Quarta-feira, 20 de julho de 2011 - 06h22
Entre negócios
Denilson voltou. Com 23 anos, o mais jovem repatriado vai matar a saudade e tentar ajudar o São Paulo a voltar aos títulos. Seu sonho também é o de retornar à seleção brasileira. Teria mercado na Europa ainda? Sem dúvida! Mas ao invés de euros e dólares preferiu levar a vida em reais. Assim como vários outros jogadores que aproveitaram a janela e entraram para o Brasileirão 2011. É o caso de Jô, do Manchester City, quetambém está de volta e vai defender as cores do Inter.
Entre paredes
Enquanto isso o Santos batalha para garantir caixa suficiente e segurar Arouca e Danilo. Pelo menos até o final do ano, quando deve perder além desses, Ganso, Neymar e Elano. Tudo bem! De qualquer modo a batalha para manter atletas e a possibilidade de contratar brasileiros de volta, apontam para um cenário que até pouco tempo atrás ninguém via como possível: O Brasil importando craques...
Entre amigos
Aliás, em muitos lugares ninguém consegue entender a força da economia brasileira e como ela influencia o mercado da bola. Praticamente todos os times grandes tem um repatriado ou um estrangeiro que poderia estar em uma equipe europeia. E o quadro pode ser mais variado. O que seria ainda melhor para o já competitivo e agradável futebol brasileiro.
Entre sonhadores
Se Tevez voltar, Martinuccio assinar com o Fluminense, Cañete vestir a camisa do São Paulo, André acertar com o Atlético Mineiro, todos saem ganhando. Os fãs especialmente. Aqueles que torcem a favor e os que desejam secar o adversário. Ter um craque em campo, para qualquer lado que seja, deixa a disputa muito melhor. Infinitamente mais gostosa do que em algumas temporadas de Brasileirão quando era mais fácil achar cabeça de bagre do que salmão.
Entre lamentos
Pena que ao falar de um esporte rico e promissor, com tanto dinheiro entrando e saindo, nos deparemos com uma realidade como a que o SporTV exibiu esta semana. A do campeão brasileiro de meio-médios, Daniel Saboia, que ganha a vida como flanelinha. O atleta trabalha nas ruas da Zona Leste de São Paulo, entre um treino e outro, limpando e cuidando de carros. Ninguém imagina que ali está um campeão de boxe. A não ser quando ele começa a treinar ou exibir alguns golpes no meio do trânsito. Mesmo assim o cachê ainda vem em forma de moedinhas... quando vem.