Sexta-feira, 1 de julho de 2011 - 07h11
Não vi jogar
Todos nós, os apaixonados por futebol, temos uma lista de craques que vimos e não vimos jogar. Nela selecionamos nossos maiorais. Lembrei disso ao ler a entrevista de Paulo Henrique Ganso. O 10 do Brasil citou Zidane, Kaká, Messi como os grandes que viu jogar. Comparou-se a Rivaldo, com quem diz ter um estilo próximo. Dos que não viu jogar elegeu Zico e Pelé como os maiores. Deixou Maradona de fora, exatamente por isso. Como não teve o privilégio de acompanhar a carreira do argentino, preferiu optar por dois gigantes da bola brasileira.
Eternos
Claro que seria pedir demais para o santista recordar muita gente. Alguns precursores da mítica camisa, como Rivelino e Ademir da Guia e outros que usaram a 10 em seus times mas na seleção atuaram com outro número e função; casos de Tostão, Gérson e Jairzinho. De qualquer modo a lista de Paulo Henrique é espetacular. Na minha constaria Maradona, com certeza. Vi jogar e não me arrependo. Foram momentos mágicos.
Esperança
Dos que não vi, mas li e aprendi a adorar através dos grandes cronistas do passado, Garrincha está no topo. Puskas e Di Stefano vem a seguir. Com base em tal conteúdo histórico, acho que Ganso faz bem em traçar um paralelo com Rivaldo. E deve guardar ainda algumas proporções. Na seleção ele não foi testado de fato. Ainda não o vimos jogar como desejamos... e torcemos!
Brasileirão
O Corinthians, com um jogo a menos, dispara. A torcida, ressabiada, lembra da Libertadores cuja arrancada foi mortal e o desfecho fatal. Vai esperar mais um pouco para vibrar. Padrão de jogo, alguns bons jogadores, compõe um cenário que parece promissor. Mas vai bem um caldinho de galinha...
Ele
Já a torcida do Flamengo entrou de novo em um romance com Ronaldinho Gaúcho. Cuidado para não virar mulher de malandro! Até acredito que o craque vai trazer ainda muitas alegrias para os fãs, mas comemorar muito cedo é sempre complicado. Vai outro caldinho aí?
De salão
A dança dos técnicos continua. O ritmo muda conforme a região. Agora é a vez do xote. Renato Gaúcho foi para o baile mais cedo; depois do empate com o Avaí, que deveria ter sido derrota e não foi graças ao apito. Alguns diretores e jogadores podiam dançar junto, sem problema.