Sexta-feira, 11 de setembro de 2015 - 20h01
FRANCISCO MATIAS ESCREVE
O PODER DO DEBOCHE, OU O DEBOCHE DO PODER
1.Na foto, três citados na Operação Lava-Jato. Alegres, risonhos e convencidos de que nada de mau lhes pode acontecer, o superpresidente Luís Inácio Lula da Silva, a “presidenta” Dilma Vana Rousseff Linhares e o ministro das Minas e Energia, senador Edison Lobão, posam para foto na campanha de reeleição da “presidenta”. Poderia ser apenas uma peça publicitária do Pré-Sal, não fosse um grande deboche. Os três sabiam de tudo o que estava ocorrendo. Sabiam e, segundo várias delações premiadas, se locupletavam da dinheirama que jorrava do propinoduto da Petrobras.
2.”Eu não sabia de nada”. Com estas palavras, a “presidenta” tentou convencer o Brasil da mesma forma que o superpresidente Lula fez no escândalo do Mensalão, em 2005-2008. A receita, por estar vencida, não deu certo. Resultado: a “presidenta Dilma virou a boneca “pixuleca” ou “pinóquia” e o superpresidente Lula virou o boneco “pixuleco”, com o número 13-171. “Bhrama” ou “Pixuleco”, Lula perdeu as ruas e o que mais gosta nas ruas: aplausos. Ganhou o “panelaço”. Situação que ele “estava convencido” que jamais iria ocorrer.
3.A aparição do superpresidente Lula no programa de TV do Partido dos Trabalhadores na noite de quarta-feira, dia 9 de setembro, reafirma a posição do PT e do governo Dilma/Lula de que tudo o que está ocorrendo “nesse país” é coisa da DIREITA, DAZELITE, da ELITE BRANCA, DA REVISTA VEJA QUE ODEIA O PT, DA REDE GLOBO, A REDE GOLPISTA, A TV DA MENTIRA. Ao invidualizar culpados o PT aponta magistrados como JOAQUIM BARBOSA, na época do Mensalão, e agora o juiz federal SÉRGIO MORO, que “quer exterminar o PT”, como afirmou nas redes sociais uma petista de Rondônia que integra o alto escalão do PT., o juiz Sérgio Moro é o exterminador do futuro.
3.Ambos, partido e presidente de honra acreditam que SÓ ELES PODEM MOBILIZAR O BRASIL. Por isso ficaram espantados com as mobilizações de junho/2013 e as que se sucederam. Tão espantados que o superpresidente Lula se descuidou e revelou que ele é o comandante-em-chefe de um exército mambembe mas armado e perigoso, o “exército do Stédile”, como afirmou que chamaria o MST para sair às ruas com foices, machados e facões para enfrentar os que saíssem às ruas contra o governo. Tão espantado ficou o PT que se descuidou e revelou que tem armas de fogo e gente disposta a matar brasileiros. Esta revelação saiu da boca do presidente nacional da CUT, o principal braço sindical do PT, que, diante da presidenta Dilma e em rede nacional, exortou a militância a formar trincheiras e armar-se para combater aqueles que estavam contra o governo. Que poder é esse?
4.No programa do PT levado ao ar quarta feira passada, apesar da figura abatida e sem saber o que dizer, o superpresidente Lula apareceu e deixou mais um recado: quem manda aqui sou eu. O Estado sou eu. E todos e todas têm de acreditar, obedecer, dizer “sim sinhô”. O superpresidente Lula não se importa em mostrar ao Brasil que ele de fato é o presidente da República, reeleito para o terceiro mandato. Ele não suporta a ideia de ser ex-presidente e cumprir a ritualística dos ex-presidentes que se pretendem estadistas. Lula é o chefe de governo. Às vezes, e muitas vezes, também é chefe de Estado. Certamente ele considera a “presidenta” muito incompetente para o exercício do cargo. Ou, apenas uma testa-de-ferro do “Lulismo”. Que poder é esse? Quem deu a este cidadão tal outorga? Onde está escrito isso? Somente no mundo petista. No conluio com empreiteiros e pecuaristas. Nos subterfúgios das palestras avaliadas em 13 mil reais o minuto. Isto só se torna possível na incompetência da oposição, principalmente do PSDB que é tão incompetente em fazer oposição como o PT é em ser situação.
5.E assim, o país perde pontos no mercado internacional, vira mau pagador, provável caloteiro. E assim, a Petrobras passou da elevada condição de 12ª. maior empresa do mundo para ser a 127ª, com um mundo petista de processos internacionais em seu desfavor. E assim, a nobre “presidenta” tem de se esconder do seu próprio povo no desfile do dia da pátria para não ter contato imediato de primeiro grau com os bonecos “pixuleco” e “pixuleca”, para não ouvir o “fora Dilma e leve o PT junto”, para não ver que seu partido já não pode mais mobilizar tanta gente como gostaria e que muita gente se mobiliza contra seu governo e seu partido. Um país que tem um chefe de governo que se esconde do seu povo não passa de uma republiqueta de bananas. É o Brasil.
Historiador e escritor regional(*)
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