Sábado, 11 de outubro de 2014 - 13h38
1.O resultado do primeiro turno das eleições para presidente da República colocou frente à frentedois Brasis. Duas nações. O Brasil da esquerda e o Brasil da direita, apesar de o PSDB ser um partido de centro-esquerda. As urnas demonstraram que, a despeito de o PT tentar a todo custo funcionar como partido único, hegemônico, acima do próprio Estado brasileiro, existem outras correntes políticas que vão do PSOL ao DEM, passando por outras, digamos, trinta legendas de várias ideológicas, ou, até sem nenhuma. O segundo turno vai mostrar o que essas tendências pretendem para “esse país”. Considerando-se apenas a votação dos candidatos de partidos “nanicos”, esta nova eleição tem 4,4 milhões de eleitores que votaram em Luciana Genro, Levy Fidelix, Eduardo Jorge, Zé Maria, Eymael, Mauro Iasi e Rui Costa Pimenta. A pergunta é: para onde irão esses votos? Somados aos de Marina Silva, os candidatos finalistas irão disputar nada menos que 26,6 milhões de eleitores cujos votos lhes foram contrários. E agora Dilma e Aécio, o que fazer com esse eleitorado? Como irão se comportar os candidatos que receberam tão fabulosa votação?
2.Em eleições de segundo turno, o pleito ocorre de forma plebiscitária.Será Sim ou Não, a ambos e um voto, um só voto, pode definir quem ganha e quem perde. É hora do enfrentamento cara a cara. A campanha da presidente Dilma Rousseff foi surpreendida com o segundo turno, mas não com o candidato, partido ou linha ideológica. O PSDB é o preferido para o embate. Se fosse Marina Silva fortalecida, o PT iria utilizar uma estratégia de abater uma co-irmã. Com Aécio, a estratégica petista já estava pronta. Afinal, o PT venceu todos nos últimos embates com o PSDB nos últimos doze anos, apresentando, principalmente, o fator PRIVATIZAÇÕES. E o PSDB, com José Serra, jamais soube se sair dessa armadilha ideológica. Caberá ao candidato Aécio, por ter furado as pesquisas, chegado ao segundo turno não ter responsabilidade sobre as ações do governo FHC, esse papel. Ele deve estar preparado para enfrentar um discurso do qual o PT é expert: o confronto esquerda/direita, privatizações/estatização, Petrobrax/Petrobras, crise econômica/crescimento econômico e, sobretudo, bolsa família/bolsa escola-saúde e outras do governo FHC que o PT ampliou e virou dono.
3. No entanto, este segundo turno não pode ser o retrato do primeiro,quando os candidatos não levaram aos debates questões cruciais, de interesse do povo brasileiro, ou, pelo menos de um segmento da sociedade brasileira, tais como: a) o que é melhorar a Educação? Será que é apenas melhorar o salário de professores, climatizar salas de aula e criar mais escolas com o dinheiro do pré-Sal? Ou está na hora de vir aos debates a missão que o PT deu aos professores petistas (e olhe que são maioria nas escolas) de se tornarem POLITIZADORES e não EDUCADORES? Será que, se os professores voltarem a cumprir suas funções de educadores, a relação ensino-aprendizado não iria melhorar?
4.O candidato Aécio, que será alvo das baterias petistas, deve estar preparadopara a questão PETROBRAS. Se no governo FHC havia planos para privatizar essa que já foi a maior empresa do Brasil e a 12ª do mundo, no governo LULA/DILMA o PT parece que privatizou a Petrobras para petistas e alguns poucos da base aliada, como revela o depoimento de um alto diretor da empresa, preso e que espera prêmio da justiça para revelar o petro-propinoduto. É como se o petróleo e a Petrobras fossem monopólio petista. O ex, e atualíssimo, presidente Lula chegou a exortar à militância petista a “proteger a Petrobras”, como se alguém quisesse tomar a empresa do PT. Afinal, a Petrobras estava sendo assaltada por quem? Para que militantes partidários, seja de qual partido for, sejam travestidos de protetores de uma empresa que está sendo corroída por dentro?
5.4.Outras questões de interesse dessa corrente política nacional que produziuo segundo turno na forma como saiu das urnas: a) a redução da idade penal do menor e a reforma do sistema prisional; b) uma política agrícola confiável para fortalecer tanto o agronegócio como a agricultura familiar; c) o desenvolvimento sustentável; d) uma educação que priorize o ensino e o aprendizado de fato na escola pública; e) a questão da homofobia. Afinal, o que é ser homofóbico? f) Por que o dinheiro do povo brasileiro está irrigando a ditadura cubana por todos os poros? g) Será que o valor que o governo comunista de Cuba abocanha, tem alguma contrapartida de retorno ao PT? h) Qual o órgão controlador do Brasil tem acesso a essa “remessa de lucros” para Cuba? i) Por que o contrato para construir o Porto de Mariel, em Havana, é secreto? j) Por que os médicos cubanos são tratados de forma gravemente diferenciada dos demais profissionais que integram o Programa Mais Médicos? k) Por que as leis comunistas de Cuba estão valendo no Brasil? l) Por que o governo brasileiro apoia os terroristas do Hamas e do Estado Islâmico? m) Por que esse academicismo ideológico do governo brasileiro em pleno século XXI? n) Por que a presidente Dilma Rousseff, que foi torturada pela ditadura militar, demonstra-se firme defensora da ditadura de Cuba e das congêneres na África, que torturam e perseguem opositores? Pois é.
Historiador e analista político(*)
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