de Alvorada do Oeste, e para isso teria ligado pessoalmente para cada um dos prefeitos com direto a voto para pedir apoio para o seu candidato. É esperar.
CÂMARA CONTRA SENADO
Não se sabe exatamente os motivos, mas atuou bem a Câmara do Deputados ao vetar a PEC aprovada no Senado Federal que aumentava o número de cadeiras nas câmaras municipais. Em Porto Velho a medida (agora rejeitada) aplaudida pelos políticos, ganhou a reprovação do povo que vê nesta iniciativa mais uma alternativa para enriquecer alguns poucos às custas dos parcos recursos municipais.
CONTRA-SENSO
Não é novidade que as mais diversas comunidades do extenso Município de Porto Velho reclamam uma série de serviços e obras que sempre esbarram na falta de recursos, e neste ponto a decisão do Senado seria um contra-senso, visto que com o aumento de números de vereadores na Câmara Municipal, a tendência é de que se haveria um inchaço na folha de pagamentos e um considerável aumento no volume de recursos para custeio, não sobrando nada para investimentos. E a história de que não haveria aumento de despesas é só falácia.
COSTA DO SAUÍPE
Foi de enojar a reunião de cúpula dos países da América Latina – sem Estados Unidos – em busca de saída para a crise mundial. O interessante que não se chegou a lugar algum e muito menos se discutiu a tal crise. Mas Hugo Chaves, como era de se esperar, utilizou o evento realizado na linda Costa do Sauípe para criticar os Estados Unidos (que não tinha representante na cúpula), e como se não bastasse chutou alguns traseiros por lá, para dizer que a liderança dessa “América” é da Venezuela. Um abuso incomensurável, mas compreensível, visto que vem de alguém cujas características se assemelham a um muar rufião sem doma.
PRISÕES NA PF
A Polícia Federal está de volta com força total, no cumprimento de uma série de mandados de prisão em Rondônia, e iniciou com as primeiras sete prisões no INSS, pelo crime de fraude, e assim como aconteceu no Mato Grosso, deve prender também pelo menos mais seis funcionários do INCRA, segundo comentários ontem (19) na própria sede da instituição em Porto Velho.
PLANTANDO VENTO (I)
Sem dúvida é preciso cuidar muito bem do meio ambiente com aquele ideal de que “preservamos para o bem das futuras e futuras gerações, para o bem do planeta e pela Vida”. Mas se assim não o for, pelo menos em respeito à inexorável Lei de Causa e Efeito, também conhecida como lei do retorno. Os acontecimentos em Santa Catarina e agora em Minas Gerais devem servir de alerta a todos as pessoas para que possam refletir sobre o papel que desempenham como cidadãos e parte integrante deste meio. Será que estou cumprindo a parte que me cabe neste contexto? Segundo esta lei, “quem planta vento colhe tempestade”.
PLANTANDO VENTO (II)
A iniciativa de levantar esta pequena discussão se deve apenas para fazer um paralelo das duas situações fato (SC e MG) e Rondônia. Nos dois estados existem grandes rios, mas não dá para comparar com o Madeirão, e olhem que tem gente maltratando muito o velho Madeira, seus afluentes e toda a exuberante vida de suas margens, sem falar nos danos floresta a dentro, contra a flora e fauna. Se o drama vivido em Santa Catarina e em Minas atingiu a proporções catastróficas, imaginem um fato deste aqui em Porto Velho, cidade localizada à margem do Rio Madeira, praticamente num delta, ouvindo o barulho da Hidrelétrica de Samuel (Rio Jamari), tentando entender porque as águas do Machado não se misturam com as do Madeira, próximo ao distrito de Calama (Porto Velho). É uma força imensa formando cadeia, daí a importância e necessidade de zelar bem, e muito bem de nossos recursos.
FELIZ NATAL
Quero agradecer às inúmeras mensagens que recebi com felicitações pelo Natal e de encorajamento para o ano novo. Aos amigos, leitores e a todos, um Natal de muita Paz e um 2009 de muita saúde, realizações e grandes emoções.
Fonte: Cleuber Rodrigues Pereira / www.gentedeopiniao.com
Contatos: cleuber57@gmail.com
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