Quarta-feira, 28 de maio de 2014 - 15h19
Me dá a impressão que dia desses eu a pegava no colo, trocava as fraldas, dava banho e levava para passear. Revezava com a mãe no socorro do choro da madrugada; choro de dor, de dengo, de birra ou só de vontade de sair do berço pra cama do casal. Criança desde cedo já sabe o que é bom!
Tenho comigo que o tempo andou acelerando ultimamente. Aquela menininha, que deixei na porta da escola pela primeira vez, era uma princesinha que não cresceria. Ou, se crescesse, continuaria sendo a minha menininha.
Das armadilhas que o calendário arma pra gente, o aniversário é uma das mais eficazes. Não existe atalho na trilha que nos faça escapar dele. A cada ano, ali está, com bolo, com vela, com cantoria, presente e desejos de que tudo melhore.
Hoje minha filha faz 18 anos. Longe de casa, porque a agenda também nos prega peças, fiz um pacto com as palavras para que nessa data querida todas fossem dedicadas à ela, minha filhoca de quem tanto me orgulho.
Uma moça, quem diria, já na faculdade. Filha mais velha, que ainda está longe de ficar velha. Uma mulher linda, que deixou no passado o suspensório do uniforme do prezinho. Cabelos coloridos, amor pelos livros, voz afinada, antenada em séries de TV que ainda não entendo completamente, ela tem o dom de mexer com tudo e com todos em casa.
Sempre foi engraçada. Até mesmo quando dormia metade pra fora, metade pra dentro da cama. Como se estivesse de joelho rezando. Mas era sono profundo mesmo. Dos bons. Sono do futuro, sonho de amor, cuidado e aconchego.
Guarda uma fatia do bolo pro papai, por favor! E, quando apagar as velinhas imaginando algo que ainda virá, lembre-se que você sempre fez de mim um homem mais feliz e completo. Pois todas as vezes que ouço a palavra pai, direcionada para meus ouvidos, é meu coração quem escuta. E recebe o chamado como um sinal de que estou vivo e fui abençoado com duas filhas maravilhosas.
Uma delas hoje faz 18 anos. Eu também faço. A família toda faz. E, se você me permite girar o mundo em torno do que sinto, para mim é isso hoje o que mais importa. O resto é estrela cadente, que desaparece...
Te amo, com 8, com 18 ou 98...
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