Segunda-feira, 14 de outubro de 2013 - 18h37
Dia desses enviei mensagens e telefonei para alguns amigos. Narrei o início de uma crise. Falei a respeito de uma necessidade urgente e que isso implicaria na ajuda deles. Um por um, amáveis e atenciosos à distância, todos se propuseram a colaborar. Cada um do seu jeito, mas solícitos. Os dias estão passando, a conversa ficando para trás, perdida em algum horário, agenda ou pequena lembrança. Não para mim, claro. Me lembro bem da reação, da solicitude, da esperança que cada um aplicou no depósito do meu coração.
Sorte minha que a crise que se mostrava como um poderoso furacão, vindo em direção a uma frágil casa na beira do rio, não era tão forte assim. Um vento forte, com alguns raios e trovões definem melhor o que ela representa. Não cai, nem me machuquei. Ao contrário, sinto-me melhor e mais forte. Ao mesmo tempo em que me vejo mais solitário e descrente.
Talvez eu tenha contado com as pessoas erradas. Buscado um porto seguro em quem possivelmente nem tenha uma âncora para segurar o barco. Pode ser que alguns deles ainda estejam pensando nas mensagens e telefonemas e buscando em segredo uma forma de me ajudar. Pode ser. Pode não…
Certo é que a medida de prioridade da gente está em outra escala na escala do outro. Servir é o melhor remédio. Ser servido, buscar socorro, embora seja íntegro, necessários às vezes, humano, natural, nem sempre significa colher fruta madura. Existe um sabor amargo no esquecimento. Um fel pastoso na indiferença. Uma cavidade apodrecida.
Prefiro pensar que falei com os amigos errados. Ou que os que escolhi estão ocupados demais com suas próprias crises. Talvez até o furacão tenha passado lá na praia deles e eu andei tão preocupado com a minha. Talvez!
Acho que vou mandar novas mensagens, ou ligar dizendo que já passou. Está tudo bem antes do ano que vem. Antes vou ensaiar bem o texto. Não quero que pensem que é orgulho ou destempero. Mas vou começar a conversa lembrando a crise. Vai que eles esqueceram mesmo…
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