Sábado, 31 de março de 2012 - 07h22
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Frase do Dia:
“É falta de gestão.
É falta de comando.” – Senador Ivo Cassol descendo a lenha no bumbo
01-O jogo do Demóstenes
Já estive num cassino e nem isso me estimulou a jogar. Não gosto, não me sinto atraído, mas o jogo é uma atividade que precisaria ser regulamentada, até porque já existe no Brasil. E de qualquer tipo, desde o jogo do bicho aos caça-níqueis e grandes cassinos. Tem gente que joga como terapia, tem gente que se vicia como se jogo fosse droga e tem gente que não joga. Meu jogo é claro: sou favorável à atividade lícita. O senador Demóstenes deve ter a mesma opinião, mas trabalha com ou para o jogo ilícito e isso é jogo sujo. Temos opiniões iguais, mas estamos em lados opostos e o que nos difere é a obediência à lei. É a lei que nos torna a todos iguais.
02-Milagres de Santo Antonio
A ANEEL publicou no Diário Oficial da União de hoje, o Despacho ANEEL 1.064/2012 liberando para operação comercial as UG1 e UG4 de Santo Antônio, cada uma com 69.590kW. UGs são as iniciais de unidade geradora ou a popular turbina. São os dois primeiros milagres da geração de Santo Antonio e ainda faltam 48 para encerrar a série. Entusiasta da obra antes mesmo do seu início, comemoro e aguardo a construção de novas UHEs, além das eclusas para utilização plena do Rio Madeira. Geração de energia limpa e confiável para vender, gerando impostos e royalties para o desenvolvimento de Rondônia. Parabéns à “tchurma do santo milagreiro”!
03-Rachou?
Pelo jeito não. Apenas trincou. Miguel de Souza do PR chamou a imprensa, marcou território, anunciou que vai para a disputa e que confia na solidez dos acordos que foram feitos em nível estadual com o PSDB, PSD e PV. Como a absoluta certeza nesse período é a certeza absoluta de que tudo é incerto, vamos aguardar para ver o que vem aí pela frente. Expedito Junior, que avalizou o acordo está retornando de São Paulo e cai em campo para o que mais sabe e gosta de fazer: conversar e articular. Miguel de Souza continua sendo mais que um nome de respeito para uma candidatura a prefeito, uma folha bem preenchida de serviços prestados ao estado.
04-Batendo o bumbo
Com Justa razão e sem precisar procurar cabelo em sapo, o senador Ivo Cassol rodou a borduna da tribuna do Senado contra o governo de Rondônia. Ao bater bumbo na área da saúde Cassol deve ter-se sentido como alguém que empurra o bêbado ladeira abaixo. Além dos escândalos financeiros, desvios apontados pela Operação Termópilas e a troca de secretários, dois fatos constrangedores envolveram a direção do Hospital João Paulo II com ampla cobertura. O outro ponto é a denúncia de que a Emater se transformou em cabide de emprego. Fedeu carbureto!
05-Não me siga: estou perdido
Nos anos 80 o Brasil experimentava a febre dos jogos psicológicos aplicados em seminários de DGO e infalivelmente estavam presentes conceitos de AT-Análise Transacional associados aos ensinamentos de Taylor, Fayol e Peter Drucker. Num seminário no final dos anos 70 participei de um joguinho, “janela de Johari”. Sei que isso é antigo, fora de moda mas, para quem tem coragem de seguir o conselho de um não especialista e se reunir com o grupo como fez antes da posse o governador Confúcio Moura e seus secretários para se conhecerem melhor, talvez um velho joguinho psicológico ajude de alguma forma. A AT e joguinhos não são ferramentas precisas e muito menos panaceia, mas para quem está perdido, qualquer mato é caminho.
06-“Me tira o tubo!”
O promotor do Ministério Público de Rondônia Hildon Chaves, não é médico, mas se garante se o tema é saúde pública e formulação de políticas públicas na área. É dele uma interessante avaliação sobre as OSs, feita após visitas in loco e estudos de exemplos em diversas unidades. Esta semana Dr. Hildon foi “ver a onça de perto” no João Paulo II e saiu cuspindo marimbondo. As coisas sempre acabam melhor quando o MP entra na parada, ainda que usando o remédio amargo como o que sugeriu Dr. Hildon em recente entrevista. A questão da saúde ultrapassou tudo que se possa imaginar de incompetência, incúria, burrice e falta de compromisso. Cruel!
07-Das coisas que sei
Sei que o tempo é curto e que nesse tempo exíguo é impossível resolver o problema da saúde de Rondônia. Sei que se o governador soubesse o que fazer ou como fazer, teria feito. Sei que se ele soubesse escolher um bom secretário de saúde, já teria escolhido. Sei que o caos não foi inventado por ele, mas que sob seu governo piorou. Sei que o governador não é o responsável direto pelo que ocorre no João Paulo ou no HB, mas sei que se ele passar um fim de semana num hospital desses fará uma avaliação como governador e médico. Sei que votei em Confúcio no segundo turno por acreditar em seu discurso. Sei que isso me torna cúmplice e me frustra.
08-Novilíngua
A mensagem chegou pelo celular: “JP no JN agora”. Corri para ver e de novo estava lá o nosso JP II com os doentes no chão, um clima de desastre nos corredores, as respostas estapafúrdias na ponta da língua e claro, as promessas. O JN foi buscar o arquivo de um ano atrás e... bingo! (Vídeo AQUI) Tudo como d’antes no Hospital d’Abrantes. Revolta, sentimento de impotência e percepção do descaso são sentimentos imediatos. Nem lembro se mudei de canal, mas lá estava a saúde da propaganda oficial. Vi-me triste personagem do George Orwell, com novilíngua, duplipensar e da realidade virtual mesmo quando o Big Brother já acabou. Hoje eu vi 1984 acontecer ao vivo.
09-Percepção da violência
O povo quer a polícia na rua, acha que a unificação das diversas corporações é necessária, mas vê nas medidas que exigem a transversalidade nas áreas de educação e trabalho, por exemplo, o melhor movimento para estabelecer a segurança. Para 71% das pessoas, a melhor forma de combater a criminalidade é dando atenção às condições de vida da população e no topo das carências estão em moradia, saúde, educação e emprego, índice que pulou de 59% em 2007. Os dados são da pesquisa nacional da Federação do Comércio do Rio de Janeiro. Para quem pensa que os dados são diferentes dos nossos é só enfiar a cara na pesquisa e levar um susto.
10-Três perguntas cretinas
A reportagem do JN não perguntou e nada foi dito mas, por que suspenderam os pagamentos de insumos para os hospitais? Também da reportagem, só o JP II foi mostrado. Significa que o HB virou mar de rosas? Porque não alugam um hotelzinho que é bem mais barato e colocam os pacientes do JPII que farão cirurgias eletivas em vez de “armazená-los” nos corredores?
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1. Ah! Quanta espera, desde as frias madrugadas,
Tu, que vieste pra que todos tenham vida, (Jo 10,10)
2. Ah! Quanta gente que, ao chegar aos hospitais,
3. Ah! Não é justo, meu Senhor, ver o teu povo
4. Ah! Na saúde já é quase escuridão,
5. Ah! Que alegria ver quem cuida dessa gente
6. Ah! Meu Senhor, a dor do irmão é a tua cruz! |
Fonte: Léo Ladeia
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