Segunda-feira, 11 de janeiro de 2016 - 09h10
Para as primeiras gravações, foram usadas locações em Rondônia: Abunã e Porto Velho, sendo necessário reconstruir seis quilômetros de trilhos que estavam soterrados e reformar a locomotiva que há um século abria a estrada de ferro.
TRAILER MUNDIAL
Não fosse o despreparo e a má vontade do núcleo de teledramaturgia da Rede Globo que vieram a Rondônia em 2004 com a responsabilidade de produzir uma das maiores histórias não – fictícias, já ocorridas na região Norte, MAD MARIA (Maria Louca) teria se tornado uma das mais completas obras da TV Globo Brasil. Escrevo como telespectador e como leitor da obra de “Márcio Souza”, a qual a minissérie foi baseada. O livro do amazonense é considerado pela critica como tendencioso e omisso a certos fatos da história de Rondônia.
Outro fato que fez de MAD MARIA um fiasco de audiência foi o estudo pouco aprofundado do autor, Benedito Ruy Barbosa que se quer pisou na região para alocar ou capturar depoimentos de moradores, como assim fez a autora Gloria Perez, na produção da minissérie AMAZÔNIA – DE GALVEZ A CHICO MENDES que no Acre é motivo de orgulho.
A Construção da Estrada de Ferro Madeira (EFMM) que originou MAD MARIA pode ser considerada a mega obra que caiu em mãos de autores “preguiçosos” com a história do Brasil.
Pode parecer um depoimento atrasado, mas revendo algumas cenas, percebo que desmoralizaram a história que deu origem ao que hoje é o estado de Rondônia. Mostrar um índio, um indiozinho, quando na época existiam aos milhares, é ridículo.
Os confrontos que ocorriam entre operários da Madeira Mamoré e as etnias, na minissérie isso nem existiu e se quer uma onça avistada pelos maquinistas Thomas (Genézio de Barros) e Harold (Evandro Soldatelli), que chama tanto a atenção do Dr. Richard Finnegan interpretado por (Fábio Assumpção). E olha que a obra passa no ano de 1909 onde nem se ouvia falar em desmatamento.
Agora o que pode ser observado principalmente no trailer que vende a obra para o mundo e que está no youtube é que as imagens, todas elas bem captadas, realmente impressionam e chamam a atenção para a minissérie. Quem viu, quer rever e quem não viu quer assistir. Tiro o chapéu para o diretor, Ricardo Waddington.
Os atores escolhidos para retratar os personagens representaram como ninguém cada figura notória da época. O erro do autor de MAD MARIA, BENEDITO RUY BARBOSA enganou até mesmo a alta cúpula da Rede Globo que não observou para tal desperdício de dinheiro e de tempo. RUY BARBOSA subestimou a história da MARIA LOUCA, A FERROVIA DO DIABO e infringiu o caminho da locomotiva que perturbou até mesmo os mais perfeitos juízos.
Fonte: Ricardo Peres / Ivo Feitosa
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