Sábado, 16 de julho de 2011 - 09h37
Clássico histórico
Desde que se enfrentaram pela primeira vez em 1901, com uma vitória argentina sobre o Uruguai por 3 a 2, esse tem sido um dos duelos mais importantes do futebol mundial. Nenhuma rivalidade na América do Sul supera o que representa o clássico do Rio da Prata. Neste sábado veremos mais uma decisão. Os donos da casa, com Messi querendo provar que joga bem contra seleções que não sejam a Costa Rica, e o time de Fourlan na luta para mostrar que pode fazer mais do que morrer na praia.
Querendo Mais
O futebol uruguaio vem se redescobrindo. Um brilhante trabalho de base levou sua seleção ao vice-campeonato nas categorias sub-17 e sub-20 , ao quarto lugar na última Copa e uma decisão de Libertadores depois de muito tempo. Chegar ao título da Copa América seria a glória e coroação desse trabalho. Mas tem uma Argentina no meio do caminho...
De luva pra lua
Que empresário bom tem o goleiro Doni. Depois de conseguir ser titular da Roma por anos, o ex-goleiro do Corinthians assinou um belo contrato com o Liverpool. Titular do Brasil na Copa América de 2007, quando foi campeão, o arqueiro também esteve na Copa da África do Sul, esquentando o banco de Júlio César. Mas, cá entre nós, nunca consegui entender tamanha sorte. O goleiro, hoje com 31 anos, vai disputar posição com Pepe Reina, no time inglês. O mesmo que deixou Diego Cavalieri só assistindo aos jogos na terra da rainha. Prepare-se Pepe, santo Doni vem aí...
Avaliação já!
O Corinthians e o Fluminense precisam rever o trabalho feito nas categorias de base. Os clubes não conseguiram emplacar nenhum jogadorna seleção que disputará o Mundial sub-20 na Colômbia.Flamengo e São Paulo com quatro jogadores cada, são os times que mais cederam atletas para Ney Franco. Isso que o Mengão teve Diego Maurício cortado.
Trabalho dobrado
Já na seleção de Mano Menezes estão dois atletas que poderiam servir o Brasil no Mundial da Colômbia: Lucas e Neymar. Mas agora eles estão em outra. Viraram gente do time de cima. A torcida é para que eles, e todos os demais, joguem mesmo como time de cima, contra o Paraguai. A vitória sobre o Equador teve pontos positivos, mas apresentou sérios problemas de ordem tática. Compreensível para um começo de trabalho, mas imperdoável no coração do torcedor. Mano e companhia terão que pesar as duas coisas.