Quinta-feira, 6 de agosto de 2015 - 13h04
Por Cleuber Rodrigues Pereira
A Associação dos Produtores e Comunidades da BR-319 e Alto Mucuim (APROCOM) começa a operar com sua Unidade de Beneficiamento de Peixe - UBP (frigorífico de peixe), já partir de fevereiro próximo, em sua sede no Km 40 da BR-319, segundo assegurou esta semana o piscicultor e produtor rural Vilmar Coletti, presidente da entidade.
Segundo ele, trata-se de um projeto arrojado com capacidade para processar duas toneladas de pescado por dia, que pretende revolucionar a economia da BR-319, gerando trabalho e renda para centenas de famílias da região, e contribuindo para ampliação dos números da economia estadual.
Com este objetivo a associação tem buscado parceiras importantes para empreendimento, especialmente com a Prefeitura da Capital, por meio de sua Secretaria da Agricultura (Semagric) que tem prestado relevante apoio, e ainda com a Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), tendo formalizado pedidos ao secretário Evandro Padovani, que solicitou da diretoria da entidade um levantamento completo das necessidades do projeto.
Diretores da Aprocom como o Sec. Evandro Padovani)
Com a instalação do frigorífico, o presidente da APROCOM prevê uma mudança substancial nos conceitos de vida social e produtiva das comunidades da BR-319, com a geração direta de pelo menos 20 empregos e outros tantos indiretos no trabalho da UBP, com o processamento e cortes especiais de todo tipo de pescado produzido na região, especialmente o pirarucu, pintado, tambaqui, jatuarana e piau, entre outros.
Para Coletti, o advento do UBP está suscitando importantes demandas como exigência fundamental da comunidade, como escolas, posto de saúde e segurança, áreas que hoje já se destacam como as principais reivindicações dos associados e das várias comunidades urbanas que surgiram na região com a construção da ponte sobre o Rio Madeira, que impulsionou também positivamente a produção pesqueira.
ANTECIPANDO AS OBRAS
Responsável pela execução da obra do frigorífico, o construtor e piscicultor Antonio Pereira (Tota) é um dos mais entusiasmados com o projeto. Sua previsão é de entregar já em outubro a estrutura completa do prédio da área industrial, para em seguida iniciar os trabalhos da área administrativa da UBP.
Tota, que é diretor tesoureiro da APROCOM, explicou que originalmente o projeto do frigorífico da associação contempla a construção de dois pavilhões, cada um com 240m². O primeiro destina-se à área administrativa da entidade e o segundo às instalações propriamente ditas do frigorífico. Como não podia ser diferente o projeto atendeu a todas as exigências de ordem ambiental (licenças), técnica, legal e operacional, conjugando praticidade com as obrigações relativas às condições sanitárias, que são essenciais neste tipo de empreendimento.
60 TONELADAS POR MÊS
Vice-presidente da entidade, o produtor rural e piscicultor, Plínio Cella, concorda com tesoureiro que deseja antecipar a execução dos serviços. Para ele, o universo produtivo conhecido da região está entre 50 e 60 toneladas de peixe por mês, fato que na sua visão justifica apressar o andamento das obras do frigorífico.
Segundo ele, a capacidade produtiva da região deve ser ainda maior, visto que a própria APROCOM tem conhecimento de que há uma relação de produção e comércio fora de seu controle, que retira da região, “para fora”, toneladas e toneladas de peixe mensalmente sem registro e sem o devido tratamento sanitário.
Assim como Coletti, Plínio Cella afirma que há uma expectativa muito boa em relação a UBP pelos benefícios que virão com ela. Ambos citam a fixação de muitos produtores rurais que se sentiam desestimulados com o trabalho no campo, e alinham uma série de benefícios que vão da geração de emprego e renda, passando pela prestação de alguns serviços públicos, como um transporte coletivo regular, serviço de saúde, escolas e de segurança pública.
Segundo Coletti, a necessidade da instalação do frigorífico atende à demanda do mercado, e aos investimentos que estão sendo realizados na região sob influência da associação, que atualmente conta com mais de 100 hectares de área produtiva de pescado, ou 600 toneladas/ano, e tem uma previsão para os próximos dois anos de chegar a 400 hectares, ou 2.400 toneladas/ano de pescado de excelente qualidade.
Contato: cleuber57@gmail.com
Foto: Cleuber e Secom
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