Sexta-feira, 22 de julho de 2011 - 09h02
Fair play?
Se Kleber tivesse feito ogol após o reinício com bola ao alto, o final do jogo entre Palmeiras e Flamengo poderia ter virado uma guerra. Ele se defende afirmando que o Mengão não queria mais jogar e que ninguém mandou a pelota pela lateral. Os cariocas, que quase foram seus companheiros de clube, partiram para cima do Gladiador e não entenderam nada. Ou entenderam que o atacante palmeirense é assim mesmo e ponto final. A questão é que o amor que um dia podia transformar o verde em vermelho, virou cinzas na noite de quarta-feira.
Reza braba
O Corinthians segue embalado e é o time mais secado do Brasil. Líder carrega esse peso mesmo. E a praga já está pegando: Liedson vai entrar na faca e Júlio César também ficará no estaleiro. Sem contar que a negociação com Tevez virou água. Como manter o time no topo é quase impossível, num campeonato grande como o Brasileirão, a torcida espera que a queda não seja gigantesca. E que São Jorge dê uma mão contra o mau-olhado...
Cabeça a prêmio
Já pelos lados do Botafogo volta a aparecer a velha paixão que a torcida tem pelo técnico Cuca. Caio Júnior já botou a barba de molho. Deve estar com saudade da estabilidade do futebol árabe.
É agua do mar...
Lanzini, Sóbis e Martinuccio. O trio de reforços do Fluminense foi batizado pelo seu presidente de “Espírito do Rio da Prata”. A licença poética é uma homenagem ao fato de que o Tricolor contará com um argentino que jogava no Uruguai, seu compatriota que atuava no River Plate e mais um gaúcho do Inter. Bonito fora de campo e bom para o Marketing. O mesmo que um dia criou os Galácticos, o Ataque dos Sonhos, etc. Para o torcedor das Laranjeiras a expectativa é de que a água do Rio de Janeiro também lhes faça bem. E logo!
La garantia
O Paraguai chega à decisão da Copa América sem nenhuma vitória no tempo normal. Se também levar a partida contra o Uruguai para os pênaltis, poderá ganhar um título de maneira inédita: só empatando. Tomara que não aconteça. Permita-me a torcida escancarada. Mas é a geração uruguaia que merece a consagração em terras argentinas. Eu diria que o Paraguai já foi longe demais.