Quarta-feira, 15 de junho de 2011 - 08h49
Decisão...
O Santos não precisou pegar o ônibus, o árbitro também não e todos chegaram a Montevidéu para o jogo final da Libertadores. Nem mesmo a fumaça do vulcão chileno foi capaz de impedir a decisão. O impasse foi somente mais um ingrediente para aumentar o apetite dos dois times, tradicionais equipes do futebol da América e que se reencontram depois de décadas para saber quem é o melhor...
Como...
Na verdade, o Peixe é melhor. Tem um time superior ao Peñarol, jogador por jogador. Mas quem disse que isso garante alguma coisa? O Coritiba não tinha um elenco mais preparado e um futebol mais objetivo, técnico e forte que o Vasco? Santistas da praia e da cidade sabem que o jogo de hoje à noite será um desafio maior e mais duro do que tudo o que o time enfrentou até aqui...
Nenhuma outra
Não que a paixão das outras torcidas seja menor, ou os times joguem com um ardor abaixo da temperatura uruguaia. Só que esse time de amarelo e preto quando chega a uma partida decisiva se transforma num gigante. Movido a paixão e sangue. Quem assistir, verá! Fica quase do tamanho de uma baleia; que virou peixe em Santos.
Diretor
Mano Menezes está de bem com a vida. Tem convicção de que está no caminho certo. Seu 4-3-3 com variação para o 4-3-2-1 é definitivo. A seleção jogará assim. Ao menos foi o que o treinador garantiu aos bem amigos do Galvão. Para ele os atletas terão que se adaptar. Nos dez dias antes da estreia e nos seis de folga entre o jogo contra a Venezuela e o segundo, contra o Paraguai. Com Ganso no meio e um atacante de referência; parecido com o Corinthians da Copa do Brasil: Ronaldo na frente, Douglas criando, Dentinho e Jorge Henrique abertos.
Script
No time brasileiro Paulo Henrique será o homem de criação. Elano seu companheiro no meio, com Neymar, Robinho e Pato, ou Fred, na frente. Falta só combinar com as equipes adiversárias. Na prancheta do professor todos são estrelas e protagonistas. Luzes, câmera...
Realidade nacional
Enquanto a Copa América não vem, o Brasileirão segue. Com alguns clubes desfalcados, cedendo jogadores para a seleção, e outros desfalcados por falta de elenco mesmo.