Terça-feira, 7 de junho de 2011 - 06h39
Como?
O técnico da seleção aos poucos vai se deixando levar pela onda que alagou os corredores da CBF há muito tempo. Ao menos nas entrevistas a história se repete. Ao falar com os repórteres sem dizer quase nada, o treinador muda um pouco seu próprio estilo e desperta no jornalismo esportivo a velha pergunta de sempre: Por que abrir a boca para só cumprir tabela? Será que não dá simplesmente para responder com objetividade?
O quê?
Algo como, fomos mal, fizemos um primeiro tempo de dar dó, não acertei ao mexer no time, sentimos falta de um meio mais criativo, pecamos no posicionamento defensivo em vários momentos, meus laterais puxaram demais as jogadas para o meio, soaria melhor para explicar a fraca atuação contra a Holanda. E jogar aberto com o torcedor: o selecionado holandês está junto há mais tempo. Vem de uma Copa excelente. São 20 jogos e só uma derrota sob o comando do mesmo treinador; enfim, dizer dizendo e falar falando, sem enbromeichion...
Vai e vem
Hoje contra o a Romênia o Brasil faz a festa do adeus a Ronaldo ao mesmo tempo em que testa os últimos jogadores que serão escolhidos para a Copa América. Sei que geralmente a crônica esportiva não demonstra satisfação nunca, mas levar Sandro e Henrique para o meio e deixar Hernanes de fora é um tremendo chuta para fora, pra não dizer chute em outra coisa...
Sonífero
Tomara que neste novo desafio o Brasil entre de cara com a determinação que demonstrou no começo do segundo tempo contra a Holanda. De preferência com mais objetividade e menos firulas. E que não repita a sonolência do primeiro tempo. Com um futebol que lembrou o time de Dunga, depois da Maracujina.
Brasileirão
Bons jogos e bom público começam cedo a dar o tom do Campeonato Brasileiro de 2011. Certamente quem não tiver elenco ficará pelo meio do caminho. O Coritiba já mostrou que anda bem servido...
Bola local
Ariquemes e Gênus, VEC e Espigão. Ficou dividida em fase regional a semifinal do Estadual de Rondônia. As equipes terão que viajar pouco para se enfrentar em dois jogos decisivos. A Genocídio, que enfrentou a 364 para ver o time da Capital se classificar em Rolim, já organiza uma caravana que há muito não se vê... Teremos partidas emocionantes, sem dúvida. Com o equilíbrio que a competição apresentou até aqui, não dá para prever nada.