Quinta-feira, 21 de julho de 2011 - 06h16
Lágrimas
O presidente do Corinthians, Andres Sanchez, chorou durante a cerimônia que oficializou a isençãoe benefícios fiscais para as obras do Itaquerão. São R$ 420 milhões, ou seja, a metade do valor total da obra. O prefeito Kassab não chorou, mas justificou os valores. Para ele quem sai ganhando é a cidade. Principalmente a Zona Leste, tão carente de investimentos. Tomara que, para o torcedor não chorar de vergonha, essa seja uma obra que tenha começo, meio e fim. Ainda bem que o pessoal do DNIT não tem nada a ver com o Fielzão...
Lenço
Para o torcedor brasileiro fica o recado: não adianta chorar. A seleção não jogou mesmo com espírito vencedor. Tem hora que a falta do entrosamento e padrão tático tem que dar lugar ao esforço concentrado e dedicação. Fatores ausentes no time de Mano Menezes. Itens de sobra no conjunto uruguaio, por exemplo. Contra o Peru a seleção celeste deu mostras que não chegou bem na Copa passada à toa. E que o renascimento do futebol no Uruguai não é coisa de poetas e escritores.
Quase parando
O Flamengo ainda não conseguiu emplacar um patrocinador máster e nem mesmo licenciar algum produto com a marca Ronaldinho Gaúcho. Oito meses após a chegada do craque, somente as camisas com seu nome estão sendo vendidas; e bem!Das 100 mil comercializadas por mês, 65% tem o número 10 e o nome do ídolo. Mas o marketing do Mengão anda devagar. Muitos produtos poderiam estar nas prateleiras das lojas e nas casas de milhões de torcedores. Veja o Vasco, por exemplo, Juninho nem bem havia chegado e o clube estava vendendo desde bonequinhos até camiseta com o rosto do jogador do lado avesso...
Incrível
Quem promete vender muitos produtos é o atleta biamputado Oscar Pistorius, 24, que conseguiu fazer o tempo necessário para disputar os Jogos Olímpicos de Londres, ano que vem, e o Mundial de Daegu, na Coreia do Sul, em agosto. O sul-africano que usa próteses de fibra de carbono nas duas pernas correu os 400 metros em 45s07. Esse tempo daria ao atleta a quinta colocação na Olimpíada de Pequim, em 2008. Pistorius se tornou o primeiro amputado a conseguir classificação, mas ainda depende de autorização do Comitê Olímpico para disputar as competições. Pode ganhar, mas não levar; o que seria uma baita injustiça.