Segunda-feira, 10 de janeiro de 2011 - 13h37
Em dinheiro...
Toda essa confusão no retorno de Ronaldinho Gaúcho ao Brasil aconteceu por causa do erro no início. O jogador ainda tinha contrato com o Milan e já negociava com outros times. O que fere princípios e expulsa a ética de campo. Depois que se liberou do clube italiano, foi para o leilão. E flertou com muitos. Declarou amor ao Grêmio e até no twitter afirmou que não via a hora de vestir a camisa do time. Enquanto isso ligava para o Verdão, mandava e-mail para o Flamengo e flores para o Corinthians. O sorriso fácil vai parecer provocação na primeira entrada em campo. Seja por qual time for. Palmeirenses e gremistas já preparam manifestação contrária e um coro em homenagem à mãe dele e de Assis. Felipão chegou a questionar o caráter do empresário, ao afirmar que ele havia fechado com o Palmeiras, mas não cumpriu com a palavra.
Ou cheque?
A novela que os dois escreveram pode até ter final feliz para a conta bancária de ambos... e para a torcida escolhida. Provavelmente a do Flamengo. Mas foi uma história mal contada. A carreira do craque e toda a grana que já conseguiu juntar, lhe permitiriam uma conduta mais equilibrada. A negociação com os clubes brasileiros, não é muito diferente do que já aconteceu entre ele e os times europeus. Quase sempre dando muito na cara que o que valia mesmo era o dinheiro. Não que ele estivesse errado. Dinheiro é bom e nós gostamos. Mas é difícil apagar a imagem de mercenário que ficou impregnada em sua marca. Por mais que volte a brilhar um dia, a mancha será percebida facilmente.
Retorno...
Li, com surpresa e tristeza, que os garotos do Ji-Paraná Futebol Clube fazem nova vaquinha para poder voltar de Limeira. A ida já foi tumultuada, com a maioria tendo que pagar para viajar. A volta pode levar Rondônia para as manchetes que um dia nos envergonharam. Lembra do Cruzeiro de Porto Velho e os atletas com fome nos vestiários? Assim que uma rede de TV grande ou um site esportivo descobrir os detalhes do drama do time que representa Rondônia em São Paulo, a notícia estoura. O que será outra pena. Para a imagem do estado e do esporte local.
Incerto
Não defendo uma participação do poder público como se fosse um padrinho ou mantenedor. Isso cria uma relação promíscua. O que falta são projetos para o esporte. E, da parte de quem faz esporte, também falta, em alguns casos, credibilidade e manutenção de trabalho com seriedade. Sem saber se dá para acreditar, governos e empresários preferem não acreditar. É mais cômodo. Sem saber como fazer, muita gente faz do que jeito que acha certo. Ou como sempre foi feito. Era cômodo, mas não deu certo. E nem dará. Assim, como vem sendo feito, é perder tempo, jogos, eventos, temporadas e futuros craques...
Fonte: Domingues Jr
Contatos: http://twitter.com/dominguesjunior - Email: benidomini@hotmail.com / www.bendomingues.blogspot.com
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