Sexta-feira, 23 de abril de 2010 - 12h38
O fazendeiro Agnaldo Muniz, candidato ao Senado pelo PP, era só felicidade na formalização dos acertos de seu partido com Expedito Júnior, candidato ao Governo de Rondônia pelo PSDB, e inclusive nas andanças pelo Estado. Acontece que o compromisso do candidato tucano é com a candidatura de Ivo Cassol ao Senado. O candidato pepista vai ter que suar a camisa arrebanhando os evangélicos, visto que o discernimento e o espírito de cidadania já chegaram a quase todos os segmentos religiosos.
Muniz é um político de conceito junto aos evangélicos, mas é preciso destacar que tanto Raupp como Cassol têm muito prestígio neste meio religioso. Daí a necessidade de suar a camisa, se a candidatura for mesmo pra valer.
Pelo andar da carruagem e pela demonstração de amor recíproco entre o senador Valdir Raupp e o prefeito Roberto Sobrinho, tudo indica que a aquela velha assertiva sobre a composição eleitoral vingou, e agora é possível que Eduardo Valverde seja o vice de Confúcio Moura ou vice versa. A fila andou e tanto o PMDB como o PT viram que se não unirem as forças, é possível que outro candidato chegue ao Palácio Getúlio Vargas ainda no primeiro turno das eleições. “Vamos trabalhar !!!
Ciro Gomes é todo melindre. Ele se sente traído, dizendo que fez tudo que Lula e o PSB queriam, e na hora “H” traíram sua confiança, não deixando ser candidato a Presidente da República. Sinceramente não parece algo sensato, nem para petista, muito menos para pessebista. Ciro chegou a transferir seu domicílio eleitoral para São Paulo, onde teria o apoio do presidente da República para sua candidatura ao Governo de São Paulo, e de repente faz biquinho por que não é candidato a presidente. Ora, de fato ele foi humilhado, desprestigiado, traído no Ceará pelo PT, mas, afinal, o que ele esperava? – Para se misturar com algumas figuras da política não basta ter jogo de cintura. É preciso despir-se de muitos valores. Ou você se enquadra ou está fora.
Na verdade, Ciro Gomes foi humilhado durante todo o Governo Lula pela então presidenciável Dilma Roussef. Mas àquela altura, ele achava que teria condições de dar a volta por cima e ressurgir como o “nome” que reconciliaria e aglutinaria apoio à candidatura oficial. Ledo engano, Dilma continuou mandando e ele vai ter que obedecer, forçado que está sendo pelo próprio partido , o PSB. Dilma não é moleza, não. Quem conhece a história sabe do que ela é capaz.
Bloqueio dos bens de tanta gente importante, pela Justiça, pode influenciar decisivamente as eleições deste ano em Rondônia, e ainda resultar em importante medida de reserva ou ganho de caixa para o Poder Executivo, caso os recursos desviados pelas “autoridades” retornem aos Cofres Estaduais.
Destituído do título de Raposão da política rondoniana, conforme competente abordagem da coluna “Sem Papas na Língua”, do jornalista Carlos Sperança, o ex-chefe da Casa Civil do Governo de Rondônia, Odacir Soares, com todo respeito, já estaria sendo chamado de “A Velha Mucura”, tamanha são suas investidas (inócuas) por espaço.
O ex-assessor de Cassol, que já foi também senador da República – com a benção do ex-governador Jorge Teixeira -, deu a impressão de que agora voltaria à cena política em grande estilo, e com este objetivo trabalhou e sonhou muito para ser indicado vice de Cahulla, ou na pior das hipóteses, fazer a dobradinha com o ex-governador Ivo Cassol pela conquista das duas vagas para o Senado Federal. “Como seria bom voltar a Brasília nesta condição, e poder abraçar velhos companheiros como Collor, Sarney e outros mais que lhe são caros e mestres”.
Mas não deu certo. A preferência de Cassol, como era de se esperar – neste momento – recaiu sobre Neodi Oliveira e Tiziu. O velho líder Odacir Soares vai ter que trabalhar um pouco mais para ser indicado e eleito a outro cargo.
A obra do aterro da Avenida Farquhar, cuja execução já dura perto de três anos, já consumiu os R$ 2 milhões da emenda do ex-deputado Miguel de Souza – recursos liberados pela Caixa Econômica Federal (CEF) – e agora continua pior que o estado primário, em vista dos desdobramentos verificados na área. A Prefeitura não informa a situação do projeto – que não tem mais dinheiro e agora espera por mais R$ 3 três da Votorantin, como compensação -, enquanto a população do Bairro Nacional paga caro pela falta de planejamento, projeto e pela falta de uma gestão responsável. O desleixo da Administração está levando empresas construtoras e outras a desovarem tudo o que não presta sobre a via, desde cachorro morto a materiais inservíveis de construção. Quinta-feira (22), por exemplo, um juiz de direito flagrou um caminhão basculante da MADECON ENGENHARIA descarregando uma carrada de madeira – tapumes, trocos e tudo que não presta – sobre a pista de rolamento, e ao pedir explicações ao motorista quase foi agredido. Mas ele filmou com o celular a ilegalidade que atenta contra a cidadania e contra o Código de Postura Municipal e prometeu adotar as providências que a situação exige. Apoiado por populares que vieram em seu socorro e acalmado os ânimos, o magistrado disse ao motorista que ali não era lixão e que a comunidade espera o aterro definitivo do trecho. Já o motorista, percebendo a enrascada em que se meteu, disse que sabia que ali não era lixão, e que apenas estava cumprindo ordens. É isso aí, quando os gatos se afastam os ratos fazem a festa. A citação é só para demonstrar que a inércia e omissão do Poder Público abrem oportunidade para a baderna e desordem. Por esse motivo os moradores daquele trecho da Avenida Farquhar vão, esta semana à AGU e ao TCU, exigir a fiscalização da prestação de contas do recurso federal despendido na execução do que não foi executado ali.
Pois bem. A Associação dos Produtores Rurais de Porto Velho (ASPRO) já está ultimando detalhes e medidas para a realização da Exposição Agropecuária de Porto Velho (Expovel), com a tradicional cavalgada e o consequente bloqueio da Estrada do Belmont, enquanto a Prefeitura de Velho, “deitada eternamente em sua inércia”, não move uma palha para concluir o trabalho de aterro, conformação e pavimentação da Avenida Farquhar, para se evitar o caos, o isolamento do Bairro Nacional.
Todo ano a história se repete. E a impressão que fica é de que as autoridades se divertem com a desgraça da população do Nacional. Todos em Porto Velho – autoridades e população – sabem que a Estrada do Belmont é a única via de acesso (saída e entrada) ao bairro, e que em época da Expovel ou dessas folias fora de época, a população fica ilhada, isolada, sem poder sair ou entrar no bairro, enquanto as autoridades engrossam as fileiras nessas festas para se divertir e pedir voto.
Enquanto isso, o cidadão, o trabalhador, as crianças, os idosos e as mulheres grávidas do bairro vão disputar com cavalos, bois, carros, carretas, peões e boys mal educados, a passagem para suas casas ou para o trabalho.
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