Segunda-feira, 4 de maio de 2015 - 19h14
A foto que ilustra este artigo faz parte do acervo da memória política do Brasil. Durante a campanha eleitoral 2014, o presidente Lula, demonstrando sua liderança política, está em campanha para reeleger a presidente Dilma Rousseff.
1.Este artigo repete a foto do anterior devido ao simbolismo de voracidade vampiresca pelo poder nela demonstrado nos semblantes dos presidentes Lula e Dilma.No entanto, o texto propriamente dito começa com uma frase proferida pelo então presidente nacional do SEBRAE Paulo Okamoto durante a CPI do Mensalão: “O PT É UM PARTIDO REVOLUCIONÁRIO!”. Pois é. Por se tratar de um “partido revolucionário”, o PT não deu atenção à “Voz de Junho”, saída das manifestações de junho/2013. Habituado a domesticar fatos ao seu bel prazer, o lulo-petismo-dilmismo-comunismo-bolivarianismo ofereceu alguns anéis, mas preferiu manter o dedo mindinho de sua mão esquerda intacto. O mesmo ocorreu com as manifestações de março/2015. O governo, por meio do ministro Miguel Rossetto, apresou-se a desconstruir o movimento ao afirmar: “QUEM FOI PRA RUA É QUEM VOTOU CONTRA A PRESIDENTE DILMA”. Ledo engano.
2.O PT prefere não ver, mas o segundo governo da presidente Dilma Rousseff amarga duas heranças malditas que a nobre presidente jamais irá admitir publicamente. A primeira está na economia que o governo Lula destroçou e cujos efeitos nefastos caíram no seu colo. A segunda está representada nos “malfeitos” de sua própria gestão. E não são poucos. O problema é que, ao contrário do superpresidente Lula, a presidente Dilma Rousseff não recebe, por parte do seu partido, a blindagem necessária para deixar o povo brasileiro “convencido” de que ela não sabia de nada. Contudo, a presidente Dilma tem demonstrado todo esforço no sentido de passar ao povo brasileiro a noção de que ela e o PT são a SOLUÇÃO DO PROBLEMA e não a PARTE PRIMORDIAL DO PROBLEMA. Eis a questão: o PT, o petismo, o lulismo e o dilmismo omitem histórica e convenientemente sua participação como vetores e atores principais dos problemas que geram, mas passam o convencimento que são a solução e até vítimas desses mesmos problemas. É O GOVERNO FHC! A receita deu certo, mas está no final do prato.
3.É GOLPE! Brada o superpresidente Lula. É A DIREITA! Vocifera o PT por meio de suas lideranças e da propaganda nazi-bolchevique feita diariamente em todos os rincões “desse país”. É o “NÓS” com o dedo em riste apontado para o “ELES’, na divisão maniqueísta “desse país” criada pelo petismo. Observe-se o que ocorreu no dia internacional da mulher. A nobre presidente usou a rede nacional de comunicação para prestar uma homenagem à mulher. Mas, qual nada. O momento foi usado para mandar uma mensagem ao “NÓS”, do tipo: “tenham paciência, até julho tudo vai melhorar”. Ao que parece, a presidente ouviu seu marqueteiro, seguiu as orientações do superpresidente Lula, mas esqueceu de combinar com “julho” que se aproxima com toda a aparência de que não vai trazer melhoras ao povo brasileiro. E o que importa se o “NÓS” está convencido? O resto é o “ELES”, que votou no Aécio. É a DIREITA. É a “ZELITE”. Portanto, Não é o
“Povo Brasileiro”.
4.O PT realmente é REVOLUCIONÁRIO. Foi o que ficou demonstrado no início de março quando se falava do movimento VEM PRA RUA. O superpresidente Lula, sem o menor constrangimento, ameaçou que iria chamar o “EXÉRCITO DO STEDILE”, ou seja, o MST para defender o governo. O superpresidente revelou que no Brasil existe um exército, uma milícia, que atua impunemente à disposição do PT para combater brasileiros em qualquer situação, sob suas ordens. O MST, criado para lutar pela reforma agrária, agora se presta a atuar na invasão ideológica de laboratórios, no fechamento de rodovias e para amedrontar a democracia. O MST é um grupo armado? Claro que é. Sempre foi. Para consumo externo, suas armas são facões, foices, machados, pás e outros apetrechos “agrícolas”. Mas, será que o MST é uma espécie de LIGA CAMPONESA com armas pesadas? Pode ser que sim. É só observar a viagem do seu líder, João Pedro Stedille, à Venezuela, quando conclamou os bolivarianos daquele país a formar “uma liga das nações latinas em defesa de um Brasil petista e ditatorial”. Mas será que o comandante-em-chefe do MST é o mesmo que ameaçou sua convocação – que felizmente não veio - para sair às ruas em março? Se for, salve-se quem puder, porque os órgãos de controle do país não fazem nada para impedir o que está por vir, mesmo sabendo o que está por vir.
Historiador e Analista Político*
Porto Velho, 04.05.2015
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