Terça-feira, 3 de maio de 2011 - 06h08
Com emoção
Do sul ao sudeste as decisões em cobranças de pênaltis deixaram o domingo pouco recomendável para os cardíacos. Flamenguistas, vascaínos, palmeirenses, corintianos, gremistas e colorados sofreram nas hora das penalidades e durante os jogos. Sofrimentos diferentes, diga-se. No caso do clássico paulista, o sofrimento inicial foi por conta da partida mesmo. Corinthians e Palmeiras fizeram um jogo brigado, no mau sentido da palavra. Longe da qualidade que um dia esse derbi representou. No Rio, Vasco e Flamengo fora do Maracanã parece jogo amistoso. Na hora H os rubro-negros mostraram mais competência. Em São Januário a reza agora é para que o pé de alguns atletas volte para a forma.
Cristo
O jogo no Rio Grande foi um pouco melhor; nada que mereça uma picanha fatiada. Ao vencer nos pênaltis e provocar uma decisão, o Inter abalou de vez as estruturas no Olímpico. Se bem que o Grêmio já escolheu seu culpado predileto: o atacante Borges. Pela crobrança que mandou a bola pra lua e a expulsão contra a Católica no meio de semana. Cristianizado, ou queimado, como preferir o carrasco, é certo que o camisa 9 deve mesmo sair do clube. Mas não agora. O Tricolor ainda sonha com a Libertadores e já dispensou Carlos Alberto. Borges permanece mais uns dias, mas deve se preparar para o castigo.
Santástico
O melhor jogo do fim de semana foi São Paulo e Santos, na outra semifinal do Paulista. Na partida ficou provado que o Peixe é quem dá bola por lá. Muricy comandando um trio em alto nível, Neymar, Ganso e Elano, enxerga bem o jogo o suficiente para saber como e quando atacar. Aproveitou-se também de um frágil 3-5-2 do Tricolor. Como disse Casagrande na SporTV, seu eu tiver Daryo Pereira, Oscar e Luiz Pereira, vou jogar com três zagueiros, mas se eu tiver Daryo, Luiz e Xandão, melhor ficar só com dois.
Cabra macho
No Nordeste a bola esquentou também. O consolo do torcedor do Bahia é que o adversário do Vitória na final tem o mesmo nome; só que é de Feira de Santana. O fã do rubro-negro baiano já tem outra visão da final: se for campeão poderá dizer que venceu o Bahia original e o genérico. Em Recife a final será entre Sport e Santa Cruz. O Náutico ficou de fora. Que que os torcedores do Timbú me perdoem, mas ver o Santa de novo decidindo é algo muito bom. Uma torcida daquele tamanho não merece sofrer tanto, como vem sofrendo ultimamente.
Uai!
O Cruzeiro, embora tenha jogado contra um adversário que já estava morto, provou que ninguém no Brasil tem um elenco tão farto. Entrou em campo e goleou o América de Teófilo Otoni por 5 a 1 com os reservas em tarde de gala. Tem bom lastro no banco de reservas a Raposa. Pode aplicar sem medo. Já o Galo enfrentou um adversário mais forte. Pegou o América e passou para a final, apesar de Richarlysson. O jogador bateu o recorde de expulsão mais rápida. Ficou em campo só 20 segundos. Entrou pro segundo tempo, xingou o árbitro e foi embora. Tem sido vazia a participação dele no futebol mineiro...
Por aqui
O empate entre Espigão e Ariquemes comprova o equilîbrio que o campeonata já apontava. Enquanto isso o VEC mostra sua força, em pleno período de queda do Moto Clube. Para Porto Velho renasceu a esperança com o bom jogo do Gênus e sua vitória sobre o Rolim, até aqui a grande decepção do campeoanato.