Quinta-feira, 5 de maio de 2016 - 17h53
Por Cleuber Rodrigues Pereira
O que era para ser um serviço paliativo até a construção de uma galeria para canalizar as águas do igarapé do Parque dos Tanques que secciona a Estrada do Belmont, tornou-se definitivo, e o preço da inércia do Poder Público, além dos riscos para a vida da criançada (das escolas), é a possibilidade de isolamento de parte da comunidade do bairro Nacional.
A Prefeitura de Porto Velho que anunciou há pouco mais de um ano que teria um projeto para arrumar o local e libertar a comunidade do bairro, simplesmente lavou as mãos. Segundo o anúncio, foi feito apenas um serviço paliativo em virtude das chuvas. Pois bem, as chuvas acabaram e veio a estiagem. A estiagem acabou e a chuva voltou e já está se dissipando de novo, mas a Prefeitura não se move e ninguém sabe o que vai acontecer.
A comunidade sente-se desprestigiada pela Administração Municipal, que dá prioridade a outros setores da Capital como se o populoso e pobre bairro Nacional fosse indigno de atenção do Poder Público. A comunidade não pede nada além de um pequeno serviço para melhorar o tráfego no bairro, com a prometida colocação do bueiro no igarapé e urbanização do trecho sob risco, que está colocando a vida da população, especialmente das crianças, que disputam com os automóveis e as carretas o limitado espaço de acesso às escolas municipal e estadual local.
Importa esclarecer que sobre a “pista” ou sobre a armadilha feita pela Prefeitura no canal do Igarapé dos Tanques no bairro Nacional, deslizam centenas de milhares de reais oriundos dos impostos dos combustíveis, que abastecem os cofres públicos, além da carne e tudo que a ela diz respeito na pauta das exportações de Rondônia. É dinheiro (ICMS) que não se acaba mais, mas ninguém se move para defender os interesses da população e das crianças do bairro Nacional. Só em tempo de eleição.
A cultura dos elefantes brancos firma-se insistentemente em Porto Velho, como se aqui fosse verdadeiramente terra de aventureiros, de administradores sem compromisso com a lei e com o povo, e neste ponto, com um Judiciário lento – nada de acovardado -, que afogado num mar de processos e remédios recursais, vai esticando a corda de tantos, que politicamente, já deveriam ter ido a óbito, mas que continuam esperneando para voltar por cima à cena de seus crimes.
O visitante que chega a Porto Velho vindo do Sul, do Centro Oeste ou do Sudeste se depara, na entrada da cidade, com uma imagem surreal, típica de cenas de antigos faroestes, marcado pelo abandono, pela poeira e pela sujeira da Capital de Rondônia.
Se o visitante vier da região do Vale do Guaporé ou da República da Bolívia, a sensação é a mesma. Nos dois casos a cena de abandono se realça com as obras dos elevados (viadutos), que consumiram milhões dos cofres públicos, mas continuam lá, paralisadas, sem perspectiva, causando enormes prejuízos financeiros, enfeando a imagem da cidade, prejudicando a livre trafegabilidade e o cotidiano de todos.
Agora, se o visitante chega a Porto Velho pelo Aeroporto Governador Jorge Teixeira, é recomendável que faça o trajeto até o centro da Capital pela Avenida Lauro Sodré – e só por ela -, onde poderá desfrutar de um pouco de verde.
Contato: cleuber57@gmail.com
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