Terça-feira, 13 de março de 2012 - 05h06
Frase do Dia:
“O governo parece um condomínio onde a síndica está proibida de entrar nos andares de cima.”- Jornalista Carlos Chagas, imperdível.
01-Somente a verdade, nada mais que a verdade
As funcionárias do Hospital Santa Marcelina puseram a boca no trombone e o governo entrou na folia tocando a tuba. A partitura é controversa. O governo estaria devendo R$ 3 milhões ao Hospital dizem as funcionárias. O governo surpreso com a reclamação tanto reconhece a dívida que inclusive está pagando. O primeiro pagamento de R$ 1 milhão foi feito terça-feira e outro de R$ 550.558,62 do SUS, na quinta feira conforme ajustado entre as partes. No próximo dia 13 o Conselho Estadual de Saúde questiona o Secretário sobre o passivo do governo com os fornecedores. É a hora da verdade. Que cada um fale a sua e com absoluta transparência.
02-Dura Lex, sed lex
A Corregedoria da ALE já tem seu Código de Ética e Decoro Parlamentar, a partir da iniciativa do deputado Ribamar Araújo que adaptou o instrumento local ao do Congresso Nacional. Pior para Valter Araújo. Além das adaptações há alterações como a sugestão de que deve perder o mandato quem permitir, facilitar ou concorrer para que terceiros enriqueçam de forma ilícita. Para lembrar: a Comissão Processante deverá investigar além de Valter Araújo, Ana da 8, Euclides Maciel, Jean Oliveira, Zequinha Araújo, Saulo Moreira e Epifânia Barbosa. Na verdade só faltava o código de ética, pois na ALE, rolo e deputado enrolado, sempre houve com sobra.
03-Além da queda, o coice
Quando o assunto é funcionário público, tudo é superlativo. E se envolver a transposição para o governo federal é superlativo multiplicado. Com o processo de transposição de servidores chegando ao fim, um novo problema surge para agitar ainda mais o nunca pacificado debate. Desta vez são servidores demitidos na era Bianco que voltaram ao estado sob outro regime. Como o governo reconheceu em alguns casos um vínculo anterior, a insegurança se instalou. Para os demitidos à época, a ferida abriu e agora sofrem duas vezes. Além da queda, o coice. (Assista AQUI, a denúncia do senador Ivo Cassol no programa Câmera 11).
04-Fim da coligação?
Ainda é cedo para dizer, mas a PEC 40/11 do senador Sarney e relata pelo senador Raupp vai ser discutida amanhã e apesar da polêmica sobre o tema, pode ser aprovada no rastro das medidas moralizadoras que surgem no país como a Lei Ficha Limpa, o recado do STF sobre MPs e até a fala da Dra. Eliana Calmon sobre a abrangência das ações de investigação do CNJ. Pela proposta do Sarney, o art. 17 da Constituição será alterado e as coligações eleitorais ficariam restritas às eleições para presidente, governador e prefeito. Se vai dar tempo de ser aprovada até 21 de março e valer nesta eleição não se sabe, mas abre caminho para a reforma política.
05-Fatiando
Acho que a reforma política deveria ser amplamente debatida pela sociedade, mas que alguns pontos deveriam ser previamente analisados por quem é do ramo como magistrados, políticos experientes, jornalistas, cientistas políticos e até técnicos da área de tributos e finanças, tal a complexidade do tema. Conselhos, mesmo os aparelhados, e audiências públicas, mesmo as induzidas devem apresentar contribuições e ter poder de veto, ainda que batendo tambores, mas só depois que os técnicos saírem. A questão é que os tambores da “tchurma do quanto pior melhor” não param, mesmo sem debate. Aí só fatiando em PECs para não perder tudo.
06-Agora sim...
Quando tudo parece sem solução, quando os caminhos se fecham e travado você não pode ir para frente ou retornar, é hora de olhar para o céu, abrir os braços e como o caminheiro preso num buraco da BR364 (Vídeo AQUI, do programa Tempo Real da TV Candelária)., a apenas 10 km de Porto Velho, dizer: Agora sim, fedeu carbureto. Para nós de Rondônia, acostumados com quase tudo de bom e de ruim, significa que agora vai nem que seja pra casa do crica. Se fossemos esperar pelo Dnit, projetos, licitações, etc., o buracão faria aniversário daqui há um ano. Como a natureza está do nosso lado, a água fez o esperado: levou o resto da estrada. Hora do 5º BEC ajeitar em três dias. Agora essa coisa vai. Ora se vai.
07-Churrascaria Planalto
Irritada com a rasteira que levou no Senado na semana passada, a presidente Dilma resolveu ir à forra e mexer no tripé do seu governo e o competente senador Romero Jucá, líder de todos - FHC, Lula e Dilma - os governos caiu. Um ato corajoso e arriscado da presidente que ao trocar Jucá por Eduardo Braga, desarma o tripé onde se apoiava o governo com Sarney, Renan e Jucá e dá cores ao cinzento muro de contenção do “trio assombro”. E Dilma já adianta o novo lance: churrasco com espeto corrido no Senado e na Câmara. Nem Lula no auge tentou algo assim. Se bem que, com Lula refém desde o mensalão, “o trio assombro” pegou gosto e “pavorou”.
08-Porco no rolete
Enquanto Jucá é servido como entrada os garçons correm. Cândido Vacarezza em fogo alto, é o próximo prato a ser destrinchado para saciar os ávidos comensais. E a Churrascaria Planalto tem mais. Além do peixe religiosamente preparado pelo chefe Crivella, salada mista orgânica feita a quatro mãos por dois desimportantes e desconhecidos ministros: Afonso Florence que sai e Pepe Vargas que entra. A festa segue e a Churrascaria Planalto se esmera. A sobremesa é uma receita da família Brizola. Uma receita que dá trabalho para fazer e dinheiro para guardar.
09-Vinagrete
Que fique claro: Romero Jucá não apenas sabia como participou da sessão de capoeira em que a presidente Dilma recebeu a rasteira. Como quase tudo no Brasil é gravado, na cena podemos ver a perna do Jucá estirada e ouvir seu discurso dúbio. Tradução: Dilma deu o troco e mais: na mesma moeda. Romero Jucá foi informado da queda pela imprensa. De pronto não acreditou, logo depois desdenhou e por fim passou o recibo via twitter: “…O senador Jucá continua líder da presidente Dilma Rousseff.” Detesto vinagrete, acho que não combina com churrasco mas o Jucá mereceu a dose servida. Para trairagem, o melhor remédio é anzol. Jucá mordeu forte.
10-Três perguntas cretinas
Quem vai cuidar do trânsito – carros e pessoas – desviado para a Zona Leste depois do buraco da BR364? O deputado Nazif e sindicalistas querem a cabeça, o tronco e membros da PGE por suposto parecer que contraria interesses dos que foram demitidos na era Bianco e readmitidos depois. Se a “tchurma da PGE” estiver certa, mas for demitida, deve ser readmitida no futuro? Detesto fulanizar e a proposta não tem o caráter de patrulha mas não seria ideal criarmos um acompanhamento do que fazem os nossos representantes e publicá-lo?
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