Quarta-feira, 11 de maio de 2011 - 06h19
Diferenças
Thomaz Belucci não é Guga. O novo astro do tênis brasileiro, desses que aparecem como um cometa lá de vez em quando, tem outro estilo e ainda não ganhou nada; a não ser um pouco mais de fama depois de beliscar um set de Novak Djokovic. O que vem por aí sim, pode transformar o excelente tenista numa nova versão de brasileiro que supera tudo e chega lá. Seu técnico, Larri Passos, segura a onda e evita comparações. Ele está certo! Além de jogar de forma diferente do catarinense, querer aproximar demais as trajetórias agora pode impedir que Belucci supere a distância que existe entre ser um competidor e ser um vencedor.
Sem graça
A distância entre competir e vencer pode ser vista com mais clareza na Fórmula 1. Parece que a categoria virou prova de homem só. Os demais vão competir ou brigar pelos pontos para a escuderia. Como dizia Piquet, o segundo é o primeiro dos últimos. Resta aos pilotos a mais nova reclamação na categoria: as paradas nos boxes. Mas o pau que bate em Chico bate em Frnacisco. Vettel parou quatro vezes na prova passada e mesmo assim passeou na pista. Deu um banho! O problema não são as paradas, o problema é quando os carros estão correndo...
Malas prontas
O técnico do São Paulo, Paulo César Carpegiani, tem cinco opções para o setor ofensivo: Dagoberto, Fernandinho, Henrique, Willian José e Luis Fabiano. A outra opção era Fernandão. Parece que o atacante percebeu que também só iria competir. Não venceria nada na disputa por uma vaga. Por isso seu contrato com o Tricolor acabou. Mas trata-se de um jogador que se emprega rapidamente. Por onde passou deixou boas marcas e lembranças vitoriosas. A maior delas foi no Inter. Se bem que o Goiás está sempre de braços abertos ao bom filho. Para onde irá Fernandão?
Nas coxas?
De repente o Coritiba virou objeto de análise de todo mundo. O que será que o Coxa tem que os outros não tem? São 24 vitórias seguidas, um futebol compacto e rápido, sem grandes estrelas, mas com todo mundo brilhando. Existe algum segredo escondido? Na verdade o planejamento, a seriedade e o profissionalismo estão imperando no Alto da Glória. Desde que Ney Franco subiu com esse time para a Série A, o elenco é o mesmo. O padrão de jogo também. Uma equipe coesa, em paz com o salário e a torcida, trabalhando com liberdade e se divertindo. Que chacoalha o eixo e dá uma cutucada em quem acha que futebol só se joga em dois estados do país. Nem só de Brasil e Argentina vive a América e nem só de Rio e São Paulo vive nossa bola.
Perguntinha
Depois que o Governo garantiu que tudo está indo bem, alguma obra em aeroporto já começou?