Segunda-feira, 20 de dezembro de 2010 - 16h22
Por Francisco Matias(*)
1.As eleições 2010 em Rondônia serviram para eleger o governador e o vice, dois senadores, oito deputados federais e 24 estaduais. Neste ano, o estado realizou sua oitava eleição para preencher cargos na representatividade federal – senadores e deputados federais - e na Assembleia Legislativa. Para governador e vice, as eleições de outubro marcaram a 11ª., tendo em vista a realização de segundo turno em 1990, 1994, 1998, 2002 e, claro, em 2010. A eleição para governador e vice em 2002 foi definida em 1º turno, quando se deu a reeleição do governador Ivo Cassol.
2.Aos 29 anos de existência, o estado de Rondônia vira a primeira década do século XXI totalmente modificado em sua estrutura política e modelo econômico. Mas, não em sua origem migracionada, registro que se faz desde os épicos tempos da Madeira-Mamoré, para situar apenas neste projeto a marca das imigrações em busca do Eldorado rondoniense. Observe-se, pois. o perfil da elite política rondoniense, a partir dos eleitos em 2010. Os dois senadores – Valdir Raupp, ex-governador e senador reeleito, e Ivo Cassol, ex-governador e senador eleito, são imigrantes sulistas, que irão compor a representação do estado no Senado com outro imigrante sulista, o senador Acir Gurgacz.
3.Para a câmara federal, foram eleitos oito deputados: Marinha Raupp, Mauro Nazif, Nilton Capixaba, Carlos Magno, Moreira Mendes, Lindomar Garçom, Padre Ton e Marcos Rogério. Destes, Apenas o deputado federal diplomado Marcos Rogério, é natural de Rondônia. Dos 24 estaduais, vinte são imigrantes e quatro são nascidos por estas plagas: Zequinha Araújo, Jean Oliveira, Epifânia Barbosa e David Chiquilito. Contudo, este é o perfil da maioria da massa votante o que faz da classe política o extrato de uma sociedade migracionada em sua essência e transmigracionada culturalmente. Seja como for, esta será a primeira legislatura na ALE onde se terá o maior número de rondonienses natos.
4.A pirâmide social de Rondônia tem esta composição e deveria ser um prato cheio para pesquisas acadêmicas ou individuais de antropólogos, geógrafos e sociológicos, dentre outros, para firmar um conceito ou uma tese sobre este estado que, vez ou outra, aparece no cenário nacional de forma negativa, tendo como principal vertente sua origem migracional. O que nem é de todo verdadeiro, nem de todo falso, convenhamos.
Historiador e analista político(*)
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