Quinta-feira, 6 de setembro de 2007 - 17h57
POLÍTICA & MURUPI
FRASE DO DIA
Sou amigo de Carlão até morrer Chico Paraíba, deputado reeleito, envolvido na Operação Dominó e futuro Conselheiro do Tribunal de Contas.
Pauta política de 01 a 10
01-O pau que não deu em Chico:
Com 18 votos, o deputado Chico Paraíba foi eleito para a vaga de Conselheiro do Tribunal de Contas. Como isso aconteceu? Que tal esses três motivos: O primeiro é que a indicação da vaga era prerrogativa da ALE. O segundo é que a ALE, está rebelada, conforme noticiamos ontem e seus membros resolveram mostrar isso ao governador Cassol. O terceiro e que deu origem aos dois primeiros é a insatisfação por acordos que não teriam sido cumpridos pelo governador Cassol. Que acordos são esses ninguém sabe, mas os deputados cansaram de esperar e ai, como diz o Zé de Nana, o contratado não é barato nem caro, mas é contratado.
02-De Pilatos e dejá vu:
Surpresa! Esse foi o sentimento geral pela indicação do Chico Paraíba, até para gente ligada, como Rubens Coutinho e Paulo Queiroz. Os dois já haviam publicado antes um artigo conjunto, sobre as dificuldades que Cassol teria para indicação de um nome. Ivonete Gomes comentou sobre a indicação do Chico como a repetição de um filme na Sessão da Tarde e, em outra nota o Rondoniagora, fala sobre mudanças no relacionamento Cassol e ALE. Cassol teria lavado as mãos. É possível que Cassol tenha confiado demais no seu taco. Para o Zé de Nana a coisa é bem simples: Sabedoria quando é demais, vira bicho e come o dono. Pois é, o bicho comeu.
03-De quem é a culpa, (se é que existe)?
Creditar a indicação de Chico Paraíba à falta de articulação do presidente Neudi para emplacar um nome do Cassol, é simplificar o processo em demasia e não reconhecer a articulação que aconteceu do outro lado, ou esquecer a lição deixada por Severino Cavalcante, sobre o poder paralelo que é exercido pelo baixo clero. É não reconhecer por fim, que a ALE estava pintada para a guerra. A água apenas começa a passar por baixo da ponte e por seu estilo, já provado na legislação anterior, Cassol vai abrir a comporta e soltar mais água. Se resolver endurecer e não ceder às pressões, volta tudo ao que era antes. Pior para a ALE, pior para Rondônia.
04-Uma nova ALE, ou a ALE de sempre?
Uma ALE autônoma e independente ou uma volta ao que era antes? A resposta pode estar numa entrevista dada pelo Dr Aliomar Mori, servidor da ALE a Francisco Matias no início da manhã de ontem no seu Debate Rondônia e numa fala do governador Cassol há alguns meses, quando deu a entender que na ALE existiam deputados que queriam voltar às velhas práticas da legislatura anterior. Quais seriam os acordos não cumpridos por Cassol? Por outro lado, se a vaga era da ALE, porque deveriam os deputados assentir com um nome indicado por Cassol? Zé de Nana traduz tudo, como sempre numa só frase: Farinha pouca, meu pirão primeiro.
05-Renan, o solitário:
Pelas contas da tropa de choque, Renan seria absolvido com 51 votos. Uma boa idéia. Mas aí a conta começou a fazer água pelos lados do PT. A líder Ideli Salvatti, liberou o partido para votar e, bingo! No Conselho de Ética o PT votou contra Renan. Lula disse que o problema é do Congresso. A reviravolta está fundada em três pontos: a) O governo não quer meter a mão na cumbuca. Renan é que deve se explicar e angariar votos. b) Mesmo que se salve agora, Renan ainda tem 2 processos engatilhados. c) Lula tem bala na agulha para fazer o novo presidente do Senado. Renan está nas mãos do PT. Com o PT, Renan está salvo com 51 votos. Boa idéia!
06-Renan, o acuado:
Recebendo a extrema-unção em pé. Assim está Renan, hoje, um rascunho de senador. Ontem com seus aliados avaliou renunciar à presidência, vez que a sua situação se deteriora a cada dia. E vem aí a Veja no fim de semana. O presidente Temer do PMDB, fez chegar ao Planalto a informação de que o partido não associa o eventual infortúnio de Renan à relação que mantém com o governo. Temer adota uma posição cautelosa. Em público, diz que Renan deve ter um julgamento justo. Em privado, diz que as suspeitas não dizem respeito ao partido e que, em função da luz própria de Renan e da relevância do seu cargo, a crise não respinga no PMDB.
08-Renan, o insepulto:
Morreu e não sabe, diz o dito popular. Esse é Renan Calheiros. O que irá acontecer na votação em plenário ninguém sabe, mas saberão todos os senadores depois, quem votou contra ou a favor. E mesmo que consiga a absolvição, Renan será desnudado em mais dois processos por quebra de decoro parlamentar. A teoria conspiratória de que o alvo era Lula, e não ele, não deu certo e até a própria vítima inventada por imaginação, tão fértil quanto suas vacas ou a sua amante, afasta-se e lava as mãos. E o Senado quer, precisa ou merece passar por isso tudo?
07-Levantando o tapete da Infraero:
Em depoimento à CPI do Apagão Aéreo, Sérgio Gaudenzi, presidente da Infraero, revelou que uma quadrilha pode estar atuando dentro da estatal. Tido como tipo de homem que vai a fundo nas questões, Gaudenzi caiu de cabeça no trabalho e já viu que embaixo do tapete tem muita sujeiora. "Há indícios no Tribunal de Contas da União", contou. O afastamento de funcionários suspeitos de envolvimento nessas fraudes, acrescentou, depende de relatório da Controladoria Geral da União, controlada por seu amigo e conterrâneo Jorge Hage. Vem coisa feia por aí.
09-Oxigênio para o gasoduto:
Zé Carlos de Sá, coluna Banzeiros de hoje: Encontrei aqui por casa uma (possível) matéria paga sobre a atuação da Petrobrás na Amazônia, com o título "O desafio de produzir petróleo em plena floresta amazônica". Entre um auto-elogio e outro, a informação de que "a produção média de petróleo em Urucu (AM) é de 55 mil barris por dia, enquanto a de gás natural é de 10 milhões de metros cúbicos por dia". Como a revista, onde o texto está inserido, é de abril ou maio de 2006, e as pesquisas da região não pararam, estes números devem ser hoje muito maiores. A história de que o gás não dá para abastecer Manaus e Porto Velho é conversa fiada. Se dissessem que têm outras prioridades, seria mais honesto da parte deles. Valeu caro Zé.
10-Arapongagem explícita:
Em sua primeira entrevista à imprensa como diretor-geral da Polícia Federal, e apenas há dois dias no cargos, o delegado Luiz Fernando Corrêa, arranjou a primeira briga: disse ontem que é contrário à idéia de a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) ser autorizada a fazer escutas telefônicas, os famosos grampos. A proposta é defendida pelo delegado Paulo Lacerda, antecessor de Corrêa na PF, e que agora vai comandar a Abin e pelo que se supõe lá no STF, já em uso. Necessária para casos de espionagem e terrorismo, o perigo é que os grampos possam virar bisbilhotice pura da vida de cidadãos comuns.
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