Sexta-feira, 14 de junho de 2013 - 22h01
Frase do Dia:
“Política já não é mais arte,
anda nas delegacias e
vai acabar num manicômio”
Zé de Nana em “modus profundis”.
I-Saúde doente
Começam a pipocar problemas em hospitais, ambulatórios e principalmente na execução de programas em algumas prefeituras de Rondônia e o Conselho Estadual de Saúde está ativo para identificar e pedir providências. O caso mais emblemático é Cacoal, por onde num curto período passaram vários secretários de saúde e todos sem obter sucesso. Para ser franco, se a tropa marcha batendo em uníssono o pé direito enquanto o general bate em contraponto o pé esquerdo, a tendência é que o general é que precisa acertar o passo, se me fiz entender.
II-Saúde em observação
Mas não é apenas Cacoal que encara problemas na saúde. Dois polos – Ariquemes e Rolim de Moura – sofrem com a pesada carga de atender os municípios parceiros, tendo que dividir os sempre parcos recursos entre os vizinhos e tendo que cumprir os acordos firmados com o Estado e União. Quem também está entrando na fila para tratamento intensivo é a Prefeitura de Porto Velho. Com uma série de problemas que podem se agravar, talvez tenha chegado a hora da Semusa receber uma dose de adrenalina e uma descarga de um desfribilador antes de apagar de vez e complicar mesmo com as UPA’s e postos, a saúde do portovelhense.
III-Violência
A coisa anda muito complicada. Os casos de homicídios se multiplicam, roubos e furtos idem, parte da polícia continua em greve, os agentes penitenciários também e a população começa a entender que botar a boca no trombone pode não resolver, mas ajuda e muito. A novidade da semana foi a fala do experiente delegado Carlos Eduardo (vídeo AQUI), que traz 35 anos de polícia nas costas, não tem papas na língua, sabe o que fala pedindo do governo a execução de políticas públicas de segurança e demonstrando que a sua preocupação como policial é a mesma do cidadão comum. Entre os planos iniciais do governo e o resultado até aqui, quanta diferença.
IV-Recompondo o TCE
Troca-troca no TCE. Sai o conselheiro José Gomes de Melo e entra um nome da cota pessoal do governador Confúcio Moura que deve carregar na matula, ou se preferem o termo mais culto, no curriculum vitae, a reputação ilibada, notável saber e mesmo não explicitado o fair play, paciência para se ficar ad eternum e mais três dias no tal emprego e bexiga saudável para as intermináveis sessões, tomando cafezinho e água, sem poder levantar. Na bolsa de apostas vários nomes, a cada hora mais outros e o governador nem pisca. Mas se a opção é pela norma, Benedito Alves da Sefin tem na matula o saber, a reputação ilibada e é do ramo.
V-Esvaziando a greve
Com a suspensão da greve dos policiais civis e a manutenção do discurso tanto do Executivo quanto do Judiciário sobre o limite prudencial de gastos da LRF, as greves se encaminham para o fim. Some-se o tiro no pé com o fechamento do Trevo do Roque e o ponto facultativo decretado para esta segunda feira, colado no feriado da terça e “jaóera”. E para quem acha que os sindicatos perderam ou saíram enfraquecidos, um aviso: no mundo sindical a maioria das ações visam um objetivo futuro. Ano que vem a campanha salarial vai ser uma loucura!
VI-Troca–troca
São favas contadas no governo estadual o remanejamento do titular da área de comunicação para a área do turismo. Outra mudança está prevista na Procuradoria Geral, com a saída que é a mais pedida e aguardada por aliados e opositores. Na poderosa Seduc uma luz pode se apagar por motivos semelhantes e é provável que o troca-troca avance na direção de fusões entre diversas secretarias. Há algum tempo o governador disse que iria avaliar secretários a partir de metas que eles mesmos traçaram. O contratado não é caro e como diz Zé de Nana, “Acunha que o negócio é sério. Se pique pois casa de patrão não é morada de empregado”.
VII-Arrumando o cafôfo
Luzinácio criou um plano engenhoso que consiste dar nome de projeto à intenção de fazer o que quiser num programa chamado PAC. Tocando esse samba do crioulo doido, o “invocado” saiu pendurando nele tudo o que lhe desse na telha. Dilma continuou na toada e dê-lhe PAC II, Minha Casa, Minha Vida e agora o “Minha Casa Melhor”, um financiamento em 4 anos para comprar notebook, TV, fogão e fazer girar a roda da economia. Isso é parte de algo que o país precisa que é aumentar o consumo interno, ainda que gerando dívidas, reduzindo a taxa de poupança e pressionando a inflação mas que em tempos de PAC, é só um detalhe.
VIII-O ovo da serpente
O aumento de R$ 0,20 na passagem de ônibus em São Paulo levou gente às ruas numa onda de protestos como há muito não se via. Parece um simples protesto, por uma causa simples, mas as coisas em São Paulo não são o que parecem ser. Vejam o arranjo político: o estado é governado por um tucano que tem um vice que ministro da Dilma do PT e a capital tem um prefeito petista. Aumentar a tarifa de ônibus é com o prefeito e reprimir protestos em razão do aumento é com o governador. O rastro de intolerância e ódio contaminará as estatísticas do governo que vinham bem e vai refletir na próxima eleição que já está na rua. E vai por aí.
IX-Botando o PT na roda
“Tenho dito...:são 4 grandes monopólios ou oligopólios que urge desmontar: o monopólio do dinheiro, controlado pelo capital financeiro; o monopólio da terra, em mãos dos latifundiários que se opõem à reforma agrária; o monopólio do voto, garantido pelo financiamento privado e o poder econômico; e o monopólio da opinião e da informação, dominado pelos barões da mídia”. Isso AÍ é da lavra do Rui Falcão, presidente do PT. Ouso com todas as vênias colocar mais um bagulho para ser desmontado: o monopólio da verdade, dominado pelos petistas.
X-Papo com Zé de Nana
X1-Estão pintando faixas de pedestres na capital com tinta que some mesmo sem chuva.
X2-A ponte da balsa parece que só vai funcionar depois de 2013. Chuta que é macumba.
X2-Sem Flor do Maracujá, que tal o “Arraial Municipal”? Tá ficando meio favela ou não?
Como cortar a própria carne sem anestesia
A “tchurma do primário mal feito” disse: corte só depois da eleição. Dona Simone jurou: "Chegou a hora de levar a sério a revisão de gastos. Não é p
Deu o que o americano escolheu
Assisti parte do “esforço jornalístico na reta final” das eleições nos EUA durante a madrugada e vi duas desmobilizações que não estavam previstas.
A segurança é importante demais para ficar apenas com um ministro A ideia do SUSP não é ruim e nem nova. É de 2018- Lei 13.675 – quando o Brasil vi
Quem é com-Vicente? Será o Benjamin?
Sêo Benjamin do STJ foi à boca do palco e anunciou: “O STJ não vive uma crise exceto a de volume gigantesco de processos. O que temos são fatos isol