Domingo, 12 de agosto de 2012 - 20h50
Frase do Dia:
“É preciso que todos entendam que há limitações orçamentárias e a prioridade do governo neste momento é incentivar os investimentos produtivos” – Guido Mantega dando um recado à “República Sindical Brasileira”.
I-Balançando a bandeira
Os filhos de mãe Diná e os sobrinhos da Tia Ofélia, a que só abre a boca quando tem certeza, apareceram mais rápidos do que fogo em penitenciária. Vá lá que o infausto desfecho do assunto não tenha sido uma surpresa para jornalistas, articulistas, políticos, advogados e até sindicalistas, mas se todo mundo sabia que seria dessa forma, por que foram feitas tantas viagens em caravanas de ônibus à Brasília e tudo por conta da viúva? Se bem me lembro, essa foi uma bandeira de Rondônia defendida pela bancada federal, governo do estado, Assembleia Legislativa, barnabés, candirus, tucunarés e pela “tchurma dos rapapés”. Que é isso gente? Deu errado mas jogar a culpa nas costas de um só, ou de uma só, é falsear a verdade.
II-O mastro da bandeira...
Tivemos algumas bandeiras defendidas por políticos, empresários, sindicalistas, etc. Algumas foram para a casa do crica, como a tal dívida do Beron, a construção do gasoduto Urucu-Porto Velho, o Pronto Socorro da Capital, a reforma da BR 364, o novo porto de Porto Velho, ou o sonho de revitalizar a Estrada de Ferro Madeira Mamoré, mas outras bandeiras como o controle da febre aftosa, a construção das usinas, a ponte da Balsa, a defesa da Ponta de Abunã, dentre tantas outras que ocorreram, são conquistas de todos e como o tempo impõe distância, hoje não é possível dizer sequer quem são os pais da criança. Bandeiras são sempre boas, mas independente de serem boas ou não, trazem um problema adicional: o mastro...
III-Agora vai! Ora se vai...
Pronto. Agora que todos os candidatos já assinaram o documento de compromisso com a ética, podemos dizer que as eleições serão tranquilas. Aliás nem deveria ser preciso aporem assinaturas num documento pois ética na política deve ser como brigadeiro em festa de aniversário de criança: não pode faltar. Ética principalmente com compromisso firmado, registrado, assinado na frente de todo mundo e logo onde, na OAB, é a garantia de que qualquer papel na cabeça será tratado como papel na cabeça e que falcatruas serão tratadas como caixa 2 como prefere o mestre no assunto, Luzinácio. Caixa 2 como se sabe é alguma coisa que parece crime, tem viés de crime mas não é crime. Já a ética é batata! Ou melhor, brigadeiro!
IV-Medalhas olímpicas
Mais de 200 países disputaram a Olimpíada em Londres e nem a metade teve atletas no pódio. Preparação é a palavra chave pendendo do organograma encimado por outra palavra: educação. A pátria de chuteiras e sapatilhas vai receber atletas que suaram a camisa, choraram e se emocionaram. As críticas que aliás já tratam o número de medalhas, qualquer que seja a quantidade como fiasco, dominarão alguns programas esportivos e os analistas de todos os esportes – a maioria joga pelada ou pôquer – vão repisar o erro: “é preciso investir na base”. Errado. É necessário ver o esporte como parte da educação e a educação como o caminho maior para o país. Medalhas olímpicas não devem ser um objetivo e sim a consequência natural.
V-Saudades d’Êle
A República Sindical Brasileira está em polvorosa. “Qué-qué-isso gente? A Dilma quer mandar mais que o Lula?” Ao que parece, a “tchurma do3º mandato” resolveu reencetar a campanha “Fora FHC”, versão “Fora Dilma”, mas como ela é “cumpanhêra” a balalayka vai tocardiferente. Greves pipocam por todos os lados e a Dilma terá que chamar “Êle” para ajudar a resolver. Aí sacumé... O ex-quase-futuro desencarnado ganha mais uma vida e se prepara para deixar a Dilma presa no terceiro andar enquanto ele toma conta do resto. Não por acaso o “Institutos de Pesquisa Mui Amigo” divulgou os índices de aprovação de Dilma e Lula e o índice de intenção de votos para 2014. Por acaso, apenas por acaso, deu Lula e bem à frente de Dilma.
VI-Quebrando a cara
Na coluna anterior falei da eficácia dos serviços de colocação de tubos com o recapeamento asfáltico quase imediato feito pelas empresas contratadas. Tomava um cafezinho numa Panificadora na Rafael Vaz e Silva quando fui abordado pelo dono de um mercado que queria me mostrar “uma coisa”: na rua citada há quase duas semanas uma vala aberta para a colocação de canos de água esperava o asfalto. Comerciantes e moradores sofriam com a poeira e a fuga de clientes. Peguei meu interlocutor e levei pela mesma rua até o trecho Carlos Gomes e D.Pedro II, onde a vala aberta já estava asfaltada. Assim é difícil. Como elogiar?
VII-Tal réu, tal advogado
Além das esperadas tiradas poéticas, das críticas ácidas e por vezes desrespeitosas ao procurador geral, das fantasiosas criações defensivas quando um monstrengo mensaleiro é mostrado como anjo benfazejo ou das hilárias becas, há advogados que vão além. Alberto Toron que defende João Paulo Cunha, o tal que pagava o carnê no mesmo banco onde rolava a barbárie do mensalão, deu uma de João- sem-Braço e na maior cara de pau aproveitou que a TV Justiça lhe abria espaço e no meio da defesa do outro cara de pau defendeu o seu feijão com arroz pedindo votos para a presidir a OAB Regional-SP. Os seriíssimos ministros criticaram o “oportunismo” do advogado. Dizem os ministros que é a terceira vez que ele faz isso no STF.
VIII-Falando em advogado...
A campanha para a presidência da OAB Regional Rondônia que tem um eleitorado restrito, está nas ruas e com o envolvimento de advogados como sói e mais, dos jornalistas, empresários, médicos, parlamentares, sindicalistas, autoridades, e do povo em geral. Creio que esse envolvimento deve-se muito à instituição OAB, tão marcante em todos os momentos da vida do país e dos seus cidadãos. E aproveitando a ocasião, parabéns ao advogado pelo seu 11 de agosto, Dia do Advogado. Torcendo por um nome, estou certo que os advogados entregarão a OAB RO em mãos competentes para continuar sua história de lutas.
IX-Fim da Olimpíadas
Amante de rock até a medula, assisti com redobrado prazer a cerimônia de encerramento da Olimpíada de Londres. O Brasil – coitados dos analistas de qualquer esporte – ficou em 22º lugar no quadro de medalhas onde pontuaram apenas 79 dos 215 países e territórios participantes. Com grata surpresa assisti também o criativo anúncio do Brasil como a próxima casa olímpica. A bela festa verde-amarela teve momentos pré-anunciados de clichê explícito – impossível não tê-los com apenas oito minutos – misturados com música brazuca popular e erudita. E puxando a brasa para minha sardinha, que “showzaço de transmissão” deu a Rede Record. Cá pra nós, a Olimpíada de Londres foi igual às outras, mas bem diferente das anteriores.
X-Papo com Zé de Nana
X1-Vai pintar mais uma vaga para o TCE e você, cidadão que deveria participar da escolha, ficará de fora.
X2-Sabem aquela história do vazamento de água na ponte, em Ji-paraná? Tem novidades sobre o caso.
X2-E tem novidades também sobre a coleta de lixo em Porto Velho. Vai pipocar coisa suja.
Como cortar a própria carne sem anestesia
A “tchurma do primário mal feito” disse: corte só depois da eleição. Dona Simone jurou: "Chegou a hora de levar a sério a revisão de gastos. Não é p
Deu o que o americano escolheu
Assisti parte do “esforço jornalístico na reta final” das eleições nos EUA durante a madrugada e vi duas desmobilizações que não estavam previstas.
A segurança é importante demais para ficar apenas com um ministro A ideia do SUSP não é ruim e nem nova. É de 2018- Lei 13.675 – quando o Brasil vi
Quem é com-Vicente? Será o Benjamin?
Sêo Benjamin do STJ foi à boca do palco e anunciou: “O STJ não vive uma crise exceto a de volume gigantesco de processos. O que temos são fatos isol