Sexta-feira, 22 de abril de 2016 - 22h01
FRANCISCO MATIASESCREVE*
Luís Inácio Lula da Silva, de presidente da República a líder político mundial
· A eleição do sindicalista Luís Inácio Lula da Silva, em 2002 e sua reeleição em 2006, marcaram dois pontos na democracia brasileira. Pela primeira vez um político de esquerda, ligado a movimentos sociais de esquerda e líder de um partido de esquerda, chegou ao cargo máximo da Nação: o de Presidente da República. Durante seu mandato, o PT orientou o Itamaraty a divulgar o presidente Lula mundo à fora como o homem do Fome Zero, posição que o inseriu entre os maiores líderes do mundo. “Que todas as pessoas possam pelos menos ter três refeições por dia”. Com esse bordão, o presidente do Brasil foi recebido por todos os líderes mundiais. “Esse é o cara”, disse-lhe Barak Obama. Logo, ele, Barak Obama, presidente do maior país capitalista do mundo, falando para um presidente socialista. “Eu sou o cara”, pensava Lula. E, de fato, era o cara. Era a esperança dos mais pobres e o medo das elites brancas e corruptas. Era a esperança que venceu o medo.
· Isto ficou provado quando eclodiu o escândalo do Mensalão, na metade do seu primeiro mandato. Este foi, até então, o maior escândalo de corrupção nunca antes visto no país do nunca antes. Seus principais assessores e líderes do seu partido foram condenados e presos. Mas Lula, o presidente da República de um país Presidencialista agiu como se governasse um país Parlamentarista e jogou tudo sobre o Congresso Nacional. ‘Eu Não Sabia de Nada”. “Sou como um pai que não sabe o que os filhos fazem”. E, apesar das evidências, conseguiu reeleger-se e teve fôlego e frieza para ser o grande eleitor das eleições 2010, 2012 e 2014. Era a “onda Lula” que não cessava e desabava feito uma tsunami sobre adversários e elegeu e reelegeu a economista Dilma Rousseff em 2010 e 2014.
· Lula, o líder incontestável da política brasileira, apresentou Dilma Rousseff ao distinto público e convenceu à maioria de que a Dilma era a “Mãe do PAC” e cravou sua eleição em 2010. Nas eleições seguintes, 2014, Lula provou mais uma vez que a presidente Dilma era imprescindível aos brasileiros e, apesar do despertar das forças de oposição, ele havia azeitado a máquina pública ao seu tempo e modo e conseguiu que a presidente recebesse mais de 54 milhões de votos, contra 49 milhões do candidato oposicionista. Dilma estava reeleita e parecia a Lula e ao PT que realmente se cumpriria o projeto de poder de 20 anos previsto pelo Lulo/Petismo. Os vinte anos restantes “a gente conversa”, como disse certa vez José Genoíno, quando era presidente nacional do PT.
*Francisco Matias é historiador e analista político, membro da Academia Rondoniense de Letras, ARL, do Instituto Histórico e Geográfico de Rondônia e da Sociedade Brasileira de Pesquisa Histórica.
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