Quarta-feira, 30 de abril de 2008 - 16h34
FRASE DO DIA – “Não votem nada de cabeça quente e esperem a volta do Neodi”– Ivo Cassol para os deputados, tirando a pressão e colocando bom senso na conversa
Pauta política de 01 a 10
01-ALE – Tudo como d’antes no quartel d’Abrantes:
Neodi fica. Depois de uma visita do governador Cassol a Machadinho, o presidente da ALE, renunciou à renúncia e deixou o grupo dissidente, a ver navios. Melhor para a ALE, melhor para Rondônia, mas as vísceras ainda são vistas. Agora é costurar e aguardar a recuperação. O que ocorreu nos bastidores para a volta à normalidade da Casa, ainda é mistério e é provável que assim continue, apesar das especulações. Do episódio sobrou uma certeza: para quem duvidava do poder do Cassol, o resultado está aí, até com a prova dos noves fora. Alguém quer encarar?
02-ALE – o caminho:
Trava-se uma guerra dentro da ALE. Sem oposição verdadeira há, no entanto, algo que se lhe assemelha e sempre fruto de dissidências de ocasião. A crise teve o efeito de revelar quem são e como agem cada um dos deputados. Para quem comanda, nada melhor que conhecer o adversário a partir de um embate. As razões expostas pelos deputados a forma como se conduziram nesse curto processo e a posição política de cada um, são como o mapa da mina para assentar bases de uma relação sem surpresas, mesmo que não seja pacífica. Mas, na guerra ou na paz, nada como a previsibilidade.
03-ALE – foco no trabalho:
As diretrizes que foram tomadas ontem por alguns deputados na ALE – não se sabe ainda se vão continuar valendo - dão a conhecer quem é quem, o que querem e pior: já sabe que o que querem é muito perigoso, para a instituição e para os próprios deputados. Claro que não se deseja uma ALE de cordeiros. Pelo contrário. É dever de cada deputado discordar e brigar por sua idéia, representar os interesses de quem os elegeu, legislar, fiscalizar com base na Constituição, normas e regimento da Casa. Já não existem deputados novos. Após um ano, todos são tarimbados e conhecem do ofício. Fim de querela, mãos à obra
04-ALE - Desgaste dispensável:
Tão desgastante quanto anunciar sua renúncia foi o anúncio do presidente Neodi de que desistiu dela. O governador Cassol que participou decisivamente para que a renúncia não ocorresse, terá agora outra tarefa. Serenar os ânimos que estão exaltados e promover o entendimento para o necessário apoio à Mesa Diretora da Casa e principalmente ao seu aliado, o presidente. Se Neodi não tinha uma convivência pacífica com os colegas, terá que usar de muito jogo de cintura para reverter o quadro que se afigura, firmar-se como líder e conquistar dissidentes. Tão fácil quanto qualquer um dos 12 trabalhos de Hércules. Aliás, há uma semelhança com o segundo trabalho: enfrentar a Hidra de Lerna. Dose para leão.
05-“Sem ruas” sem pauta:
Uma manifestação de integrantes do MST bloqueou a Avenida Costa e Silva, na rotatória da Avenida Lauro Sodré, hoje pela manhã, mas os manifestantes ainda não apresentaram a pauta de reivindicação. Como o trânsito ficou caótico, a Polícia Rodoviária Federal foi para o local tentando normalizar o fluxo de veículos, vez que o congestionamento de já chegava à avenida Jorge Teixeira. Tudo dentro da velha cartilha do MST. Mas, como não há fazendas nas proximidades, suponho que objetivo da “tchurma” seja ocupar o aeroporto de ou a sede da PF, para fins de desapropriação. A coisa tá desse jeitin assim: facin, facin.
06-Brasil fazendo escola:
O Programa Mundial de Alimentação da ONU estuda adotar programas inspirados no Bolsa-Família como forma de garantir ajuda às famílias que sofrem com a alta nos preços dos alimentos e distribuir comida para cerca de 20 milhões de crianças no mundo. “O governo brasileiro conseguiu avançar na distribuição de alimentos e estamos em contato para ver como podemos usar o modelo em outras regiões do mundo”, disse a diretora do programa. Quem diria hein...Um bolsa-família mundial, gestado e aprovado no Brasil.
07-Desmatamento de novo:
Não tem Arco de Fogo que dê jeito. As motosserras voltaram a cantar em Mato Grosso e no Pará nos três primeiros meses do ano. E justamente quando o governo federal anunciou medidas para combater o desmatamento na Amazônia. Nos dois Estados, recordistas da destruição, a área devastada quase que triplicou no período, algo atípico nessa época em função das chuvas. Mas para tudo se dá um jeito e a “tchurma” consegue enganar até o satélite. A área desmatada nos dois Estados passou de 77 km2, de janeiro a março de 2007, para 214 km2 no mesmo período deste ano e não vai parar enquanto não enfiarem a mão no bolso, obrigar a replantar e meter uns quatro na cadeia.
08-Lei de imprensa na mira:
Autor da ação para o fim da Lei de Imprensa, o deputado Miro Teixeira foi mais direto e contundente. Em palestra na Conferência Liberdade de Imprensa, defendeu a abolição de qualquer tipo de lei que regule a atividade de jornais e revistas, e a proibição de que agentes públicos processem jornalistas em seu exercício profissional. ”Eu insisto que não podemos ter lei de nenhuma espécie. Se não, é fácil: você tira o rótulo de Lei de Imprensa e aprova qualquer coisa contra a liberdade” disse Miro Teixeira. Exageros à parte – proibir que alguém busque na justiça o que considera direito é ilegal - , vejo que se aproxima a hora de jogar no lixo, o lixo que é a tal de imprensa.
09-A crítica de Lula:
Lula tornou-se um dos mais fortes críticos do PT. Para ele o partido vem cometendo uma série de equívocos na condução das alianças para a eleição municipal de 2008, com reflexos negativos na costura da estratégia que ele idealizou para a sucessão em 2010. Para Lula, o PT subestimou Serra em São Paulo e acabou perdendo o PMDB, seu aliado histórico e confiável. Em Minas, o partido comete o pecado inverso ao superestimar Aécio Neves. Mas quem conhece a prática petista da discussão interna não se assusta. E salutar, dizem. Com o mapa eleitoral na cabeça e pilotando 70% de popularidade, Lula aguarda para dar o bote certo na hora certa.
10-Oxigênio para o gás:
O Gás que viria para Porto Velho está sendo desviado para Manaus. As forças do Amazonas e o cochilo das forças de Rondônia estão fazendo o governo federal impedir que os contratos sejam firmados, trazendo o gasoduto Urucu/Porto Velho para o mundo da realidade. Por outro lado, Manaus que já garantiu mais de 5 milhões de metros cúbicos dia, está abocanhando os 2,5 milhões que viriam para Rondônia. Acorda povo e políticos de Rondônia, o gás está vazando! Gasoduto Já.
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