Quarta-feira, 7 de outubro de 2015 - 17h22
A foto que ilustra este artigo faz parte do acervo da memória política do Brasil. Dia 1º de janeiro de 2011, a presidente eleita Dilma Rousseff sobe a rampa do Palácio do Planalto para tomar posse como a primeira mulher eleita “nesse país”. O que deveria ser a consolidação do estado democrático de direito transformou-se na revelação de um projeto totalitário e corrompido de poder.
1.Em todos os acontecimentos relacionados aos escândalos do Mensalão, Petrolão, Eletrolão e outros que ainda estão por eclodir, o PT lidera e dispensa qualquer apresentação como vetor dos desvios e roubos que ocorrem “nesse país”. Mas em momento algum aparece um petista de alto coturno para pelo menos se explicar ao distinto público. É fácil de compreender este comportamento omisso. Os petistas habitam um mundo criado em uma órbita política que tem uma só regra: a verdade pertence ao PT. Os outros são o “ELES” e, portanto, não são povo. É a DIREITA. É a ELITE BRANCA que votou no Aécio, sendo, desse modo, alienígenas e decadentes. Os ideólogos petistas sequer avaliam a imensa parcela do eleitorado que não votou nem na Dilma nem no Aécio. É a divisão da sociedade na forma almejada pelo lulo-dilmismo-petismo como meio de controlar “esse país”.
2.Apesar dos dados apresentados por pesquisas recentes em que o governo Dilma/Lula tem apenas 9,7% de apoio popular, o petismo não se permite a nenhum gesto de humildade e respeito para com a opinião pública, mesmo que esses resultados indiquem que esse percentual (dados do IBOPE desta semana) não representam mais os quase 55 milhões de votos que reelegeram a presidente Dilma Rousseff. “Estou legitimada pelo voto” diz a “presidenta” como se essa legitimidade lhe desse o direito de “fazer o diabo” no exercício do poder, de inventar a “mulher sapiens”, reverenciar a mandioca e, na tribuna da ONU afirmar que seu governo “não tolerará a corrupção” como se os demais chefes de Estado fossem bobos ou desinformados. Na verdade, o superpresidente Lula e “presidenta” Dilma são comprometidos com a revolução socialista, não importa a que preço. Ambos governam em dupla lealdade.
3.Para melhor entender essa dubiedade observe-se a atenção que o governo Dilma dá ao governo comunista de Cuba, por exemplo. Alguém aí (TCU, AGU, MPF, PF, Senado, Câmara dos Deputados) sabe informar quantos milhões de dólares são repassados aos cofres cubanos via o Programa Mais Médicos?* Alguém aí sabe informar qual órgão controlador “desse país” está fiscalizando essa dinheirama que sai do Brasil para alimentar a ditadura de Cuba? Alguém aí (órgãos controladores) já calculou quanto dessa grana “retorna” aos bolsos do petismo? Alguém já analisou quanto o Brasil perdeu nos perdões das dívidas que os governos Lula/Dilma concederam a ditaduras africanas? Observe-se o modo como Dilma, Lula e o PT tratam a questão dos presos políticos, da censura e da tortura em Cuba e em outras ditaduras. Observe-se o silêncio de ambos diante dos problemas políticos na Venezuela e na Bolívia que afetam diretamente o Brasil.
4.Por origem, o superpresidente Luís Inácio Lula da Silva não é comunista nem participou da luta armada “nesse país”. Mas a presidente Dilma Vana Rousseff Linhares é comunista orgânica e integrou ativamente a guerrilha (seu codinome era Telma, no grupo armado VAR-Palmares) que lutava para derrubar a ditadura militar e, ao contrário do que divulga a esquerda, implantar uma ditadura mais longeva cruel e perseguidora: a ditadura do proletariado, ao estilo cubano/soviético. Esse grupo, com a atual “presidenta” em seus quadros, assaltava bancos e empresas, matava pessoas, explodia bombas, sequestrava, praticava terrorismo e executava seus próprios companheiros se houvesse qualquer suspeita de deslealdade à causa do comunismo.
5.Era a Revolução Socialista que, nos dias atuais, está de volta. A presidente Dilma, o PT e o superpresidente Lula não escondem de ninguém que têm planos para a implantação do socialismo no Brasil. Por isso, o PT, de maneira clara e objetiva, tentar cercear a imprensa, aparelhou a máquina pública, judiciário inclusive, o MP e, sobretudo, faz de tudo para enfraquecer as forças armadas nomeando comunistas e gente ligada ao MST para o Ministério da Defesa. Por seu lado, o superpresidente Lula não hesita em ameaçar o povo com o exército do Stédile, o agora vaiado MST e o presidente nacional da CUT não ficou constrangido em revelar que o PT tem armas, munição e disposição para defender o governo Dilma nas trincheiras e isso em um país que aprovou em plebiscito o desarmamento total.
6.Que ninguém se engane. Se vingar o “dilmismo” e o “lulismo” ressurgir forte em 2018, o PT vai continuar reescrevendo a história apagando a verdade que não lhe interessa, no bom e velho estilo stalinista/soviético, como meio e fator para justificar suas ideologias arcaicas, vencidas, perigosas, totalizantes e totalitárias. É a “causa do comunismo” que ressurge na América do Sul, aproveitando-se dos momentos democráticos (vide Colômbia, Peru, Bolívia e Venezuela). E o momento parece bem oportuno com o fortalecimento militar da Rússia, o avanço do Estado Islâmico e uma nova guerra fria emergindo dos escombros do 11 de setembro de 2001, das guerras do Iraque e da ocupação militar norte-americana no Afeganistão. Quem viver verá.
*Semana passada uma médica cubana, lotada em Vilhena,RO, sumiu do mapa. Desapareceu. A polícia federal foi acionada. Mas alguém aí imaginou que ela pode ter desertado da “missão” que lhe foi dada pelo governo cubano e fugido do “paraíso comunista” para algum “maldito” país capitalista?
Historiador e Analista Político*
Membro da Academia Rondoniense de Letras, ARL.
Porto Velho, 06.10.2015
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