Quinta-feira, 31 de dezembro de 2015 - 18h20
A foto que ilustra este artigo faz parte do acervo da memória política do Brasil e foi tirada na campanha eleitoral 2014. Por seu simbolismo, ilustra pela terceira vez artigo desta coluna.
1.Olhem bem esta foto. Não. Não se fixem na presidente Dilma. Ela não tem nada a ver com seu simbolismo. Ela é apenas e tão somente, a presidente Dilma Rousseff. Não é importante. O que importa mesmo é o olhar do verdadeiro candidato, o superpresidente Lula. Olhem como o olhar demonstra arrogância, ódio e convencimento. Agora deem uma olhada em sua mão esquerda crispada no aro que sustenta o palanque. Não era uma disputa política. Era uma guerra como inimigos mortais à frente, principalmente aquele tal de Aécio Neves, do famigerado PSDB, aliado do pior presidente que “esse país” já teve, um tal FHC. Essa foto, a presidente Dilma, o superpresidente Lula, a mão de quatro dedos, o olhar, Aécio Neves e FHC, com todas as suas maldições vão invadir 2016. No apagar das luzes, um delator da lava-jato jogou farofa no ventilador e afirmou que o senador Aécio Neves recebeu uma grana preta do propinoduto da Petrobras. Ele nega. Mas o MPF deve investigar a fundo. Pode ser verdade. Pode ser uma jogada petista para melar a vida do peessedebista. Se for verdade, que o senador seja punido. O que não pode é ficar na fofoca, como os petistas tanto gostam e chegam a fazer top top.
2.É justamente por causa do petismo, do lulismo, do dilmismo e do comunismo retrógrado e exacerbado que “esse país” viveu em 2015, que o ano vai entrar em 2016 como o rio Amazonas entra no mar: violentamente. E a pororoca será o resultado de tudo o que não houve em 2015. E o que não houve em 2015? Vergonha na cara da maioria dos políticos, do PT e do petismo. Humildade, governança e reconhecimento por parte da presidente Dilma sobre a situação herdada e a criada por seu governo. Sempre que viaja ao exterior, a presidente é instada sobre corrupção no governo. Com a cara mais santa do mundo ela responde: “no meu governo não tem corrupção”. Se a pergunta for sobre a crise, ela diz: “a crise econômica é por causa a crise mundial”. Se fala dela mesma, sapeca o bordão: “eu estive presa no DOI/CODI, fui perseguida política..” E tudo fica resumido neste e em outros bordões para os quais ela foi treinada para falar e parecer santa, perseguida, vítima inocente e heroína da democracia. É o jogo de 2015 que vai continuar em 2016.
3. ”Quem tem Cunha tem medo”. Não. Não é com a presidente Dilma que se fala com esta frasede efeito. É com a nação brasileira. O PT demorou mas descobriu que existe uma nação brasileira vivendo fora do mundo petista. Mas, infelizmente, esta nação só tem nas mãos a coragem o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha que tinha tudo para deslanchar o impeachment da presidente, mas está enrolado até o talo no seu próprio impedimento e, embora não demonstre, tem medo de si próprio, de suas mentiras, dos seus enganos. Membro de um PMDB dividido e atrelado ao poder, Eduardo Cunha vai entrar 2016 com os mesmos problemas e a mesma conta na Suíça de 2015. Para ele o ano não acabará. Virá feito banzeiro amazônico sobre seu próprio mandato em forma de 2016. E o impeachment, como é que fica? Muito dinheiro ainda irá rolar de bolso em bolso, de banco em banco......Tudo na legalidade, como afirma o presidente nacional do PT, Rui Falcão, com a cara mais lavada do mundo, sempre que surge uma denúncia de propina na conta do partido.
4.E o super Lula? Chamado a depor como informante, fez a Polícia Federal de boba e o Brasil e idiota ao afirmar peremptoriamente que “NÃO ACREDITA QUE O PT OU QUALQUER DOS ENVOLVIDOS NA LAVA JATO TENHAM RECEBIDO DINHEIRO DE PROPINA”. E olhe que ele estava sóbrio. No Mensalão do PT, ele fez de tudo para desacreditar a justiça e direcionar o problema para o Senado e a Câmara dos Deputados e, na melhor das hipóteses, para o governo FHC. No Petrolão, sentindo dificuldade em culpar o governo anterior e vendo importantes aliados, amigos e financiadores serem presos, intimado a depor como informante conseguiu nada informar e, se possível, desinformar. Se ele não acredita que isso tudo tenha ocorrido, ele estava zombando da justiça, da PF, do MPF, da imprensa, da opinião pública e, sobretudo, dos fatos insofismáveis. Não para ele, que fez toda sua gloriosa carreira política na base de sofismas. Nesse caso, nada melhor do que encerrar o seu ano fiscal de 27 milhões de reais, como pagamento de palestras, com um sonoro NÃO ACREDITO.
Feliz 2016. Se o ano vier.
Historiador e Analista Político*
Membro da Academia Rondoniense de Letras, ARL
Porto Velho, 31.12.2015
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