Quarta-feira, 8 de junho de 2011 - 05h55
Fábulas verdadeiras
Era uma vez o clube com o maior número de torcedores da região Norte do Brasil, segundo o Ibope... Ele e sua apaixonada torcida, acima de um milhão de fãs, viveram dias felizes. Participaram 14 vezes da elite do futebol brasileiro e ganharam a fama de encher os estádios até em amistosos. A queda começou há pouco mais de dez anos. De lá para cá, time e torcida sabem o que são lágrimas e pouco se lembram do que é uma grande alegria. Para piorar, nem mesmo a vaga para a Série D do Brasileirão foi assegurada. Terão que assistir ao seu grande rival trilhar o caminho da divisão de cima e possivelmente retornar à Segunda Divisão. Sem reclamar! Era uma vez o Clube do Remo, e sua torcida apaixonada...
Lições da história
A decadência de alguns times históricos não é privilégio do Brasil, é claro. Em outros países o fenômeno se repete. Grandes clubes caíram tanto que sua morte era dada como certa. Ainda bem que a cada ano as chances reaparecem e muitos conseguem recuperar seu lugar ao sol. O Remo, de tanta tradição e paixão, pode ser um desses. Mas terá que trabalhar como nunca e acreditar como sempre. Um trabalho que passa por uma mudança radical de mentalidade. Coisa rara no futebol brasileiro.
Bem perto
Em Rondônia a tradição também ainda resiste, mas não dá conta de conseguir ressucitar. O Moto Clube é um exemplo disso. Assim como outros times da região, escreveu uma linda história, embora nos gramados do futebol amador. Ao tentar recuperar a fama e a glória, porém, ainda não consegue enxergar qual o caminho a seguir. Tem boa vontade por parte de alguns abnegados e uma torcida cheia de saudade. Mas o que parece muito, no futebol atual, não faz nem cócegas. Gestão, profissionalismo, trabalho a longo prazo, planejamento, trabalho de base, são quesitos indispensáveis. Sem eles os gols marcados não abrem caminho!
Embaixador
Ronaldo se despediu da seleção. O Fenômeno levou seu futebol para 30 países com a camisa amarelinha. Brilhou nas Copas como poucos, ao fazer mais gols que todos os artilheiros. Deu a volta por cima como raramente se vê. Prova maior de sua fama e importância é o grande número de manchetes pelo mundo todo, com destaque para o jogo do adeus. A maioria com a mesma sensação e desejo: se pudesse ser um até breve!!!
Tô fora!
Japão, Peru e República Tcheca disputaram a Copa Kirin. Os três jogos que envolveram essas seleções terminaram em 0 a 0. Os resultados magros pegaram o regulamento de calça curta e o título acabou ficando com todos. Ninguém saiu perdendo e todo mundo saiu ganhando. Ainda bem que nenhuma TV transmitiu a competição; sem dúvida a mais sem graça do ano...