Terça-feira, 30 de setembro de 2014 - 16h10
Houve um tempo em que as eras demoravam mais pra passar. Hoje, em dez anos já se fala em fim de uma delas. Um exemplo? O Orkut: personagem que chegou à idade avançada em apenas dez anos e já deu adeus. Agora oficialmente falecido, vai virar museu. Nos idos distantes de 2004 ainda não havia hashtags e curtidas. Compartilhamento então, nem pensar. Isso seria coisa para o futuro distante, uns três anos depois.
Incrível como verdadeiras febres passaram mais rápido que um sucesso da Anita. Quem se lembra da comunidade Eu odeio acordar cedo? Pois ela tinha mais de seis milhões de membros. Eu amo minha mãe e Se eu morrer minha mãe me mata eram outras que bombavam no velho Orkut. Época em que os brasileiros se orgulhavam de ter passado os Estados Unidos em números de usuários.
E pensar que no começo só entrava alguém com convite. E teve gente que conseguiu dinheiro com isso. Numa plataforma que permitia apenas publicação da biografia, interesses e comunidades com algo em comum.
O Facebook, que nasceu no mesmo ano, sempre deu sinais de que seria um páreo duro. E passou o Orkut em 2011, com pouco mais de 30 milhões de usuários contra 29 do rival. Apostando cada vez mais em inovação e na força do conteúdo colaborativo. Embora multidões ainda passassem horas orkutiando, no cultivo da página da Colheita Feliz ou em um happy hour no Café Mania. Vai dizer que não é com você essa história?
Mesmo dando sinais de que ainda podem durar uma ou mais eras, o Facebook e outras redes gigantes da atualidade sabem que tudo muda. Certamente ainda seremos surpreendidos. Ou não! Talvez fiquemos tão enjoados de baixar, curtir, cutucar, opinar, detonar, compartilhar que desejemos fazer algo diferente, como ler um livro, conversar com alguém pessoalmente, ou simplesmente desligar. Se bem que eu acho que isso um dia ainda vai ser pecado…
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