Quinta-feira, 29 de dezembro de 2011 - 19h03
A Universidade Federal de Rondônia (UNIR), que sofreu a pior das gestões de sua história em 2011, continua sofrendo todo tipo de problema, dificuldade e a indiferença das autoridades, levando a comunidade a imaginar que ela, ao contrário do papel que representa as universidades em todo o mundo, é uma instituição imprestável, e por isso desprestigiada, abandonada e desrespeitada.
(Não vêem os banheiros podres e as baratas no bandejão)
Se não bastassem a arrogância, a falta de compromisso e a roubalheira que foram a tônica da última administração de nossa universidade, ela pena de outro mal que ataca diretamente todas as autoridades que sobre ela tem influência – a miopia administrativa. Ninguém vê – porque é míope – a sujeira, o matagal os serviços inacabados, os banheiros podres, a biblioteca capenga, o bandejão aos trancos e barrancos, e principalmente a escuridão do trecho da BR-364, que leva à UNIR.
(Os recursos para iluminação foram desviados)
É de impressionar o desrespeito dessas autoridades com o patrimônio público. O serviço de iluminação da BR-364 até a Universidade está pronto havia mais de dois anos, mas até hoje não houve quem autorizasse ligar as lâmpadas. Nesse ínterim, a corrupção andou solta, e por esse motivo foram demitidos o superintendente do DNIT em Rondônia e o reitor da UNIR, e até agora aquele trecho continua na escuridão. Esta Cochá News, contudo, recebeu a informação de que os recursos para iluminação já foram repassados havia muito tempo, mas, pasmem, eles não chegaram ao seu destino. Foram desviados no trajeto. Que pena !!!
(Qual a diferença?)
Apesar da obra pronta, o trajeto do centro de Porto Velho para UNIR, à noite, é de uma escuridão terrível, enquanto que para a FARO é maravilhoso, iluminado e com obras de acostamento e passarelas. Nada contra a FARO. Pelo contrário, ela não tem nada a ver com isso (eu espero). O problema é que a gente fica sentido de ver tanto malefício, tanto desrespeito, tanto mal, tanto abuso com o dinheiro do povo, sem que Poder Público faça alguma coisa.
Não pense, leitor, que o problema é só com os gestores da UNIR. Não. A hipocrisia é geral, e se ramifica exatamente no meio daqueles que se acham no direito de reclamar, de reivindicar e de debochar, mas que se eximem de qualquer responsabilidade. Os grevistas da UNIR que lutaram por uma causa nobre, apoiada por toda a comunidade, deixaram muita sujeira na sede da Universidade, no centro da Capital. A montanha de pneu velho que lá ficou por mais de um mês após o fim da greve, só foi retirada esta semana depois de causar muita malária e dengue. Não se sabe, porém, quem teve o trabalho de recolher tudo aquilo, se foi a Prefeitura, a Vigilância Epidemiológica, a UNIR ou os próprios grevistas. Exemplo de falta de educação.
OS NOMES DA JUSTIÇA
No âmbito da magistratura e dos órgãos que fazem a justiça em Rondônia, há uma nítida satisfação do povo rondoniense para este início de ano. No Tribunal de Justiça o comando em 2012 é do admirado professor, desembargador Roosevelt Queiroz, que sucede ao seu colega Cássio Rodolfo Sbarzi Guedes, um dos mais importantes nomes da magistratura de Rondônia. No Tribunal de Contas, José Gomes passa o bastão ao conselheiro José Euler Potyguara Pereira de Mello, um dos nomes mais elogiados e respeitados dentro da Corte de Contas. E no Ministério Público Estadual, o procurador Héverton Aguiar é o grande timoneiro, e tem demonstrado muita competência na condução dos grandes temas que tem enfrentado.
Já que falamos em Judiciário, a coluna quer render todas as homenagens à ministra Eliana Calmon (STF), pela coragem, e dizer com o sentimento do povo brasileiro, que sem um CNJ forte o controle é impraticável, e o Judiciário se aproxima muito de certos legislativos estaduais e dos bons tempos do PT no comando da Câmara dos Deputados em Brasília. É lamentável ver a arrogância de Marco Aurélio e Lewandowski na defesa de um Judiciário sem freio.
Os ministros precisam saber – na verdade, eles sabem - que esvaziar o CNJ é escancarar as portas para a improbidade, para a corrupção, e é, sobretudo, estabelecer a pouca vergonha na Suprema Corte Brasileira (STF) e no Judiciário como um todo. Coisa muita feia para ser creditada aos ministros do Supremo. Nessas horas me vem à mente o estratagema do Capitão Rodrigo Cambará (obrigado Érico Veríssimo).
NACIONAL AGRADECE E PEDE
A comunidade do bairro Nacional está feliz da vida com o trabalho da Prefeitura de Porto Velho, que asfaltou algumas ruas, e finalmente construiu um posto de saúde com mais recursos e instalações adequadas para prestação de serviços à comunidade. Dos recursos das compensações das usinas, talvez este tenha sido o mais bem empregado.
PEDÁGIO NA FARQUHAR CONTINUA
(A falta de iluminação impõe medo e regras duras)
Entretanto, a comunidade ainda vive ressentida pelo abandono a que foi submetido o Nacional. O bang bang e o pedágio na Avenida Farquhar continua. À noite, ninguém ousa passar sozinho por aquele logradouro público, tamanha é a escuridão e o risco de morrer caso não possa pagar o pedágio. Há quase dois anos a comunidade sofre com aquela escuridão, mas ninguém, da Prefeitura ou da Eletrobrás se pronuncia ou apresente solução para aquele drama humano.
O POVO JAPONÊS
(Cultura que ensina e encanta o mundo)
A cultura, a solidariedade e o patriotismo do povo japonês são indiscutivelmente valores e virtudes para ensinar e encantar o mundo, e podem ser adotados como modelo para uma vida plena, baseada fundamentalmente no amor e no respeito. O povo japonês é como vinho bom – quanto mais velho, mais admirado, mais apreciado, mais estimado e mais amado.
FABULOSO
Quem viu a reportagem de Roberto Kovalick (correspondente da Globo na Ásia), ficou ainda mais encantado com aquele povo. Sobre o tsunami, ele relatou a reação do povo japonês atingido pela catástrofe, que conseguiu juntar pouco mais de R$ 125 milhões entre os escombros, dinheiro totalmente entregue à Polícia para ser devolvidos aos seus verdadeiros donos. E a Polícia, leitor, conseguiu localizar essas pessoas em abrigos e em casas de parente, e logo em seguida já havia devolvido quase todo o dinheiro (96%). Fabuloso, não?
QUANTA DIFERENÇA
(Enchentes no RJ e SC e a gestão do João Paulo II)
A coluna não deseja fazer o autoflagelo, mas alguém se lembra onde foi parar o dinheiro para socorrer os desabrigados das enchentes e deslizamentos do Rio de Janeiro e de Santa Catarina? E o dinheiro da saúde, do Hospital de Base e do João Paulo II em Porto Velho?
CADÊ O DINHEIRO?
No Rio de Janeiro e em Santa Catarina a maior parte dos recursos que seriam aplicados em obras para socorrer as vitimas das enchentes foi parar nos bolsos, meias e cuecas de prefeitos, vereadores, deputados, secretários, etc. A moda agora é entregar o dinheiro da propina em caixas de sapatos.
ESTIMA DO POVO
Aplaudido por onde anda, o deputado Adelino Follador (DEM) é o principal nome da política rondoniense no âmbito estadual, e representa hoje a esperança de grande parte da população. Ao contrário do que muitos da política e da Imprensa pensam, ele não tem a menor intenção de ser Presidente do Poder Legislativo. Quer, ao contrário, que a Assembléia Legislativa seja estimada, respeitada e admirada pelo povo rondoniense.
FELIZ 2012
Cochá News, que por motivos devidamente justificados esteve parada por cerca de dois meses, mas quer aproveitar este momento para desejar aos seus leitores um ano de 2012 de muita paz, muita felicidade e muitas realizações. Aproveita também para agradecer a todas as mensagens de felicitações que recebeu, e de quebra um alô especial aos companheiros de jornada de Belo Horizonte, Brasília e Montalvânia. Feliz 2012 !!!
Fonte: Cleuber Pereira
Contato: cleuber57@gmail.com
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