Sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014 - 11h29
Por Cleuber Rodrigues Pereira
Os governos de Rondônia e Amazonas, os empresários, as comunidades e pequenos núcleos urbanos e as centenas ou milhares de famílias que vivem e trabalham na margem da BR-319 e adjacências sonharam e rezaram muito para ver realizado o sonho da ponte sobre o Rio Madeira, unindo os pontos da rodovia federal que liga os estados de Rondônia e Amazonas.
O histórico deste projeto é terrível. A obra foi licitada pelo menos duas vezes, e duas vezes o certame foi “melado” (anulado), não porque o projeto contivesse alguma irregularidade, mas porque contrariava os interesses dos balseiros – um grupo que domina os rios da Amazônia, liderado e assessorado por gente da pior espécie -, que tudo fazem para manter o arcaico, desorganizado e arbitrário serviço de balsa para travessia do Rio Madeira em Porto Velho.
Mas, enfim, a obra foi licitada e iniciada, o que só foi possível com a força do povo, a exemplo da indignação dos agricultores da Associação dos Produtores e Comunidades da BR-319 e Alto Mucuim (APROCOM), que chegaram a fechar a rodovia federal exigindo energia elétrica e a construção da ponte. Foram dias difíceis, com ameaças para os agricultores, e com políticos mal intencionados tentando tirar proveito da situação.
Durante as discussões sobre este projeto, quando finalmente foi decidida sua licitação, Rondônia viu de tudo, principalmente do que não presta. Enquanto empresários sérios e a sociedade em geral defendiam a obra por entender que ela seria de importância fundamental para o desenvolvimento econômico e social deste lado do Brasil, os balseiros escalavam um time de gente sem brilho humano, usando de todos os artifícios, na ânsia de mais uma vez “melar” o projeto.
Iniciada a obra ainda fizeram, e continuam fazendo, de tudo para atrasar sua execução, contando é, claro, com toda a inércia do DNIT, órgão federal que durante todo esse tempo só confirmou tudo que se pensa e fala dele, um cabide de emprego para acomodar interesses meramente políticos, e detrimento dos interesses do País e da sociedade, chegando a ser envolvido em corrupção e em denúncias de que estaria, sim, a serviço dos balseiros.
A desocupação da cabeceira da ponte no lado direito do rio é o grande imbróglio. Dizem que o motivo do atraso da obra decorreu da não desocupação desta área. A ponte está pronta, mas o tráfego sobre ela só será possível quando os balseiros assim o decidir, pois ali os moradores rezam sua cartilha. O conjunto habitacional construído, com muito atraso, para abrigar esses moradores está praticamente pronto para recebê-los, mas a informação que corre, é que poucos vão deixar suas casas. Por quê?
Agora o DNIT tem um novo superintendente, o engenheiro Fabiano Cunha, servidor de carreira da autarquia, o que é um alento para a sociedade rondoniense – é certo que vai sofrer muita pressão, mas há de continuar sendo servidor público e não de deputado, senador ou de balseiros. O Brasil precisa e conta com sua inteligência, lisura e decisão, engenheiro Fabiano Cunha, para por um ponto final neste imbróglio, e liberar a ponte da BR-319, que é um dos projetos mais importantes do Brasil, na Amazônia Ocidental, mas que não interessa aos balseiros e seus assessores.
Contato: cleuber57@gmail.com
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