Sábado, 27 de julho de 2013 - 15h55
Cochá News
Por Cleuber Rodrigues Pereira
Tendo sido uma das mais importantes marcas da torcida do Clube Atlético Mineiro (CAM) desde 1983 em Rondônia (Porto Velho), muitos ainda me perguntam: por que o Galo? - Ora, isso não é pergunta que se faça. Mas entendo a indagação pelo tamanho do jejum sem um título mais expressivo.
Heitor, Cleuber, Ana, Natalia e Gabriel
Minha resposta é sempre esta: - Meu caro ser atleticano não é uma simples paixão temporária, como um ficar de interesse específico. Ser Atleticano é uma opção do coração, algo meio espiritual, que transcende o tempo.
Heitor e Cleuber |
Meu neto, Heitor (veja fotos), hoje, tem apenas 1 ano e 5 meses, é o exemplo, em que pese todo o estímulo, de um ser que chegou a este mundo com a emoção de ser Galo. Ele pode estar zangado ou chorando por qualquer motivo, e se não houver algo que o console, que o tire daquele estado, basta apresentar-lhe um chaveiro, uma camisa, um copo ou mesmo uma sacolinha da Loja do Galo, desde que tenha o emblema do Galo. Então, tudo passa, e ele prontamente reage, quando diz: - Galo, Galo, Galo, Galo, Galo. A palavra Galo em casa é um bálsamo para todos nós.
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Esta é a homenagem que posso fazer ao meu Galo, abrindo meu coração para a Nação Atleticana, e falando desta emoção e deste amor singular que um homem pode ter por um time de futebol. Este escriba, eu, não consigo encontrar a palavra exata para definir o tamanho deste sentimento, que, aliás, herdei do meu irmão mais velho, João Rodrigues, e disseminei entre os meus. Hoje somos uma Nação apaixonada, e agora encantada com a conquista da Libertadores da América.
Gabriel e Cassia |
Como o clima é de homenagem, tenho o dever de homenagear algumas figuras lindas desta Nação, e também aqueles que influenciei com minha emoção, e hoje são fervorosos torcedores do Galo, a começar por Valter (Vá), Héder, Antonio Joaquim, João Elias, Mateus, Leonardo Novaes, Sílvio Lopes, Alenize, Rodrigo Galo, Larissa, Ângela Lopes, Wanessa Pereira, Laura Lopes, Laís, Ana Feitosa, Gabriel Rodrigo, Raphael Papafanurakis, Maria Clara, Natália Feitosa, a mãe do Heitor. Esta relação é imensa e é impossível citar todos (me perdoem por isso, e sintam-se igualmente homenageados), mas não posso esquecer os campeões Tiago Aciole, Jéssika Caldeira, Jonhson Mateus, e o meu amigo David Sá Júnior, que me socorre, me estimula pelo celular em dia de jogo.
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O cronista atleticano Roberto Drummond (nosso referencial nas letras) já escreveu muito sobre este sentimento indescritível de amor pelo Galo, e hoje nesta Cochá News Especial de homenagem, tomo a liberdade de citar um pequeno trecho de um texto seu, que descreve bem esta paixão:
Se houver uma camisa preta e branca pendurada no varal durante uma tempestade, o atleticano torce contra o vento. Ah, o que é ser atleticano? É uma doença? Doidivana paixão? Uma religião pagã? Bênção dos céus? É a sorte grande?
O primeiro e único mandamento do atleticano é ser fiel e amar o Galo sobre todas as coisas. Daí, que a bandeira atleticana cheira a tudo neste mundo:
Cheira ao suor da mulher amada.
Cheira a lágrimas.
Cheira a grito de gol.
Cheira a dor.
Cheira a festa e a alegria.
Cheira até mesmo perfume francês.
Só não cheira a naftalina, pois nunca conhece o fundo do baú,
trêmula ao vento.
Este texto do jornalista Roberto Drummond é uma espécie de lei que ampara a assertiva de que ser Atleticano é definitivamente uma opção íntima do coração, da alma, visto que está no DNA e acompanha o ser por todo o sempre, uma religião como ele bem diz.
Larissa-e-Silvio |
Para arrematar este conceito, em maio de 2011, assisti ao show de Sir Paul McCartney, no Engenhão, no Rio de Janeiro, onde vivi uma noite memorável, cujas imagens insistem permanecer em minha mente, e em flash vão me acompanhando vida afora. É que se não bastasse ver o velho Paul cantar, brincar e encantar crianças, adultos e idosos, tive a graça de experimentar outra indescritível emoção. O show terminou, e as pessoas foram saindo, esvaziando o Engenhão. De repente, um novo show começou. E minha filha Natália, extasiada, me agarrou pelo braço e me arrastou dizendo: - Corra, é a Galoucura aqui no Engenhão !!! Perdoe-me pela emoção. Foi muito para este velho coração atleticano.
Larissa |
Parabéns a toda Nação Atleticana, no Brasil e exterior.
Raphael |
Maria Clara |
Contato: cleuber57@gmail.com
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