Sábado, 3 de setembro de 2011 - 09h04
Química
Definitivamente Joel Santana e o Cruzeiro não tem nada a ver um com o outro. Primeiro porque é difícil enxergar o papai Joel fora das quatro linhas grandes do Rio. E também em função do estilo da Raposa e suas características. Os dois formavam um casal híbrido. Quase mutante. Não tinha cara que daria certo. Como de fato não deu...
Surpreso
Mesmo com o técnico argumentando que ficou surpreso e que a ficha ainda não caiu, a diretoria mineira pareceu ver o futuro e decidiu cortar sua cabeça. Pode até doer um pouco agora. Mas ali na frente será melhor para todos, acredite! A instabilidade nos resultados não levaria o time a lugar algum. E levou Joel de volta ao Rio.
Sobrou
Uma porta que estaria escancarada para ele seria a do Bahia, que mandou René Simões embora. Mas papai Joel deu a entender, meses atrás, que o time baiano seria um retrocesso em sua carreira. Chamou o tricolor de time de segunda, sem sequer dizer Plano B; o que seria mais inteligente e estratégico. Deu no que deu. Ficou sem pão de queijo e sem acarajé.
Diferenças
Curiosamente, a dança dos técnicos tem facetas diferentes dependendo do ritmo e do estado. Tite lidera o Brasileirão desde o começo e volta e meia está ameaçado. Luxemburgo não vence há cinco jogos e é intocável. Sua sorte pode mudar em função do próximo adversário? Não creio... Pega o Bahia daquele jeito que você leu ali em cima e mesmo se não vencer ainda não vai para o baile. Na Gávea o ritmo é outro!
Papas na língua
Outro que já começa a ouvir o som da orquestra é Adilson Batista. No melhor estilo “não está mais comigo”, o treinador afirmou que quem tem que resolver são os jogadores. Passando a batata quente para o elenco, no jogo contra o Figueirense. Só que esse mesmo elenco tem desfalques nas laterais por conta de contusões, e no meio e ataque em função de convocação para as seleções do Brasil e Paraguai. Hora boa para chamar a responsabilidade, não para se livrar dela. Acho que vai ter baile no Morumbi, logo logo...