Quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022 - 06h01
Bagé, 23.02.2022
O assassinato de José Plácido de Castro foi um assassinato político, um linchamento à brasileira, porque ele ousara em documento público censurar a violência, o assassinato e o roubo praticados no Acre pelas autoridades federais e seus “xerimbabos” ([1]). Foi um assassinato político, uma execução sumária encomendada pelo Governo Federal e por isso prescreveu o crime sem que por decoro da justiça ou por hipocrisia ao menos se fizesse o mais ligeiro inquérito a respeito. Foi o resultado do conluio de uma quadrilha que, revestida de autoridade federal, invadiu o Acre desde que este ficou pertencendo ao Brasil. Compunham-na perigosos assassinos de diversas origens, ladrões de todos os matizes, jogadores e libertinos, na sua grande parte oriundos da falange de degradados sociais que o Governo da União exportara para aquela infeliz terra. (Genesco de Castro)
Genesco
de Castro no livro “O Estado Independente
do Acre e J. Plácido de Castro: Excertos Históricos” editado pela
Tipografia São Benedito, em 1930, apresenta-nos uma intrincada conspiração
arquitetada por um Governo Federal corrupto, omisso e conivente. Relata Genesco
de Castro:
O assassino de Manoel Felício e do desgraçado de que fala o Coronel Azcui
no seu livro “Campañas del Acre” ([2]),
que é o sátiro de que me ocupo em capítulo especial, o ladrão de gado de que
fala Plácido em seu relatório e que foi consultor jurídico dos Prefeitos
Jesuíno e Besouro; o mansíssimo diplomata e impenitente jogador, o homem da “cagacite crônica” de que falo adiante, o
estelionatário que o Cel Besouro teve como Delegado de polícia e na defesa de
cuja pureza brigou com autoridades judiciais do Acre – o mesmo que assassinou
impunemente Oscar de Hollanda, em Manaus; o homem que escrevia cartas
difamatórias para os seus inimigos, passando-as para o copiador e rasgando-as
em seguida, somente para que os seus desafetos ficassem difamados depois de sua
morte, que é o mesmo indivíduo que em fins do século passado fugiu para o Acre
com 24 contos de réis dos Srs. Moraes, Tinoco & C. da praça do Rio de
Janeiro; o indivíduo que assassinou o comerciante Teixeira Jumento para roubar,
como roubou; e tantos outros que fastidioso seria enumerar – eram os elementos
que atuavam junto ao Governo Federal e o do Amazonas e junto da imprensa,
insinuando habilmente as maiores infâmias contra Plácido, e que se acercavam
dos Prefeitos do Acre, desde a nomeação até chegarem à sede da Prefeitura,
bajulando, metendo-lhes mil coisas nos ouvidos contra Plácido, isolando-os de
todo o convívio que lhes pudesse ser salutar no desempenho do cargo que iam
ocupar.
Reforçando esse bando de foragidos da justiça de diversos estados, os
prefeitos nomeados levavam sempre uma carga de parentes e de protegidos com o
fim único e louvável de fazerem economias, carga que completavam com um grupo
de celebridades nos anais do crime, que rebanhavam durante a viagem e que eram
chamados os “cabras de confiança do
Prefeito”. E tudo isso porque os seus amigos, os seus conselheiros, os
bajuladores que os cortejavam convenciam-nos de que iam governar um povo de
gente ruim, perversa, que sob a influência de Plácido lhes ameaçava a segurança
individual e perturbava a administração pública.
Antes mesmo do Acre ser brasileiro, já o primeiro representante do
Governo Federal que pisou no seu livre solo, o fez com o coturno gaulês, com a
autocracia de um Brennus ([3]),
que lançando a sua pesada durindana ([4])
sobre o prato da balança contrária aos interesses acreanos, repetiu o “vae victis” ([5]),
que fez tremer o povo romano cerca de quatro séculos antes de Cristo.
Desde então o Acre passou a pagar pesado tributo para manter o Exército
de ocupação e o povo foi reduzido ao cativeiro.
Do momento em que o “Estado
Independente do Acre” passou a chamar-se “Território do Acre” até hoje, o povo rebelde, que se levantou
contra a soberania boliviana para adotar a brasileira, não teve mais direito a
coisa alguma: até a sua opulenta indústria desapareceu com a sua liberdade.
Tratados como beligerantes enquanto era necessário disfarçar a conquista territorial, os acreanos passaram bruscamente a viver sob um férreo governo militar conducente a miséria que hoje campeia naquela região, porque os prepostos do Governo Federal iam pobres para o Acre rico e voltavam ricos do Acre devastado. (CASTRO)
A cada dia, numa faina sutil, solerte e eficiente, os adversários de Plácido teceram as tramas intrincáveis de que existia uma arregimentação de homens, para os lados de “Capatará” com o objetivo de convencer as autoridades de que ele representava um perigo iminente à ordem e à administração pública. Criaram boatos de que o herói acreano estava estocando material de guerra no seu Seringal onde na surdina arquitetava uma futura rebelião. Acusaram-no até de estar planejando uma operação insurgente que permitiria uma invasão destinada a restaurar a soberania boliviana na região. Genesco de Castro, no capítulo “Provocações” de sua obra, conta-nos:
A 14.07.1908 fui à sede da Prefeitura do Alto Acre alterar, por escritura
pública, uma das cláusulas do contrato social que tínhamos com Daniel Ferreira
Lima, sobre o Seringal “Bagaço”.
Cheguei à Vila à tardinha e fui hospedar-me em casa do Dr. Leorne Menescal.
O Coronel Gabino estava à janela, em companhia de Augusto Bacurau, e me
viu chegar, mas não o cumprimentei, porque, duas vezes que, por insinuação de
Plácido, tentei aproximar-me de sua pessoa, recebeu-me de tal modo que me
obrigou a retirar-me quase que imediatamente; e porque, nesse tempo já as
hostilidades contra Plácido eram tão ostensivas que não deixavam margem para
fingir que não as compreendíamos. Eu andava só, e assim que me livrei da poeira
de uma viagem de muitas horas de bom trotar, fui ao Cartório dar ao Tabelião
Cardoso a nota da alteração a fazer no contrato, porque desejava regressar no
dia seguinte, o mais cedo possível.
Ao deixar o Tabelionato, fui ao hotel “24 de Janeiro” tomar uma refeição e voltei para a casa do Dr.
Leorne, que regurgitava de hóspedes. Armei minha rede de viagem junto à porta
dos fundos, atrapalhando a passagem, porque não havia mais espaço adequado.
Tive algumas visitas e fiquei palestrando até tarde da noite. Por volta das
23h30, tornou à minha presença o nosso dedicado amigo Antônio Rebello, coproprietário
do hotel onde jantei hoje, Tabelião de Notas de Rio Branco, para prevenir-me
que alguma coisa de grave se tramava contra mim àquela hora da noite, na
Prefeitura, aconselhando-me a abandonar imediatamente a Vila.
Afirmou-me que um seu empregado de confiança surpreendera o Tenente Luiz
Sombra ordenando a minha prisão e que ele em pessoa verificara ser isso
verdade, se bem que não tivesse ouvido pronunciar o meu nome. Tão absurdo
julguei o emprego de qualquer violência do Prefeito contra mim, que não houve
argumento do meu dedicado amigo que eu não refutasse. E tão sincero lhe estava
sendo que, quando desanimado pelo insucesso da entrevista comigo, retirou-se,
não procurei, sequer, saber onde havia deixado minha Winchester.
Pouco depois de meia noite, chegou o Sr. José Corrêa de Mello, também
interessado pela minha pessoa, e que, por não sermos íntimos, procurou o seu
coestaduano ([6]) Dr. Leorne,
pedindo-lhe que, sem perda de tempo, me prevenisse que eu ia ser preso, havendo
grande reboliço contra mim na Prefeitura, chefiado pelo Tenente Sombra.
Conversavam ainda do lado de fora, poucos passos afastados
da porta onde eu estava, quando um estranho tropel dominou o silêncio da noite,
pelos quatro pontos cardeais. Era um troço ([7])
de homens armados, composto de soldados do Exército, remadores de embarcações
surtas ([8])
no porto, violentamente recrutados, e de bandidos ao serviço de Alexandrino
José da Silva, subdelegado de polícia, sustentados pela Prefeitura. O alarido
que fizeram, as grosseiras chalaças que se misturavam ao retinir dos ferrolhos
de algumas dezenas de carabinas que recebiam carga ‒ me fizeram reconhecer a
gravidade do momento que atravessava, justamente por não ter crime algum que me
fizesse acreditar no emprego de qualquer violência contra mim por parte da
primeira autoridade daquela tão vasta quão infeliz região. A casa foi posta em
apertado cerco e os palavrões da soldadesca desenfreada me fizeram supor que
forçariam a entrada. Saltei sobre uma adaga curta que me acompanhava e um
pequeno revólver que estavam no chão, ao lado da rede, e esperei o assalto.
Este não se realizou.
Convencido de que me queriam assassinar, como um preâmbulo do assassinato
de Plácido, resolvi forçar a saída, quebrando à bala os elos daquela cadeia
humana. Eu era exímio atirador e me parecia impossível perder um tiro sobre os
meus agressores. Levei a arma ao rosto para arrebentar a cabeça de um dos que
mais próximos estavam da porta, três ou quatro metros de mim, mas tive
repugnância de abater um ser humano, completamente irresponsável, com o mesmo
sangue-frio com que abateria uma onça; e como tivesse ouvido pronunciarem o
nome de um chefe, resolvi começar a caçada por este.
Foi nessa ocasião que um dos hóspedes, percebendo a minha disposição,
agarrou-se comigo, pedindo que não atirasse sobre os assaltantes, porque poria
em sério perigo a vida de todos que se encontravam dentro do prédio, todo de
madeira. Ele tinha razão e outros o secundaram ([9]).
Nesse momento angustioso, entrou o Dr. Leorne Menescal, que, em companhia
de José Correa de Mello foram detidos do lado de fora, e me disse que se
tratava da minha prisão por ordem do Coronel Gabino Besouro. Respondi-lhe que
não me entregava àquela gente, mas que me entregaria ao Tenente Álvaro Conrado
Niemeyer, que fora meu colega na Escola de Guerra.
O Dr. Leorne saiu e, logo depois, voltava acompanhado do Tenente
Niemeyer, que parecia fazer parte do grupo e que, imediatamente, fez cessar o
aparato bélico que me cercava, concordando que eu deixasse apenas a Winchester
e levasse comigo as armas de cintura que me acompanhavam.
Fui conduzido por ele à casa onde funcionava a Secretaria da Prefeitura,
que regurgitava de gente valente e dos intrigantes que viviam apegados às
ilhargas ([10]) do Prefeito,
a quem fui apresentado. Contrafeito, desempenhando mal o seu papel de farsante,
o digno preposto do Dr. Afonso Pena me perguntou gaguejadamente o que eu ia
fazer na Prefeitura àquela hora da noite! Ao que lhe respondi:
– Então o senhor não
sabe que, por sua ordem, acabo de ser arrancado violentamente de casa por uma
força de armas embaladas?!...
– Mas o senhor entrou
disfarçado [vestido de roupa de azulão, como sempre andei no Acre], à noite,
aqui na Vila...
– Disfarçado, Coronel?
Porque visto esta roupa! [E, agarrando com a destra o punho da manga esquerda,
levei-o até junto do rosto do meu interlocutor]. Isto é roupa de quem trabalha,
de quem não lhe vem incomodar com pedidos de emprego, Coronel!
O Prefeito recuou dois ou três passos, dirigindo-me algumas palavras de
elogio com referência ao meu tempo de Escola Militar, desaparecendo em seguida.
Na madrugada de 17 de julho de 1908, atracou em “Riozinho” uma lancha fretada pela Prefeitura, desembarcando um
forte contingente de homens armados, composto, em sua maioria, de soldados do
Exército, sob o comando do célebre Tenente Figueiredo Aranha, reforçado por
troços de facínoras que a Prefeitura sustentava, conhecidos como “os cabras do Coronel Alexandrino” que
estavam sob as ordens imediatas de seu digno chefe, nessa memorável noite de
horror. E todos estavam à disposição de Josias Lima, Delegado de Polícia do Sr.
Besouro, estelionatário refugiado no Acre, e pronunciado pelo crime de
tentativa de homicídio contra a pessoa que ele tinha, essa noite, licença ou
ordem para assassinar oficialmente, servindo-se da Força Pública e até de um
oficial do Exército Nacional. [...]
A sinistra quadrilha galgou as barrancas, venceu o declive e, chegando ao
barracão, arrombou a porta do armazém, sem ser pressentida, e foi concentrar-se
debaixo do quarto que supunham ser o da vítima escolhida, mas que de fato era o
simétrico ao desejado, com frente para o Acre, onde pernoitava apenas uma
criança de cinco anos, de nome Patrício.
Os comandantes e o médico que os acompanhava, com a respectiva carteira
cirúrgica ([11]), ficaram do
lado de fora, e assim que tiveram comunicação de que a força já havia tomado
disposição de combate, isto é, já estava em baixo do quarto de Dias Pereira, o
Delegado Josias Lima deu sinal de fogo, que foi um tiro da sua perigosa “matadeira”. As armas foram voltadas para
o teto, que era também o assoalho do pavimento superior, e a fuzilaria quebrou
o silêncio da noite, numa cerrada descarga que se prolongou depois por alguns
minutos.
O assoalho do pavimento superior ficou crivado de balas que, na sua
maioria, transpuseram os obstáculos, fizeram percurso através das telhas de
zinco e fugiram do bando sanguinário. As mercadorias ficaram pesadas de chumbo
e a parede comum à cozinha, bordada de orifícios. Essa parede, do lado da
cozinha, era munida de pregos onde penduravam utensílios culinários que ficaram
inutilizados, na sua maior parte, sendo que alguns receberam mais de um
ferimento. Neste quarto, ao lado das mercadorias, no canto interno dos fundos,
pendia uma pequena rede, onde pernoitava o menino Patrício de cinco anos de
idade. Dormia “decubitus dorsal” ([12]),
quando foi despertado por um projétil que, penetrando na região lombar, foi
sair do lado oposto, abrindo um tal rombo que deu franca passagem às vísceras
abdominais.
A esse preâmbulo, seguiu o assalto geral, a invasão do andar superior,
onde pernoitavam alguns empregados da casa, quatro ou cinco mulheres e alguns
enfermos, em estado grave, um dos quais, português de origem, foi barbaramente
espancado, morrendo dias depois.
Foi no momento em que os chefes invadiram o quarto de Dias Pereira, então
ocupado pelas mulheres que se achavam no estabelecimento ‒ que o inocente
Patrício deu entrada por entre eles, com as mãozinhas ensanguentadas, sopesando
os próprios intestinos e dizendo:
‒ Mamãe, estou ferido.
Olha as minhas tripas, mamãe...
E, quando a desventurada mãe fitou o desgraçado filhinho, reduzido a
frangalhos, voltou-se para o médico que fazia parte dos assaltantes ‒ o célebre
Dr. Freire Cavalo ‒ e gritou:
‒ Salve meu filhinho,
pelo amor de Deus, doutor!
Este se limitou a dizer:
‒ Isto não tem
importância...
O saque ao estabelecimento completou a obra dos representantes do Governo
Federal. (CASTRO)
Bibliografia
CASTRO, Genesco de Oliveira. O Estado Independente do Acre e J. Plácido de Castro: Excertos
Históricos – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Tipografia São Benedicto, 1930.
Solicito Publicação
(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de
Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;
· Campeão do II
Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)
· Ex-Professor
do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);
· Ex-Pesquisador
do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
· Ex-Presidente
do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
· Ex-Membro do
4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)
· Presidente da
Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
· Membro da
Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
· Membro do
Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
· Membro da
Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)
· Membro da
Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
· Comendador da
Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)
· Colaborador
Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).
· Colaborador
Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).
· E-mail: hiramrsilva@gmail.com.
[1] Xerimbabo: animal selvagem que
se apanha novo e cria desde pequeno.
[2] Coronel Benjamín Azcui:
Resumen Histórico de las Campañas
del Acre (1899-1903) ‒ La Paz ‒ Intendencia de Guerra, 1925.
[3] Brennus: chefe celta, que habitava a costa do Adriático, na Itália. Em
387 a.C., ele liderou o exército gaulês que capturou e saqueou a cidade de
Roma.
[4] Durindana:
espada de Rolando, herói da “Chanson de Roland”.
[5] “Vae victis” (ai dos vencidos): o derrotado está à
mercê do vencedor. Palavras de Brennus, ao atirar a espada ao prato da balança
onde deveriam ser colocados os pesos com que se deveria pesar o ouro do resgate
romano.
[6] Coestaduano: do
mesmo estado.
[7] Troço: bando.
[8] Surtas:
ancoradas.
[9] Secundaram:
apoiaram.
[10] Às ilhargas: à
proteção.
[11] Carteira
cirúrgica: Kit de instrumentos cirúrgicos.
[12] “Decubitus dorsal”: de barriga para cima.
Galeria de Imagens
* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – X
Bagé, 20.12.2024 Continuando engarupado na memória: Tribuna da Imprensa n° 3.184, Rio, RJSexta-feira, 25.10.1963 Sindicâncias do Sequestro dão e
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – VI
Silva, Bagé, 11.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 224, Rio de Janeiro, RJ Quarta-feira, 25.09.1963 Lei das Selvas T
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – IV
Bagé, 06.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 186, Rio de Janeiro, RJSábado, 10.08.1963 Lacerda diz na CPI que Pressõessã
Qualquer Semelhança não é Mera Coincidência – III
Bagé, 02.12.2024 Continuando engarupado na memória: Jornal do Brasil n° 177, Rio de Janeiro, RJQuarta-feira, 31.07.1963 JB na Mira O jornalista H