Sexta-feira, 23 de março de 2012 - 13h50
A sociedade rondoniense e o Brasil estão atentos e esperam ver o resultado do trabalho da Comissão Processante instalada na Assembleia Legislativa de Rondônia, para apreciar e julgar (emitir parecer) os membros daquele poder envolvidos na Operação Termópilas. Já foi registrada a primeira baixa, a saída de um membro da comissão, o que já era esperado (perfil).
LENTIDÃO E DESINTERESSE
(Deputados não aceitam ser pressionados)
A reclamação geral está na lentidão e na pouca movimentação decorrente de um possível desinteresse com os procedimentos de apuração. Mas isso é coisa que vamos poder ter certeza somente mais adiante. Por enquanto precisamos apoiar os nossos deputados - que não querem ser pressionados - para que eles possam desempenhar bem suas funções, e assim serem verdadeiramente dignos do título de representantes do povo. Vamos aguardar.
CAMUFLADOS
Sem considerar os envolvidos no processo da Operação Termópilas, que é relativamente atual, é incompreensível, se não dramática, a situação do Poder Público com o sempre crescente número de foragidos da Justiça – de outros tempos – que são vistos aqui e acolá, mas dizem que eles se camuflam muito bem ante a presença das autoridades policiais e não se deixam ver. Como são ardilosos !!!
INÉRCIA EM ARIQUEMES
A inércia política em Ariquemes pode levar ao Palácio Doutor Carpintero, como gestor mor, alguém totalmente fora da realidade local e desconectado com os interesses do município e região. Ariquemes que já legou um governador de Estado (o atual) corre o risco de ser desconsiderada no panorama da política nessas eleições. Será? Abra os olhos, Zé.
PRESSÃO PELA ILICITUDE
O problema das eleições municipais em diversos colégios reside no fato de que os bons nomes, os nomes confiáveis, não querem se envolver com política. Entendeu? A pressão é muito grande em favor da ilicitude, e isso impede o aparecimento de bons nomes, de homens íntegros.
CBF E O FIM DO REINADO
(Os desportistas sérios e o povo esperam o efeito dominó)
A sociedade brasileira ainda espera uma revolução nas confederações de futebol por todo País com o fim do reinado de Ricardo Teixeira na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Os presidentes regionais tratam essas entidades como se elas fossem propriedades suas, sem o menor constrangimento de estarem, “involuntariamente”, metendo a mão naquilo que não lhes pertence. A queda de Ricardo Teixeira deveria ter efeito dominó, para levar a rodo todo o corporativismo e cinismo que impera nessas confederações – classificação imprópria para nominar essas entidades. É claro que há alguma exceção.
CORRUPÇÃO NAS OBRAS DA COPA
(Contratações emergenciais, sem licitação, é a estratégia)
Já que estamos falando nesta situação esdrúxula que lembra futebol, o povo brasileiro e os órgãos de controle precisam ficar atentos à estratégia de alguns órgãos do Governo que teimam em retardar as providências para concretização dos compromissos para realização da Copa do Mundo em 2014. A impressão que dá é que é coisa orquestrada. Estão atrasando as obras dos estádios, dos aeroportos, dos serviços urbanos e de segurança, exatamente para abrir a “brecha emergencial”. Nada se faz agora enquanto há tempo para observância ao devido processo legal, e assim protelando, usa-se o instituto da emergência como fundamento para fazer tudo sem obediências às regras. É neste ponto onde mora o perigo. A corrupção rola solta. O Brasil precisa estar atento.
PADRES FORA DA POLÍTICA
(Bispo católico dá ultimato a padres candidatos)
Está repercutindo muito bem pelas dioceses espalhadas em todo o País, e até e principalmente no meio político nacional, a intempestiva, mas pertinente iniciativa do bispo católico da Diocese de Januária (MG), Dom José Moreira da Silva, que começou pela região do Norte Mineiro sua peregrinação contra a candidatura de padres (religiosos) a cargos eletivos na política. Na cidade de Manga, margem esquerda do Velho Chico, no último dia 19.02.12, Dom José foi enfático ao afirmar que “Padre que se candidata a cargo público, deve deixar a batina”.
DOM JOSÉ NÃO ESTÁ SÓ
O duro recado de Dom José Moreira é um grito que não deve ser apenas dele, ante ao abismo que a carreira política vem cavando no âmago do clero. Em Minas Gerais, São Paulo, Rondônia, Mato Grosso, Goiás e em vários estados do Norte e Nordeste, alguns padres (alguns) não são mais apenas padres. Eles passaram a ser advogados, comerciantes, industriais e fazendeiros, fazendeiros de hábitos pouco recomendáveis para um religioso.
A MODA PRECISA ESPALHAR
(Montalvânia e Manga atraem os padres)
A campanha anticandidatura do bispo Moreira começou uma semana antes por Montalvânia, município do extremo Norte de Minas que é comandado atualmente pelo prefeito José Aparecido Lisboa (PTB), e agora um ex-padre como adverte a carta episcopal da Regional Leste da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em julho de 2008: “Padre que se candidatar a cargos no executivo ou legislativo deverá deixar o seu ofício eclesiástico”.
O QUE MOTIVA A CANDIDATURA?
Além de Montalvânia, onde o padre José Aparecido Lisboa deve buscar a reeleição após uma administração apagada, o alvo de Dom José Moreira parece se concentrar também em Manga, município onde o padre Wellington Rocha (PRB), atual vigário justamente da Paróquia de Montalvânia, se anuncia como pré-candidato a prefeito. O que motiva a todos certamente é uma causa justa e nobre, mas que se perde ou se aniquila no curso do mandato/gestão em virtude de diversos fatores, entre as dificuldades financeiras dos municípios.
A CAUSA DE DOM JOSÉ
Na verdade, a posição do bispo de Januária, embora seja legítima e pertinente, não traduz por completo o sentimento de todas as comunidades, visto que existem “Padres” e “padres”. Talvez, por isso, Dom José Moreira tem recebido tanto apoio e algumas críticas (veladas, é bom que se diga). Neste ponto, parece simples e direto o pensamento de Dom José – há situações ou condições em que o exercício de determinada função interfere danosamente na outra função.
POLÍTICOS QUE SERÃO ESQUECIDOS
Em Rondônia, especialmente, pode até aparecer mais algum padre na política, mas certamente muitas figuras carimbadas e reconhecidas no meio vão estar fora das disputas este ano pelas prefeituras e câmaras, resultado da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a exclusão de todos aqueles que desonram o mandato com corrupção e outros atos igualmente ilícitos. Os fichas sujas de Rondônia, devidamente processados e com sentenças com trânsito em julgado, estão fora da política e vão ser esquecidos. Que maravilha !!!
Contato: cleuber57@gmail.com
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