Segunda-feira, 3 de novembro de 2014 - 05h24
Nesta segunda feira, 03 de novembro, a Câmara de Vereadores encara um osso duro. Com o voto de 4 dos 5 vereadores da comissão especial, prossegue de forma parcial a apuração das denúncias contra o prefeito Nazif, feitas por um cidadão no exercício de seus direitos. Cá pra nós, o fato já estaria em adiantado estado de putrefação não fosse a pressão de outros cidadãos – também nos seus direitos – para que as denúncias fossem jogadas no lixo.
Acabei cometendo um deslize ao usar o termo “estado de putrefação” e já peço escusas pelo ato falho, talvez fruto da improvável relação entre a denúncia sobre a contratação da empresa para coletar o lixo e o lixo que foi a tentativa canhestra para tal contratação, se é que me fiz entender. Mas meu deslize é relativo visto que em se tratando de edital, projeto, publicidade, licitação e coisa e lousa, a situação na Prefeitura está mais para urubu que para cuitelinho.
Voltando à vaca fria, nossos guapos edis quando deram o brado retumbante acatando as denúncias, talvez não se aperceberam do cipoal em que se meteram, denso e sem retorno. Avançar é o que ninguém quer. É guerra aberta ao prefeito e seus secretários, ou seja, àqueles que possibilitam que as ações dos seus mandatos cheguem ao povo com seu nome, pedido, foto e rilisi para a imprensa mostrando que o vereador tem prestígio com o prefeito.
Se ocorrer o inverso é pior. É a treva. É recuar, capitular e passar recibo da pizza mal cheirosa.
Corro para o lado da Prefeitura para dizer que o prefeito meteu-se numa camisa de onze varas e deve passar por agudos vexames numa espécie de quaresma fora de época, caso a Câmara de Vereadores resolva encenar o auto da paixão, ou por outro lado, levar a pecha de ter "ajeitado", se os nobres e republicanos edis optarem pelo perdão, misericórdia ou outros sentimentos que levam à política franciscana do dar e receber, de novo, se me fiz entender.
A possibilidade de uma lambança emprenhando uma solução que “premie” os dois lados é real e previsível. Sobraria neste caso para o denunciante a caldeira e para os emprenhadores as cadeiras, com o perdão prévio pelo trocadilho infame. É que na falta do que fazer voltei à vida de garatujar e devo ter perdido o jeito de escrever, se é que em algum dia o tive.
E já que falei da previsibilidade, ulá-lá-lá! O nosso alcaide que no instante inicial da refrega nos brindou com genuína surpresa ao ser abruptamente retirado do sono dos justos – “Acordaram um leão, eu tava adormecido” – resolveu por ordem na casa e, rápido como convém a um desassossegado felino, distribuiu bordoadas a torto e a direito, defenestrando secretários, substituindo uns tais e agindo como rei da selva que tenha sido subtraído da sua real siesta.
Achei que a ação fosse o começo e que mais pescoços fossem imolados para salvar a honra da prefeitura, mas a previsibilidade falou mais alto e só os quatro gatos pingados denunciados foram afastados, o que me leva a crer que falta material de limpeza no Almoxarifado e...
Danou-se! Para uma faxina em regra nalgumas secretarias da Prefeitura, será preciso fazer um edital e licitar a compra de material de limpeza pesada como ácido muriático, aguarrás, sabão e claro, óleo de peroba. Ocorre maninho que pelo andar da mula veia, é aí que mora o perigo.
Leo Ladeia.
Como cortar a própria carne sem anestesia
A “tchurma do primário mal feito” disse: corte só depois da eleição. Dona Simone jurou: "Chegou a hora de levar a sério a revisão de gastos. Não é p
Deu o que o americano escolheu
Assisti parte do “esforço jornalístico na reta final” das eleições nos EUA durante a madrugada e vi duas desmobilizações que não estavam previstas.
A segurança é importante demais para ficar apenas com um ministro A ideia do SUSP não é ruim e nem nova. É de 2018- Lei 13.675 – quando o Brasil vi
Quem é com-Vicente? Será o Benjamin?
Sêo Benjamin do STJ foi à boca do palco e anunciou: “O STJ não vive uma crise exceto a de volume gigantesco de processos. O que temos são fatos isol