MEU CANDIDATO NÃO É UM TRASTE

 
Por Cleuber Rodrigues Pereira

A sorte está lançada. Os partidos já fizeram suas convenções, definiram seus candidatos, e resta agora ao eleitor escolher muito bem seus representantes na Assembleia Legislativa, na Câmara e no Senado Federal e na chefia do Poder Executivo Estadual, de modo que os novos escolhidos sejam melhores, muito melhores que os nossos atuais representantes, que, diga-se de passagem, com raríssimas exceções, envergonharam o Estado de Rondônia.

Em toda época de eleição se vê aqui e acolá alguém chamando atenção para a importância de votar corretamente, com escolhas positivas. Algumas pessoas, as mais displicentes, pra não dizer outra coisa, acham que isso não adianta, que é medida inócua, chegando ao absurdo de acharem que a situação não tem mais jeito. Tem jeito sim. Escolha quem você conheça, que tenha um histórico de honestidade, que tenha sentimento de amor em relação à pátria, à família, uma pessoa que você já viu expressar afeição para com os pressupostos de cidadania, sentimento verdadeiro (fora do período de campanha eleitoral) de solidariedade com as causas do povo, que luta pelas causas do conjunto da sociedade e não por grupos.

Se não tivermos o cuidado de observar os candidatos e suas propostas, certamente correremos o risco de ver nossa Rondônia perdida, sem planejamento, sem organização decente, sem uma gestão que dê prioridade à sua vocação, suas aptidões, e sem um verdadeiro projeto de desenvolvimento, que já devia estar em curso, mas que vem sofrendo com a falta de compromisso da maioria dos políticos eleitos.

A maioria das pessoas que militam na politica rondoniense ainda pensa que esta é uma terra de aventura, capaz de acomodar qualquer um (traste), sem se dar conta que a sociedade não suporta viver com a desonra praticada em seu nome, e com a tristeza de ser muito mal representada.

Rondônia, sob o pretexto que for, não pode mais assistir seus “legítimos” representantes serem algemados e presos, como ladrões de categoria (dos cofres públicos) ou delinquentes da pior espécie que rouba o pai e a mãe, que vende a família, e que destrói a juventude como traficante de drogas, em detrimento da sociedade que padece de prejuízos incalculáveis e de muita vergonha.

Rondônia é um Estado novo, de uma enorme capacidade econômica, de aptidão e vocação diversa, capaz de se tornar celeiro do Brasil. Sabendo explorar racionalmente seus recursos, observando as regras ambientais, planejando e executando projetos de desenvolvimento que privilegie a sustentabilidade, não há quem segure este Estado, e sabendo disso o povo rondoniense não pode entregar este patrimônio singular nas mãos de um qualquer (traste).

O Executivo e o Legislativo precisam de uma boa e responsável gerência, capaz de resgatar a dignidade, o respeito e o orgulho do eleitor rondoniense. Mas para se orgulhar deste Estado maravilhoso, pai de tantos que chegaram aqui com dificuldades, ou não, é preciso, é essencial que escolhamos bem cada um de nossos representantes. E depois de eleito ainda é preciso fiscalizar o fiel cumprimento do mandato. Boa sorte!

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