Quarta-feira, 18 de maio de 2011 - 05h59
Fases
Nem bem acabou a festa de alguns e o luto da maioria, e os clubes já estão prontos para outra. Agora é a vez do Brasileirão. Os estaduais serviram para aquecer as baterias e mostrar que o motor de quase todos pode ratear no meio do caminho. Sem reforços dificilmente alguém conseguirá ir longe na competição. Os grandes sabem disso. Os pequenos também. E são esses últimos que torcem para que a coisa não mude muito de figura. A maré está mais para os primos pobres...
Compre, compre...
Um exemplo de quem pode sofrer a sobrecarga é o Santos. Desde o dia 20 de abril o time já jogou oito partidas. Todas decisivas. Tem ainda o peso da Libertadores para dividir com a estreia no Campeonato Brasileiro. Com isso a lista do departamento médico já desfalcou mais um, o lateral Jonathan. Muricy comemorou rapidinho o Paulistinha para começar a chiadeira; e com razão!
Boas lembranças
Nesta terça, 17 de maio, o Barcelona comemorou um dos títulos mais importantes em 111 anos de história: a conquista da Liga dos Campeões sobre o Arsenal, em 2006. Num apertado e emocionante 2 a 1. Quem vibrou muito ao receber mensagens de fãs agradecendo pelo gol da vitória foi o jogador Juliano Belletti. Assediado também pela imprensa para relembrar o momento em que o atacante sueco Larsson carregou a bola, abriu espaço na área adversária e tocou para o brasileiro, que avançou e sem opção para cruzar decidiu chutar em gol. Na comemoração, o gesto marcante: as mãos foram levadas ao rosto e logo ele sumiu, sendo abraçado no chão pelos companheiros. Família, torcida e amigos ainda vibram com o momento mágico. Parabéns Barça! Parabéns Juliano!
Socorro, amor!
A levantadora Fernanda Venturini desistiu da aposentadoria. Pela segunda vez. Ela já havia desistido do vôlei em 2001, antes do nascimento da primeira filha, e em 2007, já com 36 anos. Esposa do treinador Bernardinho, provou seu amor por ele e pelo esporte e anunciou o retorno. Vai salvar dois coelhos com uma só levantada. É que o Unilever do Rio havia perdido sua levantadora para o Sesi, seu rival paulista. E Bernardinho cogitava até chamar uma atleta de fora, para substituir à altura. A solução estava em casa...
Inferno verbal
O que o Palmeiras e o Corinthians tem em comum? Pouca coisa você diria. Mas num aspecto os dois se parecem. Seus diretores adoram falar muito. No caso do Timão a especialidade é anunciar demais e fazer de menos. Já o Verdão sofre com a metralhadora giratória que atende pelo nome de Tirone. O presidente do clube falou mal de Valdívia, Lincoln e Felipão numa só entrevista. O clima no Palestra, que já estava ruim, piorou. Ainda mais depois que membros da diretoria anunciaram que a porta das contratações é estreita.