Terça-feira, 23 de agosto de 2011 - 05h28
Base...
Leandro Damião não teve base. Ele sempre faz questão de dizer que foi umjogador encontrado na várzea, onde atuava em São Paulo quando foi descoberto. O atacante do Inter, autor de um golaço no domingo, reconhece que sua evolução é fruto de muito treino. O aprimoramento através do trabalho diário. Fundamental para quem não teve tanto fundamento, mas também essencial para muitos jogadores que parece terem esquecido o básico.
Sólida
Os atacantes brasileiros andam com um repertório limitado. Fora Dagoberto, que tem tirado uns coelhos da cartola e o próprio Damião, os homens responsáveis pelos gols nos times de ponta estão precisando ajeitar a pontaria. Dos pés à cabeça. Especialmente Deivid, do Mengão, que perdeu o gol mais feito do final de semana. Era só deixar ela bater no cucuruto. Tentou o algo mais, pagou um preço alto.
Quase
E por muito pouco o Flamengo, senhor do jogo em Porto Alegre, não entrega o ouro todo. No final, um pênalti claro deixou de ser marcada a favor dos colorados. Só não ficou mais grave porque o Inter beliscou um empate com um jogador a menos, e seu primeiro gol nasceu de um lance de escanteio que na verdade era um tiro de meta para o Fla.
Oficina
Os corintianos também estão na fila do ferreiro para arrumar o pé e na forma para ajeitar a cabeça. Contra o Figueirense o líder finalizou 24 vezes. Nove a mais do que sua média. Mandou duas na trave. E provou que o ditado que diz que quem não faz leva é tão antigo quanto verdadeiro. Bom para o campeonato, péssimo para a torcida e clube.
Alegria tricolor
Adilson batista tem tudo para ria a toa. Mesmo com o empate contra o Palmeiras, o São Paulo está com cara de chegada em grande estilo. Ainda mais com a volta de Henrique. O atacante foi o artilheiro e melhor jogador do Mundial Sub-20, conquistado pelo Brasil. Pediu folga após os louros da glória, mas se reapresenta na quinta. Casemiro e Bruno Uvini também retornaram valorizados da Colômbia...
Pratas da casa?
Os quatro times na disputa das duas vagas abertas para a Segunda Divisão de Rondônia serão formados basicamente pelos atletas e treinadores que atuaram na Primeirona. Uma prova de que pouco ou quase anda tem sido feito para renovar o futebol local. Mais competições para a base também seriam interessantes. Desde que essa mesma base seja trabalhada por gente com crdibilidade. Atributo que também entra em campo. Principalmente quando o assunto é apoio financeiro.