Domingo, 27 de julho de 2014 - 20h13
Se a memória não me falha, desde o primeiro dia do mês de julho entramos num período de gestação e todos – homens, mulheres e até, pasmem(!) adolescentes com 16 anos – serão democraticamente obrigados a cumprir o dever de engravidar urnas eletrônicas que parirão rebentos que representarão o povo e/ou as instituições.
Diferentemente, porém dos recém nascidos que precisam de apoio para andar e até se alimentar, os rebentos da política nascem prontos e famintos. Quem menos corre, voa desde o primeiro momento ou até mesmo antes, quando se engalfinham na composição das mesas diretoras das casas legislativas ou quando saem cata das emendas parlamentares dos antecessores ou como é de praxe, apresentam as listas para indicação de apadrinhados, amigos, parentes e aderentes.
Para não nos esquecermos de como os políticos surgem, de como a democracia é parideira e de como somos uma relevante parte envolvida nessa festa que gesta novos líderes das velhas famílias, a cada 2 anos entramos novamente num democrático e induzido cio eleitoral.
Para ser franco, isso vinha acontecendo assim desde o dia em que inventamos esse Brasil do estado de direito, com a constituição cidadã, Sarney presidente, Congresso funcionando a quase pleno vapor e etc., etc., etc. E vamos deixar combinado que sempre é melhor desse jeito do que com aquelas velhas quarteladas latinas e em especial as brasileiras com a boca do canhão tapando a boca do cidadão.
Fico tentado a mentir e dizer que tudo mudou a partir do 18 de junho de 2013 com o badernaço nas ruas que não foi deglutido até hoje, mas não é verdade. Tudo começou bem antes e naquele dia 18 de junho o rango azedou. A gororoba de sempre além de não suprir as necessidades alimentares produzia asco com o seu cheiro nauseabundo. Talvez as máscaras tenham a ver com isso, talvez não, mas algo mudou, assustou e indica que esta eleição pode ser a mais broxante da nossa história.
A festa anunciada está sendo preparada, mas até agora nada de foguetes, luzes, músicas, gente e tudo aquilo que seria o normal. O povão que compulsoriamente deverá emprenhar as urnas parece estar com a libido em baixa, sabendo que outra vez, mais uma vez estará contribuindo para a manutenção do status quo de quem poderia efetuar mudanças em lugar de abortar a reforma eleitoral.
O rango é o de sempre. Os comensais idem, mas há fatos novos. Apesar do fome zero, do bolsa isso e aquilo, apesar do estado direito ou até por conta dele, o povo está com fastio e cá pra nós vai ser duro encarar essa gororoba eleitoral.
Leo Ladeia
Como cortar a própria carne sem anestesia
A “tchurma do primário mal feito” disse: corte só depois da eleição. Dona Simone jurou: "Chegou a hora de levar a sério a revisão de gastos. Não é p
Deu o que o americano escolheu
Assisti parte do “esforço jornalístico na reta final” das eleições nos EUA durante a madrugada e vi duas desmobilizações que não estavam previstas.
A segurança é importante demais para ficar apenas com um ministro A ideia do SUSP não é ruim e nem nova. É de 2018- Lei 13.675 – quando o Brasil vi
Quem é com-Vicente? Será o Benjamin?
Sêo Benjamin do STJ foi à boca do palco e anunciou: “O STJ não vive uma crise exceto a de volume gigantesco de processos. O que temos são fatos isol